Hoje, 10 de outubro, é aniversário de Geno Smith, quarterback que marcou um capítulo polêmico na história recente do Seattle Seahawks.
Draftado em 2013 pelo New York Jets, Geno chegou à NFL cercado de expectativas — mobilidade, braço forte e confiança acima da média. Mas o que se viu nos primeiros anos foi uma carreira irregular, marcada por interceptações em momentos críticos e dificuldades em manter a titularidade. Depois de passagens discretas por Giants e Chargers, ele desembarcou em Seattle em 2019, inicialmente como reserva de Russell Wilson.
Quando assumiu o comando do ataque em 2022, poucos apostavam nele. E de fato, o início surpreendeu: completou 70% dos passes, lançou para mais de 4.000 jardas e 30 touchdowns, liderando o time aos playoffs e conquistando o título de Comeback Player of the Year.
Mas a boa fase não se sustentou.
Nos dois anos seguintes, Geno Smith foi símbolo da inconsistência ofensiva dos Seahawks — estatísticas sólidas, mas pouca entrega nos momentos que definem uma temporada. Em diversos jogos-chave, o ataque travou sob sua liderança. Geno acumulou bons números em partidas sem peso, mas falhou justamente quando o time mais precisou de um quarterback capaz de decidir.
Entre as críticas recorrentes da torcida, estão a falta de liderança emocional, o excesso de passes seguros e a dificuldade de improvisar sob pressão — características que contrastam fortemente com o perfil de seu antecessor Russel Wilson.
Hoje, fora de Seattle, sua passagem é lembrada com certa frieza: bons números, poucos grandes feitos. Foi um quarterback que manteve o time competitivo, mas raramente inspirou confiança de que pudesse levá-lo além.
Por respeito à dedicação e profissionalismo, fica o registro: obrigado pelos serviços prestados, Geno Smith.
Mas, para muitos torcedores, o sentimento predominante é de alívio pela renovação — e de esperança de que o próximo capítulo da franquia traga o brilho que faltou nos anos em que ele esteve no comando.