Oláááááááá torcedores malucos do Seattle Seahawks! Como estão vocês? Alguns dias já se passaram desde que o nosso gigante do pacífico noroeste entrou em campo no SoFi Stadium, para cumprir tabela em um jogo complemente preguiçoso contra o Los Angeles Rams. Do mais fundo canto do meu coração, nesses quase 10 anos seguindo de perto essa franquia, nunca fiquei tão entediado com uma partida. Nem nos tempos áureos do ataque simplório de Brian Schottenheimer, uma partida foi tão sonolenta, e tenho certeza que vocês aliais:
( Um pequeno parênteses aqui, notaram como nossos dois coordenadores ofensivos anteriores, Shane Waldron e o próprio Schottenheimer, após serem demitidos foram contrados para cuidar dos dois melhores prospectos do Draft dos últimos anos? Um foi ser o coordenador ofensivo de Caleb Willams e o outro foi o Quaterback coach de Trevor Lawrence. Curiosamente, nenhum dos jogadores que tinham muito talento bruto conseguiram se desenvolver no nível profissional não é mesmo? Por quê será não é mesmo?)
Depois dessa pequena interrupção, voltemos a programação normal. Sinceramente, acho que não vale a pena perder tempo nesse jogo que pessoalmente vou escolher apagar da minha memória. Nesse Raio-X vamos falar sobre a narrativa do momento, desde do seu inicio e também prospectar um pouco do futuro.
A queda de Grubb.
O inicio do relacionamento entre Seattle Seahawks e Ryan Grubb foi fantástico. O coordenador tinha acabado de levar a Universidade de Washington, que fica na região de Seattle para a final do campeonato nacional, em uma campanha histórica. Sob sua tutela ofensiva, aquela ataque explodiu, sendo inclusive considerado a melhor unidade do país. Michael Penix, Rome Odunze, Jalen McMillan, Troy Fautanu, Ja’Lyn Polk, não foram poucos jogadores daquele ataque que foram selecionado em posições altas no draft da NFL. O treinador principal da equipe Kalen DeBoer aceitou a proposta da Universidade de Alabama e deixou o Estado. Como era esperado seu braço ofensivo o acompanhou, Inclusive Grubb chegou a se apresentar para a imprensa de Alabama.
O tempo passou, os rumores foram surgindo que o coordenador ofensivo não estava tão dentro assim do projeto de DeBoer e que os Seahawks estavam bastante interessados em seus serviços. Até que em uma noite qualquer um fã fez o flagra: Estavam na mesa do bar Dino’s, John Schneider, Mike Macdonald e Ryan Grubb, aproveitando suas cervejas bem do lado do Virginia Mason Athletic Center. O desfecho era óbvio e logo tivemos o novo comandante ofensivo da franquia. O otimismo foi geral, porém as principais preocupações era justamente a capacidade do coordenador de transportar sua filosofia de jogo para um nível muito mais alto de competitividade.
Foi justamente aí o seu pecado. Parece que nada deu certo no ataque. Pessoalmente penso que Grubb tentou impor de mais sua filosofia vertical, em uma ataque cujo a linha ofensiva não era boa o suficiente pra isso. Seu esquema de jogo, foi logo percebido pelos comandantes defensivos adversários. E ele não teve capacidade de se adaptar jogo a jogo para tentar melhorar o ataque. Na verdade ele tentou algumas coisas: Como esquecer os mesmo Screens pra Jaxon Smith-Njigba para alivia a pressão na linha ofensiva? Ou das corridas por fora da linha para tentar usar a mobilidade dos Guards? Isso tudo ficou batido e o coordenador não conseguiu achar mais nenhuma alternativa.
A reconstrução.
Na segunda-feira negra, a notícia que todos já sabiam, foi confirmada. Pouco antes de Mike Macdonald conceder a sua tradicional entrevista ao podcast Seattle Sports no youtube, a demissão de Ryan Grubb foi relatada pela imprensa. A partir desse momento não adianta muito chorar pelo leite derramado, é preciso pensar no futuro e escolher o comandante do ataque é pelo menos cinquenta por cento do nosso sucesso futuro, ainda considerando que nosso técnico principal é na prática um coordenador defensivo e em primeiro momento não interferiu ativamente na fase ofensiva.
Sobre as nossas novas perspectivas Macdonald apresentou algumas pistas sobre. Inicialmente o Head Coach deixou claro que gosta de Grubb e o elogiou bastante. Sobre a demissão apenas se limitou a dizer que foi devido ao uma diferença de pensamento entre ele e o agora ex-coordenador. Aqui lembro a vocês leitores, que assim que o antigo comandante da defesa do Baltimore Ravens foi contratado pelo Seattle Seahawks, o primeiro nome especulado foi nada mais, nada menos que Arthur Smith, um total oposto em termos filosóficos ao técnico vindo de Washington. Talvez vejamos alguém mais próximo do primeiro sendo contratado.
Um nome que se pode ficar de olho é Dave Ragone, que foi coordenador ofensivo do Atlanta Falcons na gestão Smith, atualmente ele é quarterback coach do nosso rival Los Angeles Rams. Outra informação que pode reforçar o nome de Ragone é o fato que na mesmas entrevista Macdonald também falou que não necessariamente irá procurar alguém com experiência como play caller na liga. Outro nome que deve ser considerado é Tanner Engstrand, coordenador de passe aéreo do Detroit Lions, porém o mesmo será bastante requisitado e entre as possibilidades, ele pode acompanhar Ben Johnson que for se tornar head coach.
Por fim, nomes mais veteranos estão na mesa como Doug Peterson e Frank Reich. Infelizmente os nomes que mais me agradavam Brian Daboll e Shane Steichen vão continuar empregados em suas respectivas franquias.
Sejam quem for o escolhido, o ponto principal estar aliado com os objetivos de toda comissão técnica e do front oficie e principalmente é preciso considerar quem almejamos ver na posição de quarterback titular. Por hora Geno Smith é o nome, por hora…..