“Eu estou aqui há muito tempo, e creio que não estaria se não tivesse Russell Wilson”. Assim começou a entrevista de Pete Carroll depois da derrota contra os Saints. O que não é novidade para ninguém, foi interessante ver Carroll assumir isso publicamente.
New Orleans Saints 13 x 10 Seattle Seahawks
Eu fico muito triste, ao ver torcedores de hoje tecerem críticas pesadas ao Carroll, e até eu mesmo me coloco nessa situação. É triste ver um cara que levou a franquia a um grande sucesso, sair do lado de herói, para o lado de vilão. Pete Carroll já tem 70 anos poderia estar só curtindo os frutos do seu trabalho, mas sua insistência vem a um alto preço. Preço esse que seria a certeza de não poder existir um 2022 para Seattle com Russell Wilson, Pete Carroll e John Schneider na franquia.
Gerenciamento de Jogo
Se você começou a torcer pelos Seahawks na Era Carrroll, nunca viu o time ir bem nesse sentido. Ao perder Wilson nós saímos de um run +run+ pass+ punt para um run + run+ timeout+ passe incompleto+ punt. O time chegou ao último quarto da partida contra os Saints com apenas um timeout. O time havia chamado um timeout numa segunda para um, porque Al Woods estava em campo como décimo segundo jogador e seria uma falta de cinco jardas. O ataque dos Saints tinha convertido duas quartas para um mais cedo. Em que mundo ele achou que o time ia conseguir pará-los na segunda, terceira e quarta descida? Jogou o timeout no lixo, logo após os Saints correram com o FB e conseguiram a primeira descida.
Seattle não perdeu o jogo por conta de Carroll, perdeu por conta de Myers, Woods, Smith e Blair. Mas quem os coloca em campo, é PC. Quem os treina é PC. Quem não consegue mostrar disciplina é PC, que tem o time cometendo duas faltas que tornaram o FG dos Saints fácil de se fazer. Que após isso viu um time perdido ceder uma 3 para 10 com Kamara correndo. Geno Smith chamou dois timeouts para ajustar a proteção e ele foi sacado cinco vezes no jogo, metade das suas jardas aéreas vieram de um passe que Metcalf transformou em um TD de 84 jardas.
One Reply to “O fim da era Carroll é cada vez mais iminente”