Abraham Lucas foi a escolha preferida dos torcedores?

Os Seahawks continuaram o bom trabalho de reconstruir seu time. Depois de pegar o melhor LT disponível, um edge explosivo e para muitos o melhor RB da classe para o futuro, o time trouxe outra peça para sua OL. Abe Lucas era um dos melhores pass protectors da classe, juntamente com o próprio Charles Cross escolhido na primeira rodada.

Pick com selo Rapinas do Mar! Fizemos o draft report dele e cravamos:

Draft Report: Abraham Lucas, OT, Washington State

Análises da Classe dos Seahawks 2022:

Charles Cross será o pilar do futuro da OL de Seattle?

Boye Mafe conseguirá elevar o pass rush de Seattle?

Kenneth Walker vai quebrar a sina de RBs escolhidos cedo em Seattle?

Vamos lá!

Quem é Abraham Lucas?

Mais de 30 jogos como titular na carreira, todos como RT e velho conhecido de Seattle, por ter jogado em Washington State no college e no High School ter sido de colégio do mesmo estado. O esquema em que jogou lhe permitiu muitos snaps em proteção ao passe, onde pode refinar sua técnica com o passar dos anos. No entanto, a medida que lhe tornava um grande jogador no pass protection, o que esquema lhe deu pouca experiência para o jogo corrido “convencional”.

Os Seahawks sempre valorizaram a liderança como parte de sua avaliação preliminar. Isso não poderia ter sido mais evidente com o draft deste ano. Abraham Lucas, Boye Mafe, Coby Bryant e Bo Melton foram todos capitães de seus respectivos programas.

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Detalhe que ele prefere ser chamado de Abe.

Capacidade atlética

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Pete Carroll e o técnico de linha ofensiva Andy Dickerson foram vistos tendo grande interesse em um tablet antes de Lucas correr as 40 jardas em Indianápolis. Por uma boa razão: Lucas dominou o Combine. Seus drills foram os melhores entre os OLs. Seu nível de tamanho, atletismo e agilidade é raro.

Quais as implicações da demissão de Mike Solari?

Como a OL vai mudar com Andy Dickerson?

• 6’6;
• 315 libras;
• 4,92s nas 40 jardas;
• 1.69s no 10-yd split;
• 33 7/8 ” de braço;
• 7,25s no 3 cone drill;
• 4,40s short shuttle;
• 27″ vertical;
• 10’7″ de distância;
• 2.73 de TEF;

Em negrito os que estiveram acima de 96 de percentil.

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O nível de atletismo de Lucas estar disponível na terceira rodada, apesar de sua rica experiência em power-five como right tackle, fala com alguns pontos de interrogação em sua fita. Em termos de testes, porém, ele o esmagou.

Master em pass protection

Como esperado, proveniente de um ataque construído em torno de jogos de passe em volume, Lucas, com 6’6 de altura e 315 libras, se destacou em proteção ao longo de sua carreira na faculdade e entrará na NFL muito mais polido neste quesito. De acordo com o Pro Football Focus, ele só permitiu um sack em mais de 600 snaps de passe nas duas últimas temporadas enquanto jogava contra a competição de qualidade da Pac-12.

Segundo a PFF teve uma nota de 91 no último ano no pass block.

Pés em movimento

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Ele faz seu drop para trás com muita agilidade e de forma fácil. Mostrando o que os americanos gostam de chamar de nimble feet, e que Duane Brown era um mestre na execução. O defensor ameaça externamente e internamente, mas não tem nenhum espaço com o belo posicionamento de Lucas.

Raio-X: O interminável Duane Brown

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Ele consegue evitar esticar demais os braços e apenas controla seus bloqueios. Lucas complementa seu frame com agilidade para criar uma situação complicada para os pass rushers – que não podem engajar em seu corpo para atacar porque ele os segura, mas também não podem atacar a a ponta da linha com velocidade porque ele é rápido.

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Seu kick-slide é paciente e ele escolhe o momento certo para atacar. Lucas lida bem com tentativas de ataque internos pelos pass rushers.

Confronto contra Kayvon Thiboudeaux

Eu esperava que esse confronto fizesse com que ele tivesse ainda mais alto do que onde saiu.

