Como foram os calouros da classe de 2022?

Já fizemos o recap do draft logo após a escolha. Apesar de encorajador, precisávamos esperar o ano para confirmar se o draft de Seattle seria tão bom na prática quanto foi no papel. Mesmo no melhor draft da era PC/JS desde de 2012, eles ainda acharam maneiras de se sabotarem. Alguns dos “erros” que falaremos aqui, foram tiros no próprio pé que Seattle deu.

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Recap do Draft 2022 do Seattle Seahawks

Vamos lá

LT Charles Cross, #9 geral do 1º round

A escolha de Charles Cross foi aquela…deu para ficar super animado? Não. Mas foi para quebrar a tv? Longe disso. Cross era um prospecto com poucos jogos na carreira, já que se declarou sendo apenas Redshirt Sophomore. E o que vimos dele, não surpreendeu. Vários jogos com sua boa técnica de pass protection, e outros em que podíamos ver sua inexperiência com as dores de crescimento esperadas (incluindo muitas faltas).

Talvez o maior ponto de atenção para seu jogo, seja seu trabalho em corridas. Se comparar do college para NFL e durante cada partida, não foi visível uma melhora aparente.

Charles Cross será o pilar do futuro da OL de Seattle?

Nota: OK

EDGE Boye Mafe, #40 geral do 2º round

Mafe foi um achado para Seattle. Teve um ano de Senior muito bom e testou bem demais no combine. Com isso, a ideia era que ele poderia ser uma escolha de final de primeira rodada. Seattle é presentado com ele caindo no seu colo na 40. No entanto, o time começou o ano com Uchenna Nwosu e Darrell Taylor. Nada de novo, mas com o passar dos jogos, vimos Taylor jogar MUITO mal.

Seria a hora de Mafe, certo?

O problema é que Seattle não fez isso. O time, em toda sua genialidade, preferiu trazer um aposentado, Bruce Irvin, para pegar snaps de titular. Com isso o desenvolvimento e as chances de Mafe foram por água abaixo. Durante várias vezes na temporada os técnicos foram indagados sobre isso, disseram que iriam mudar e não o fizeram.

Agora temos um cara que não foi testado como deveria e seguimos com uma dúvida para 2023 de quem será o jogador ao lado oposto de Nwosu.

Boye Mafe conseguirá elevar o pass rush de Seattle?

Nota: Tinha que receber mais chances

RB Ken Walker, #41 geral do 2º round

Uma das escolhas que mais gerou desconfiança. Porém, com o corte de Chris Carson devido a lesão, sua escolha foi ganhando cada vez mais valor. Durante o ano, também perdemos Rashaad Penny, que tornou Walker o RB1. Ele chegou até a ganhar força para ser o OROY, mas muitas lesões e inconsistência da OL ele viu sua produção cair.

O principal ponto foi que sua visão foi colocado em jogo durante as partidas. Por vezes ele aprendeu que a facilidade que tinha no college para conseguir grandes jogadas, não iria se repetir na NFL com defensores mais talentosos. Ainda assim, segue sendo um grande ativo para o futuro.

Kenneth Walker vai quebrar a sina de RBs escolhidos cedo em Seattle?

Nota: OROY Moral

RT Abe Lucas, #72 geral do 3º round

Potencial para fazer uma grande dupla por anos. Lucas mostrou no college um trabalho no jogo corrido muito melhor do que fazia no college. Porém, sofreu com a técnica em pass protection e oscilou, assim como esperado. Algumas faltas foram bem duras e negaram grandes avanços para o ataque. E em certo ponto ele chegou a ser um dos OTs novatos que mais havia cedido sacks.

No geral, o que ele nos mostrou é que podemos esperar um salto de produção junto com Cross para o próximo ano.

Abraham Lucas foi a escolha preferida dos torcedores?

Nota: Bom

CB Coby Bryant, #109 geral do 4º round

Seattle havia escolhido o vencedor de melhor DB do college. Sua capacidade de roubar bolas nos Bearcats chamou minha atenção. Porém, ele não foi colocado para jogar na lateral e sim como nickel, numa função que ele nunca havia jogado na vida. Ele até tinha habilidades contra o jogo corrido e como blitzer. Contudo, problemas de mudança de direção eram evidentes no seu tape e ficaram amostra contra WRs ágeis.

Talvez você não tenha sentido seu nível de jogo, pelo fato da chuva de fumbles que ele forçou. Chegou a liderar a liga durante um bom tempo no quesito. Mas quando o quesito era cobertura, ele mostrava dificuldades e teve poucos snaps bons no ano. Projetar seu futuro é complicado e no momento não nos dá esperança.

Coby Bryant vai reviver os momentos dos seus ídolos?

Nota: Abaixo da média

CB Tariq Woolen, #153 geral do 5º round

A sensação do combine. Um jogador que treinou bastante suas interceptações e vimos o resultado em campo, liderando a liga em INTs. Também merecia o prêmio de DROY, mas como não foi escolha de primeira rodada, nem joga em NY, ele não ganhou. Foi o melhor achado em meio a uma defesa pífia.

Até onde as semelhanças entre Tariq Woolen e Richard Sherman chegarão?

Nota: Excelente

EDGE Tyreke Smith, #158 geral do 5º round

As lesões foram um grande problema na carreira de Smith no college. Novamente apareceram e tiraram ele da sua primeira temporada na NFL.

Tyreke Smith pode finalmente brilhar?

Nota: N/A

WR Bo Melton, #229 geral do 7º round

Infelizmente não teve chances e terminou o ano saindo do time de treinos. Era um jogador que merecia mais chances que Penny Hart por exemplo. Mas como falamos da franquia disfuncional Seattle Seahawks ele não as teve.

Bo Melton, o Tyler Lockett 2.0?

Nota: N/A

WR Dareke Young, #233 geral do 7º round

Um monstro atlético que precisa de refino. Outro dessa classe que não teve chances. E houve momentos para isso. Contra os Chiefs ele não teve NENHUM alvo e poucos snaps, mesmo num jogo que Tyler Lockett estava fora, Marquise Goodwin se machucou, e DK teve câimbras. Preferiram dar mais oportunidades para o bust Laquon Treadwell.

Dareke Young vai ficar nos 53 finais?

Nota: Ansioso pelo ano 2

Forever a 12s!

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