Como os novatos de Seattle tem jogado até agora?

Posted on by Alexandre Castro

Não estaremos passando vereditos aqui, mas com seis semanas de temporada regular, vamos analisar como a nossa classe de draft tem vindo até aqui. Ao final do ano, revisitaremos tanto esse post como o do recap, bem como analisaremos de forma geral tanto o desempenho de draft como da FA.

Recap do Draft 2020 de Seattle

Let’s vamos!

Jordyn Brooks, LB

Brooks não foi de longe a escolha que um torcedor de Seattle queria para o time. Entretanto, depois de uma enxurrada de entrevistas, textos e vídeos, alguns torcedores se permitiram a esperar algo bom do novato. Ele foi colocado em campo em situações óbvias de passe no lugar de Wright, algo que não esperava para esse começo de carreira, a não ser que o veterano já estivesse sem condições.

Passou os jogos sem fazer nada de grandioso, nem nenhuma besteira. Na semana 2, com a lesão de Irvin, o time chegou a colocá-lo como um DE, tentando explorar sua velocidade, mas sem grandes resultados. Essa movimentação veio devido a lesão de Irvin, e com essa lesão era a chance de Brooks estar mais em campo. Daí vem a semana 3 e ele tem uma lesão no joelho quase que no começo do jogo, retardando mais uma vez as expectativas em cima dele.

Por que Seattle escolheu o Jordyn Brooks?

Claro que é pouco tempo para se avaliar, mas a cobrança em uma primeira rodada é maior que no resto, principalmente tendo como seus antecessores, Collier e Penny.

Darrell Taylor, DE

Quem acompanha o blog sabe que até esperava um jogador com certo teto e poderia ajudar no futuro, no entanto, nunca gostei da troca quase que “desesperada” do time para subir e pegá-lo. Era o cara que mais estava ansioso para ver em campo, o que torna a decepção maior ainda. O time de Seattle tinha batido no peito para comemorar a escolha dizendo que era um dos poucos times que tinha avaliado Taylor clinicamente, de forma que o time tinha pensado até em escolher o jogador na primeira rodada (o que seria outro absurdo).

[Vídeo] Análise BSBR – Darrell Taylor é a solução para o pass rush de Seattle?

Darrell Taylor pode ser o novo LEO de Seattle?

Aí vai nota baixa para os dois, isso mesmo, para a escolha, já que ele era cara de fim de dia 2, começo de dia 3 (se saudável) e nota 0 para o departamento médico/físico de Seattle. Depois da vergonha que passamos ao ver Fluker sendo “massacrado” pela forma que chegou nos Ravens com pouca massa magra e muita gordura corporal, o time avaliou de forma absurdamente errada o DE.

Disseram que ele estaria pronto para o camp dos rookies sem grandes problemas. Ele não ficou pronto. Veio o camp, ele estaria disponível…só que não. Depois ele pegaria as últimas duas semanas, também NÃO. Agora o risco é dele perder todo o ano, já que, ainda que seja ativado, vai sofrer com falta de treinos e para pegar o ritmo só Deus sabe. Ou seja, demos uma terceira e segunda rodada num cara para uma posição que precisamos HOJE para só contar com ele ano que vem.

Ele teve que colocar um pino de titânio na perna, cirurgia complicada e de recuperação muito difícil. O time deveria saber disso, agora que ele começou a fazer trabalho de corrida e com peso, mas ainda nem trabalhos de agilidade pode fazer. Um movimento em falso nessa recuperação e ele volta para a estaca zero da cicatrização do pino e sua junção ao osso.

Damien Lewis, OG

Depois da saída de Fluker, sua presença ficou ainda mais importante. Durante todo o camp ele foi bastante elogiado. No primeiro jogo ele teve um grande embate, contra Grady Jarrett e alternou em momentos bons e momentos ruins. Ainda precisa segurar a quantidade de faltas cometidas, bem como a proteção ao passe que era seu principal ponto ao ser escolhido. Ele é extremamente forte e impositivo dentro de campo, mesmo não fazendo jogos perfeitos essa identidade ele tem imposto. Tanto com boa ancoragem para resistir aos movimentos de força, como empurrando os amiguinhos no jogo corrido.