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Ele não vai muito para trás no seu recuo, mas é atlético o suficiente para ser capaz de se manter com rushers de alta velocidade e contê-los. Muitos jogadores ficam apavorados ao enfrentar um jogador como Thibodeaux, que cedem tanto terreno depois do snap e provocam pressão. Eles estão jogando na defesa. Lucas é um OT que aposta em seu próprio perfil físico para vencer. Ele correu um short shuttle de 4.30s no SPARQ – um número incrível.

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Vê-lo controlar e controlar Kayvon Thibodeaux foi empolgante. Se mostra muito confortável operando no espaço, bloqueando 1v1 no pass-pro. Seu trabalho de pés para lidar com as stunts é incrível e ele os lê bem.

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KT tenta atacar com força, tentando passar por cima do tackle, mas seu recuo de pés para reestabelecer a base, faz com que ele mantenha em controle.

Trabalho de mãos/Leverage

Se houver uma área para Lucas melhorar ao proteger o QB, enquanto ele joga com o melhor equilíbrio e raramente é pego, sua colocação de mãos foi inconsistente durante todo o tempo. Na NFL, ele terá que fazer um trabalho melhor de acertar seus ataques com precisão ou pode ser vulnerável a counter moves, como spins e swins contra rushers experientes.

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Perceba que ele está bem posicionado, mas faz o contato com o defensor com os braços muito abertos. Isso faz com que das duas uma, ou ela cometa uma falta de segurada se manter as mãos, ou que seja batido, como foi aqui.

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Ele fica muito alto em sua postura. Precisaria ficar um pouco mais baixo e colocar as mãos de forma melhor. Erra o contato e perde feio neste snap.

Adaptação para o jogo corrido

Devido ao ataque em que jogou ao longo de sua carreira, Lucas não recebeu muitas oportunidades de bloquear para corrida e nunca jogou em uma stance de três pontos (uma das mãos no chão), então haverá um período de ajuste óbvio de transição para um ataque da NFL. Com isso dito, ele parecia confortável com a mão no chão e saindo dessa postura no Senior Bowl em Mobile e a equipe técnica não tem reservas sobre ele fazer essa adaptação, inclusive mostrando potencial no jogo corrido.

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Mais do que leverage ou força, seus ângulos precisam ser refinados de forma urgente.

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Apesar de seus traços atléticos, a mobilidade de Lucas não era tão aparente em seu tape de faculdade no jogo de corrida. Ele teve problemas para a execução de reach blocks, principalmente ao tentar alcançar um defensor em corridas de zona, e seu bloqueio de segundo nível provou não ser refinado com ângulos ruins para os LBs e safeties. Ele tem as habilidades de movimento para ser eficaz nesses conceitos, mas precisará trabalhar forte em sua técnica a esse respeito para vencer a batalha de ângulos e leverage no próximo nível.

Playbook 09 – Tipos de bloqueio

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Capacidade atlética está lá, o ângulo que é ruim.

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Quanto ao seu bloqueio nos conceitos de gap, Lucas embora ele não seja um bloqueador que vai empurrar seus adversários várias jardas para dentro do campo, de qualquer maneira, ele termina seus bloqueios no jogo de corrida com autoridade e irá levar seu oponente para o chão. A chave para ele se mudar para a NFL continuará a trabalhar no leverage, pois permanecer baixo ajudará sua eficácia e impedirá que os defensores fiquem embaixo de seus pads para levantá-lo.

Playbook 10 – Tipos de corrida

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Ele começa bem indo por baixo do defensor e mostrando força para afastá-lo. No entanto, ele não consegue manter a batalha de leverage favorável e permite que o defensor faça o tackle.

Resumo

Pontos Fortes: Pass Protection/Trabalho de pés

Pontos Fracos: Inexperiente no Run Blocking/Leverage

Projeção: Potencial RT titular

Veredito

Seattle teve uma boa temporada de Brandon Shell em 2020, mas isso não se repetiu em 2021. Muitas lesões e um nível mais baixo de produção fizeram com que Jake Curhan tivesse uma oportunidade e ele foi muito bem. Lucas tem ido bem nos treinos e vai lutar para conquistar a vaga, e Curhan vai vender caro, caso realmente perca a vaga, como esperado.

Eu sempre falo sobre profundidade nos setores. Hoje, ao perder um Lucas por exemplo, poderíamos ter um Curhan, e não um Cedric Ogbuehi ou Jamarco Jones, como outrora.

Go Hawks!