Raio-X: Lições da temporada e do Wild Card.

É torcedores do Seattle Seahawks, chegamos a o último Raio-X da temporada (Solta os violinistas do titanic tocando enquanto o o navio está afundando. Foi uma honra estar aqui com vocês meu caros leitores, nessas semas todas, desde de Setembro de 2024, até a metade de Janeiro do ano seguinte estivemos aqui sempre informando e opinando nas principais narrativas da nossa tão amada franquia. Para fechar ano por que não fazer um apanhado rápido não só de toda nossa temporada temporada, mas também analisar o quê as partidas do Wild Card podem nos dizer sobre competir pelo os Playoffs e finalmente voltar a levantar o tão sonhado troféu Vince Lombardi.

Diferença entre bom e ótimo.

Quem sentou no sábado e no domingo para assistir com a mínima atenção, os jogos entre Baltimore Ravens contra Pittsburgh Steelers e Buffalo Bills contra o Denver Broncos percebeu um padrão bem óbvio entre esses dois embates: Nenhum desses confrontos foi competitivo. Foram triunfos suas bem fáceis para os seus respectivos vencedores, que inclusive permitiram tirar um pouco o pé do acelerador. Mas aqui entre nós, nem Steelers e Broncos são times ruins certo? Eu mesmo respondo meu caro leitor, totalmente correto. Mas sabe o que esses dois times não são? Ótimos! São equipes formadas por bom jogadores, que tem talento em vários posições de ambos os lados da bola, porém falta algo. Falta aquela talento especial, capaz de tirar uma jogada da cartola quando menos se espera, capaz de carregar seus todos os seus companheiros por todos os quatro quarto. Não ter esse tipo de jogador separa uma franquia que busca ir para playoffs e outra que quer o Super Bowl.

Agora uma pergunta para uma reflexão: Vale a pena ir para a fase mata a mata assim? Vale a pena ir para um jogo eliminatório já sabendo que suas chances de vitória são remotas? Existe realmente vantagem disso? Piorar consideravelmente sua posição do draft em busca de um milagre? A lição que fica para nós é: Sempre temos que buscar ser ótimos, não vale a pena ser bom, nunca será o suficiente.

Mudanças rápidas são necessárias.

Não há dúvidas que a maior narrativa que nos pegou de surpresa durante a nossa temporada do quê a reformulação no grupo de Linebackers. A dupla formada por Tyrell Dotson e Jerome Baker foram trazidos na free agent para assumirem a titularidade na defesa, ambos eram jogadores experientes que já tinham boas referencias na liga. Logo no início da temporada as sensações já estavam começando a ficar ruim. O ponto mais críticos entre as piores elementos eram sem dúvida a contenção ao jogo corrido. A defesa ia aos poucos se afundando em jardas e jardas tomas, foi nesse momento que em uma espaço de duas semanas tudo mudou. Primeiro foi feita a troca de Baker por Ernest Jones IV, nas semanas seguintes Tyrell Dotson foi cortado do absolutamente nada. Nosso treinador princioal soltou, o que pra mim é a frase mais marcante da temporada para o Seattle Seahawks “Se você não consegue defender a corrida, você não pode jogar como linebacker”.

A mudanças que em primeiro momento foram drásticas, deram certo. Todas defesa mudou da água para o vinho. Com apenas essas duas mudanças a unidade teve um salto gigantesco de desempenho. O quê isso nos ensina? Não precisa ter medo da mudança, se não estiver dando certo, muda. Só não dá é pra insistir em algo que claramente não está dando certo, por um tempo indeterminado.

Free agent precisa ser melhor.

Já foi tema aqui no site e em vídeos também, o quão as últimas free agent de 2024 do Seattle Seahawks foram terríveis. A troca por Sam Howell, as contratações de Dotson, Baker, Jenkins, Pharao Brown, Nick Harris, George Fant. Nenhum desse jogadores citados acima foi minimamente útil. Não dá pra você errar tanto em um período tão importante da temporada, é jogar todo um planejamento para o draft e para a temporada totalmente fora. Talvez seja a hora de investir mais em alguns nomes mais certeiros. Assim você garante pelo menos que sua franquia passou pelo período de contratações com um titular garantido.

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