Ontem começou o draft e o time de Seattle tinha duas escolhas na primeira rodada, depois de muita expectativa o time draftou o jogador de linha defensiva de TCU L.J. Collier na escolha 29.
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Na escolha 21, depois de muito expectativa o Seattle fez o que sempre faz, trade down. Mandou a escolha 21 para os Packers em troca da escolha 30, e duas escolhas de quarta rodada. Chegando na 29, o time trocou a 30 para os Giants em troca da escolha de segunda rodada, quarta e quinta. Ou seja,o time começou a semana com 4 escolhas, agora temos 9 (R2 37, R3 92, R4 114, R4 118, R4 124, R4 132, R5 142, R5 159), e ainda seria possível um trade down, o que na realidade é muito bom, tendo em vista a capacidade de achar ótimos a talentos nas rodadas finais.
Bom e com a 29 o time escolhe Collier, jogador que tem 6’2” (1,88m) e 283lbs (128kg), e conquistou em TCU 82 tackles, 20.5 para perda de jardas, 14.5 sacks e 1 interceptação. A escolha levantou muita críticas. Em minha opinião foi um Penny 2.0.
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Ele é um jogador que nos treinos do Senior Bowl chamou muita atenção, mas com o combine ruim, acabou caindo. Um jogador que provavelmente estaria disponível na 37. Seus números atléticos eram ruins, indo totalmente no sentido contrário de TODAS as escolhas de DE’s que Seattle já fez. No tape dele não vemos um falta de atleticismo tão grande, mas por exemplo, não vejo um teto alto para ele. Green foi escolhido ano passado, e com sua idade (20 anos quando foi draftado) e toda sua capacidade atlética pode atingir um nível muito alto.
Entretanto o time esteve em contato com Collier basicamente em todas as oportunidades: Combine, Senior e visitas. Talvez a tentativa do time seja substituir Bennett, um DE que apressa o passe e é muito forte no jogo corrido. Bem, sendo uma boa escolha ou não, vamos ver alguns lances dele, o jogador #91.
Aqui a agilidade dele fica em evidência, um giro bem lento e acaba tendo um pouco de sorte que o corredor vai na sua lane.
Ele fazendo o bullrush, que é um movimento basicamente de empurrar o adversário, é uma grande ameaça, aqui dois jogadores de linha não conseguem pará-lo.
Aqui o céu e o inferno. Quando o QB se move ele não mostra agilidade e mudança de direção e acaba caindo. Mas como ponto positivo, não desiste da jogada e acaba finalizando a jogada.
O trabalho das mãos dele é bom, sabe empurrar e deixar o braço livre para fazer tackles, tanto em corrida, como em sacks, aqui consegue conquistar mais um.
Aqui temos todo seu repertório, uso de mãos, força e foco (e fé haha). Essas armas o fizeram um dos que mais gerou pressão em 2018. Vamos compará-lo com outros prospectos de topo:
Montez Sweat — 20.2%
Brian Burns — 19.7%
L.J. Collier — 19.2%
E em quantidade de pressões compará-lo com jogadores em tese mais ágeis que ele:
Josh Allen — 57
Clelin Ferrell — 56
L.J. Collier — 54
Chase Winovich — 53
Montez Sweat — 48
São bons números, só que ele só teve esse ano que “explodiu” o resto da sua carreira não teve sempre essas estatísticas. Esperamos que continue se desenvolvendo, a disputa pela vaga deixada por Clark vai ser intensa nesse trainning camp.
Bons nomes ainda disponíveis, tendo em vista que no dia 2 o time deve investir em WR e DB, seria perfeito Gardner ou Murphy para DB e McLaurin ou Campbell para WR:
- Trysten Hill (DT, UCF)
- Chase Winovich (EDGE, Michigan)
- Juan Thornhill (S, Virginia)
- Chauncey Gardner-Johnson (S, Florida)
- Terry McLaurin (WR, Ohio State)
- Parris Campbell (WR, Ohio State)
- Jaylon Ferguson (DE, Louisiana Tech)
- Byron Murphy (CB, Washington)
- Oshane Ximines (EDGE, Old Dominion)
- Nasir Adderley
Vamos seguir acompanhando o draft lá no Twitter, segue a gente lá!
Go Hawks!