Ryan Grubb foi selecionado para o cargo de Coordenador Ofensivo. Um nome muito promissor, mas sem experiência nenhuma na NFL, o teto é altíssimo, o problema é o piso. É necessário um trabalho pesado para conseguir se adaptar as diferenças, velocidade e nível do College para a NFL. Hoje analisaremos o que ele pode trazer no jogo aéreo.
Vamos lá!
Isolando o seu WR principal
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As hashes (essas marcas que dividem o campo) são diferentes da NFL para o College. Ele alinha bem longe um dos recebedores e tinha ao seu dispor, um trio fortíssimo com Rome Odunze, Jalen McMillan e Ja’Lynn Polk e ele isolava o recebedor para dar aos recebedores o 1 contra 1. Isso muda muito para a NFL porque um “CB ruim” na NFL não é a mesma coisa de um CB ruim do college.
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O safety no fundo do campo tem que ficar de olho no outro lado da formação, que tem 3 recebedores (trips formation). Ele deixa sozinho o recebedor na parte baixa da tela e consegue o TD porque o safety está muito longe.
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Fazer isso também permitia que o seu QB pudesse ter uma leitura simples e fácil. Esse esquema “menos complexo” não existe na NFL.
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Isso é muito Mike Macdonald e acho que deveria ser o básico, se eu fosse técnico. Colocar seu melhor jogador contra um possível ponto fraco da defesa. Aqui, o CB titular precisou ser atendido e no snap seguinte a jogada foi explorar o passe em cima dele.
Estressando a defesa
Com seu esquema de passes profundidade suas jogadas sempre procurar forçar dificultar a vida do deep safety adversário. Normalmente, ele usava duas rotas na sua área, uma mais curta e uma mais profunda forçando ele a escolher um dos dois e deixará o outro livre.
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Apenas um safety no fundo do campo e o defensor tenta antecipar uma rota no meio do campo, deixando suas costas desprotegida para o TD.
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Double Post e o safety pega o recebedor mais interno, novamente com as costas desprotegida e deixa o CB numa posição ruim.
Playbook 08 – A árvore de rotas dos recebedores
Crossing Routes/Esticando o campo horizontalmente
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A abordagem de Grubb para o jogo de passes inclui muitas rotas que esticam a defesa horizontalmente, criando muitas chances para passes curtos e de alta porcentagem quebrarem tackles para grandes ganhos. Grubb usa “rub routes” em conjunto com rotas de cruzamento para colocar seus recebedores em espaços abertos.
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Muitas rotas se cruzando no meio do campo para criar tráfego e permitir que os recebedores possam conquistar jardas após a recepção.
Motion
Além das diferentes formações, Grubb incorpora efetivamente uma tonelada de movimentos pré-snap para criar conflito para as defesas adversárias no jogo de passe e corrida.
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Parece uma besteira o RB sair em motion, não é? Mas perceba que um dos LBs acompanha a movimentação, e é justamente onde WR ataca.
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Muita movimentação e um conjunto de rotas que parece um carrossel. O legal é que o alvo é o TE que estava abaixado por trás da OL.
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O motion para pegar as indicações da defesa, play action com o RB e a leak route. Essa é a rota que escapa, o TE fica para bloquear e depois “escapa” (daí o nome leak) e consegue o bom avanço.
Conceitos mais usados
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O conceito Levels dá várias leituras entre zonas do campo para seu QB. Boa chamada para bater a cobertura em zona.
Playbook 33 – Usando Conceito Flood e Levels
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Ele usa bastante rotas no meio do campo, como já falamos antes para abrir espaço entre zonas. Aqui, além do Conceito Mesh ele adiciona uma rota snag para pegar o espaço no meio do campo, caso a defesa consiga fazer um bom trabalho com as rotas cruzadas.
Playbook 31 – Usando o Conceito Smash e Mesh
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asdasd
Forever a 12s!
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