Seattle, 23 de setembro de 2018 – O Lumen Field (então CenturyLink Field) foi palco de um triunfo emblemático para o Seattle Seahawks. A vitória por 24 a 13 sobre o Dallas Cowboys não apenas encerrou uma sequência inicial de duas derrotas na temporada, mas também representou um marco de superação em um momento de renovação para a franquia.
Um time em reconstrução
A temporada de 2018 começou com dúvidas para Seattle. A lendária Legion of Boom já não existia como antes: Richard Sherman havia deixado a equipe, Kam Chancellor estava aposentado e Earl Thomas vinha de uma recuperação de lesão. As duas derrotas nas primeiras rodadas aumentavam a pressão. O duelo contra Dallas, portanto, assumiu contornos de “jogo de afirmação” para o técnico Pete Carroll.
Domínio do primeiro tempo
Logo no início, a equipe mostrou a que veio. No segundo quarto, Russell Wilson abriu o placar com um passe de 16 jardas para Jaron Brown. Pouco depois, uma jogada de impacto: Wilson conectou com Tyler Lockett em um passe longo de 52 jardas, levando a torcida à explosão. O intervalo chegou com o placar de 17 a 3, refletindo um ataque eficiente e uma defesa que recuperava a confiança.
Carson fecha a conta
O terceiro quarto manteve o equilíbrio, mas, no início do último período, Chris Carson correu para um touchdown de 5 jardas, praticamente definindo o confronto. Dallas tentou reagir, mas encontrou uma defesa sólida, liderada por Earl Thomas, que brilhou com duas interceptações sobre Dak Prescott.
Estatísticas e destaques
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Russell Wilson: dois touchdowns, comando seguro do ataque e controle do relógio.
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Chris Carson: mais de 100 jardas corridas e o touchdown que consolidou a vitória.
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Tyler Lockett: recepção longa decisiva, símbolo do jogo aéreo explosivo.
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Earl Thomas: duas interceptações fundamentais, lembrando seus tempos de glória.
Significado para a temporada
Além de evitar um início de 0-3, a vitória reforçou a força de jogar em casa. Foi a décima vitória seguida em abertura de temporada no CenturyLink Field, confirmando o estádio como um dos mais intimidadores da NFL.
Mais que estatística, aquele 23 de setembro ficou como a prova de que Seattle poderia se reinventar. O jogo mostrou que, mesmo após a era Legion of Boom, os Seahawks continuavam capazes de unir uma defesa agressiva a um ataque eficiente — combinação que garantiria a classificação para os playoffs ao final daquela temporada