Damien Lewis, vai substituir Fluker a altura?

[Vídeo] Analise BSBR – Com Damien Lewis, Russell Wilson fica mais protegido?

Colby Parkinson, TE

Outro cara que poderia ajudar, apesar de tantos TEs no elenco. Ele foi escolhido junto com DJ Reed para serem os primeiros a voltarem da lista de NFI. O ataque do time tem sido devagar com os TEs usados no time até agora. O time ainda tem 3 semanas para decidir se vai ativar o jogador ou se vai deixar ele na IR.

Como o ataque vai usar tantos Tigh Ends?

Colby Parkinson é uma arma na redzone!

[Vídeo] Análise BSBR – Como Seattle pode aproveitar Colby Parkinson em meio a tantos tight ends no elenco?

Deejay Dallas, RB

Todos sabem que eu não fui fã da escolha, apesar de todos os elogios recebidos no camp. Eu tinha pelo menos uns 6 ou 7 RBs a frente dele para serem escolhidos na frente dele. O resultado é tanto, que mesmo com Hyde fora de campo, ele nem chegou a alinhar com o ataque contra os Vikings. Vale lembrar que esse ano acaba o contrato de Hyde, Carson e Penny, o comentarista de NBA vem de lesão, sem previsão até agora.

Carson: Renovar ou não renovar, eis a questão

Como maximizar a produção do jogo corrido de Seattle?

[Vídeo] Análise BSBR – DeeJay Dallas pode trazer mais versatilidade no jogo corrido?

DeeJay Dallas será um Prosise que deu certo?

Alton Robinson, DE

Depois de INEXPLICAVELMENTE ficar inativo nos dois primeiros jogos, tem feito boas jogadas. Contra Dallas teve o sack, 1 TFL, pegou jet sweep e tudo mais. Contra os Dolphins trabalhou bem marcando o jogo corrido, lembrando o melhor estilo de Cliff Arvil. Com a situação de Taylor tão ruim e Seattle tão imóvel na busca por um DE, ele fica sendo nossa esperança.

[Vídeo] Análise BSBR – Alton Robinson é uma adição muito interessante na rotação de rotação de pass rushers?

Alton Robinson pode surpreender na rotação?

Freddie Swain, WR

Esse cara pode ter surpreendido alguns, mas quem viu ele em Florida não. O WR não é de primeira prateleira é claro, mas é um jogador para situações específicas e jogadas diferentes. Depois de lutar com lesões no começo do camp, ele veio aparecendo em todos os jogos. Após marcar seu primeiro TD contra os Pats, ele forçou faltas contra a defesa dos Cowboys e continuou aparecendo no time. Ele não é um nome de peso, mas é um cara bem útil, principalmente por ser inesperado.

O que Freddie Swain pode agregar ao time?

Stephen Sullivan, WR/TE/DE/Vendedor  de Hinode e Tekpix/Segurança do Anão do TerraSamba/Waterboy/Presidente do Vasco?

O cara era WR em LSU, no seu último ano, depois da semana 3, mudou para TE. Daí Seattle usa duas escolhas para pegá-lo como WR. Ao apresentar o jogador no camp, Carroll falou que ele seria TE. Depois de ir para o time de treinos, o time fez mais uma mudança com ele. Colocou ele como TE e DE, posição que ele não jogava desde a época do college. Agora fica até difícil de projetar o que acontecerá com ele, porque nem posição específica ele tem.

Por que o time voltou ao draft para pegar Stephen Sullivan?

A volta de um velho conhecido, Antonio Brown e lesões

Go Hawks!

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