Raio-X: Fim de Festa.

É amigos…. Acabou. (Leia com a voz do Galvão). Todas as  nossas esperanças de ter um jogo de playoffs em pleno Lumen Field foram jogadas para o espaço. Com todos os retrinques de crueldade, Kyler Murray tinha a faca e o queijo na mão para vencer o Los Angeles Rams, quando em uma primeira pro goal, dentro da linha de dez jardas, o quarterback lançou a bola um pouco antes do necessário. A bola oval ricocheteou no capacete de Tre McBride e sobrou pra o ex-Seahawks Anehlko Witherspoon interceptar e garantir a vitória para a equipe californiana.

Mas….. aproximadamente vinte e quatro horas antes…. O Seattle Sehawks viajou até o Estado de Illinois, para entrar em campo no Soldier Field e enfrentar o Chicago Bears. Em um piores e mais depressivos jogos da história, eu não faço ideia como, mas conseguimos uma entre muitas aspas “””””””Vitória”””””””, por seis a três. Em uma partida que tenho certeza absoluta que todos nós comemoramos não a vitória, mas sim o final tão esperado.

Nesses Raio-X com clima fim de festa, eu te convido meu caro leitor, a uma reflexão bucólica, não só sobre o quê foi essa partida que acabou com o nosso emocional, mas também falaremos sobre o futuro, a final se essa temporada já acabou para nós, vamos nos concentrar nos próximos passos para uma dia chegar a glória do superbowl.

A Tristeza.

Pessoalmente não acho que exista palavra melhor para descrever a partida da última quinta-feira do que: TRISTEZA. Em primeiro momento até que existiu uma pequena e boa impressão inicial (Que pode ser vista na brilhante na narração de João e com comentário desse autor que vos fala, no Rasocast, no nosso canal do youtube) . Isso se deu principalmente a boa atuação do jogo corrido, as linha ofensiva se movimentou muito bem em espaço e abriu vários caminhos para Zach Charbonnet ganhar jardas com as pernas.

Também tivemos mais do intrigante Mc Intosh, um escolha de sétima rodada do draft passado, que até as lesões de Kennth Walker não vinha tendo muitas oportunidades, mas que com bons momentos nessas partidas, pode ter mais tempo de jogo pensando na temporada que vem.

Porém, tudo isso foi embora. Pelo resto do primeiro quarto, o segundo quarto inteiro, o terceiro quarto inteiro e o quarto inteiro foi apenas de grande agonia e frustação. Nem o jogo terrestre nem o jogo aéreo conseguiu se desenvolver minimamente. Você meu caro leitor sabe a última vez que o nosso ataque teve um ataque tão ruim? Eu lhe digo, dia cinco de Dezembro de dois mil e vinte três. Sabe contra quem foi a partida? Contra o Baltimore Ravens e por fim, sabe quem era o coordenador defensivo? Um tal de Mike Macdonald e com uma defesa recheada de jogadores Pro-Bowl e All-Pro. Situação muito diferente de um time  um em frangalhos que enfrentamos.

 

O Futuro/Esperança.

Como pelo segundo ano consecutivo não vamos ter um mísero jogo de pós temporada para chamarmos de nosso, está na hora de pensar um pouco mais na frente.

Em termos defensivos acho que estamos no caminho certo. Depois de um começo muito ruim, mas muito ruim mesmo, Mike Macdonald conseguiu ao poucos colocar sua identidade defensiva na unidade.

Para isso foi necessário medida completamente radicais como a troca de Jerome Baker por Enerst Jornes (Esse que foi provavelmente o melhor movimento de John Schneider  em muitos anos), e o corte de Tyrell Dotson, que até então era o líder da defesa. Para o futuro próximo, gostaria que a franquia investisse mais na posição de Edge Rusher. Nesse momentos não sabemos como será o desempenho de Uchena Nwosu depois de tantas lesões consecutivas, e eu sei que Boye Mafe e Derick Hall são bons jogadores, mas eu realmente não vejo eles sendo jogadores dominantes no futuro.

É importante lembrar que nosso principal apressador de passe na temporada, e discutivelmente melhor jogador de todo time, foi Leonard Willams. Um defensive tackle que vai iniciar a próxima temporada com trinta e um anos e a tendência é quê o seu nível venha caindo cada vez mais. No resto é esperar que Macdonald implemente cada vez mais seu esquema e principalmente, encontre com mais facilidade jogadores que se encaixem com ele como foi Tyrece Knight no draft desse ano.

Na parte ofensiva o buraco é infinitamente mais embaixo. Durante todo ano só tivemos um ponto positivo durante todo ano, e ele tem nome e sobrenome: Jaxon Smith-Njigba (Podemos falar também sobre a boa temporada de calouro de AJ Barner). Do meu ponto de vista serão necessárias mudanças estruturais profundas para conseguirmos um upgrade imediato ou pensando em um futuro mais distante. Em primeiro lugar, a partida contra o Chicago Bears foi o carimbo final na passagem de Ryan Grubb. Ele pode ser um coordenador ofensivo no futuro, mas nesse momento ele agora ele não consegue ter um bom nível para a NFL.

Depois o óbvio é investir em linha ofensiva, em todas as posições, realmente não acho que qualquer jogador nesse grupo tenha vaga garantida em 2025. Por fim, Geno Smith entrará no último ano de contrato, é o momento de tomar a decisão se seguiremos ou teremos outro nome na posição. Minha questão é: Precisamos de esperança! E quando falo esperança, estou falando de um QB jovem o qual poderíamos ter alguma expectativa para o futuro.

Não existe sentimento mais forte e perigoso a esperança. Mas se precisamos correr o risco da decepção para sonhar com um troféu, eu aceito o risco.

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