Falaaa torcedores do Seattle Seahawks!!!
Finalmente depois de quase perdermos a cabeça na primeira semana, conseguimos voltar aos caminhos das vitórias! Em um jogo que pode ser definido no mínimo como bizarro, atravessamos um país, ou seja, mais de 3400 quilômetros (Em um voo de mais de cinco horas), para vencer o Pittsburgh Steelers por 31×14.
Vencedores e Perdedores: Pós Semana 2 da temporada 2025
Em um jogo em que a defesa que desempenhou muito bem, e o ataque que demorou a engrenar, mas que no segundo tempo fluiu bem melhor do que na primeira partida
Pós Jogo Seattle Seahawks 31 x 17 Pittsburgh Steelers [Week 2 2025]
Dividir para conquistar.
Every Single Seahawks Receiver had more yards than DK Metcalf 😭😭😭😭 pic.twitter.com/mBQQMH9mU3
— jah (@jahinterlude) September 14, 2025
Muitas vezes, o futebol americano é comparado com uma guerra, ou com atividade militares. Tal fato não é mera coincidência, pois na realidade existem similaridades que podem ser facilmente percebidas. O que vem primeiramente na cabeça são as estratégias que devem ser planejados tanto para a defesa tanto para o ataque, mas também podemos considerar as unidades que podem ser comparados contra os regimentos dos exércitos.
Para esses regimentos e unidades funcionarem é preciso muito trabalho coordenado de ambas as partes para tudo estar funcionando perfeitamente. Outro ponto importante de comparação é o principio da conquista de território que é base fundamental do futebol americano, a final toda unidade ofensiva de uma franquia da NFL, tem como objetivos avançar no campo para chegar até o final e assim “Conquistar o campo inteiro” e enquanto isso a defesa tenta impedir o avanço.
Como última comparação temos a frase do título. “Dividir para conquistar” já foi usado por diversas personalidades/ e conquistadores da história. Júlio Cesar, grande general e ditador romano, utilizou as exata mesmas palavras em seu livro “De Bello Gallico”, que retrata a conquista da Gália. Mas depois de toda essa introdução histórica, como isso afeta Seattle Seahawks? Bem, muito simples pequeno gafanhoto! Contra o San Francisco 49ers Sam Darnold teve 150 jardas, dessas jardas 124 foram para Jaxon Smith-Njigba (82,6%). Com um ataque tanto unidimensional, é muito difícil conseguir conquistar o território com o ataque. É necessário dividir para conquistar.
Na partida do último domingo, conseguirmos colocar em prova a frase de César. Contra o Pittsburgh Steelers tivemos seis jogadores com pelo menos uma recepção. Desses seis, cinco tiveram pelo menos vinte jardas (Jaxon Smith-Njigba, Cooper Kupp, AJ Barner, Tory Horton e Elijah Arroyo). Obviamente JSN foi o líder tanto de jardas quanto de recepções, porque simplesmente ele é o melhor jogador do ataque, mas isso não significa que ele é único. Podemos ao mesmo tempo ter Kupp ganhando jardas importantes no meio do campo, Horton recebendo para touchdown e JSN queimando Jalen Ramsey para praticamente selar o jogo. Tudo isso pode funcionar ao mesmo tempo, é preciso estratégia para vencer, é preciso dividir para conquistar.
Legion of Who?
Historicamente, o Seattle Seahawks é conhecido por ter grandes defensive backs, Kenny Easley, Marcus Trufant, Richard Sherman, Earl Thomas e Kam Chancellor, esses três último como todos nos sabemos formaram a Legion of Boom. Mas, o que não se fala muito sobre é como tivemos linha defensivas excelentes. A legion of boom por exemplo tinha pra combate o jogo terrestre, Cliff Avril, Michael Bennet , Chris Clemons, Bruce Irvin e Brandon Mebane.
Esses jogadores podem não ter nome, principalmente se considerarmos toda a história da liga, mas durante o seu tempo eles tiveram certo destaque pela sua disciplina pelo seu no motor no jogo e sua principalmente pela sua eficiência. A grande verdade é que sem essa lista de jogadores citados acima, para pressionar os quarterbacks os camisa #25, #29 e #31 (Essa última é um ABSURDO não está aposentada até agora, e ter a desonra de ser usada por jogadores com DJ Dallas) teriam muita dificuldade para entrarem na histórias e nos nossos corações.
Em 2025, podemos ter uma situação similar, excluindo Leonard Williams que já foi pro bowler (Mas é muito subestimado) não se fala ao redor em nenhum outro nome da linha defensiva do nosso gigante do pacífico noroeste. Os nomes mais comentados são justamente da secundária como: Devon Witherspoon, Tariq Woolen, Julian Love, ou até mesmo os linebackers Ernest Jones e Tyrice Knigt, mas que tal um pouco de atenção para a nossa linha defensiva?
Tanto Boye Mafe quanto Derick Hall foram escolhas altas de segunda rodada, saídos respectivamente das Universidade de Minesota e de Auburn, ambos seniors (Passaram os quatro anos na faculdade), chegaram com a expectativa de serem edges dominantes. Passados algumas temporadas dos dois na liga já é possível afirmar que toda a expectativa gerada é difícil de se realizar, mas tal fato não é neceseciariamente ruim.
Mafe vem evoluindo gradativamente a cada ano, e Hall já se provou ser um jogador muito útil tanto apresando o passe quanto defendendo a corrida, os dois somados com a volta de Uchenna Nwousu, os bons dois jogos do veterano DeMarcus Lawrence, e o interior da linha potente com o já citado Leo Willams, Byron Murphy e Jarran Reed vêm sendo o ponto forte da defesa nesse inicio de temporada. A prova disso é que atualmente somos o segundo time que mais pressionou os quarterbacks adversário e o melhor, sem precisa mandar blitz para isso. No fim, não importa muito os nomes que vão estar ali o importante é como eles vão jogar.
Recuperação.
Foi duro perder na primeira semana e ver todos os nossos rivais da NFC Oeste vencerem na rodada. Na segunda semana, o San Francisco venceu o fraco New Orleans Saints (Nosso próximo adversário) com um quarterback reserva e um caminhão de lesões, o Los Angeles Rams amassou o Teneesse Titans do calouro Cam Ward e nosso amado Tyler Lockett fora de casa. Já o Arizona Cardinals, passou certas dificuldades contra o também fraco Carolina Panthers, com direito a ceder uma recuperação de onside kick, mas no final conseguiu a vitória.
Todos os nossos rivais diretos vencerem duas partidas (2-0), com isso a vitória contra Pittsburgh se tornou ainda mais importante. Imagina já na semana 3 da temporada, estar dois jogos atrás de TODOS os times da divisão? Seria um prejuízo duro de reverter tanto na tabela quanto psicologicamente, logo no começo da temporada. Vencer significa continuar na briga dentro da divisão, pro futuro não chegar vida ou morte nas partidas contra os nossos adversários mas próximos depende de nós fazermos o dever de casa contras as franquias de outras divisões e da outra conferencia.
Que bom que dessa vez conseguimos.
[…] Raio-X: Alívio. […]