Ser defensive back na NFL é bastante difícil. Um deslize de meio segundo e a vitória pode escapar entre os dedos. É preciso capacidade atlética, velocidade e agilidade, e acima de tudo técnica, paciência e inteligência. Nesse post aqui iremos trazer alguma das técnicas usadas para defender passes.
Playbook 01 – Papéis na formação de Punt
Princípios
Postura square
Aqui vemos Flowers mantendo a posição Square. Os quadris baixos e ombros alinhados verticalmente com os joelhos, formando um quadrado. Essa postura facilita a mudança de direção por partes dos jogadores que estão em cobertura de passe. pic.twitter.com/xNeiOjmiT3
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) June 28, 2019
Primeiro de tudo a postura. Ela é conhecida como Square, quadrado, recebe esse nome devido ao quadrado que deve se formar com os quadris baixos e os ombros e joelhos. O defensive back deve tentar manter essa posição o maior tempo possível, uma vez que ele não sabe qual rota o recebedor irá executar, e essa posição ajuda os jogadores na mudança de direção.
Leverage
O leverage nada mais é que espaço. Sendo mais claro, o que acontece numa jogada é: o CB pode alinhar do lado externo ou interno, ou seja, forçar o recebedor ficar entre o CB e linha lateral ou ficar entre o CB e o meio do campo. Cada tipo de cobertura tem um leverage específico.
Leverage interno
Leverage externo
Tipos de Alinhamentos
Existem dois tipos de alinhamentos, o Off e o Press.
Alinhamento Off
Nesse tipo de alinhamento, o CB deve ficar de 4 a 8 jardas da linha de scrimmage. Tem o objetivo de evitar a separação entre o WR e o CB, uma vez que o defensor vai tentar se posicionar a frente do recebedor, para impedir grandes avanços. O CB pode usar essa técnica tanto em marcação homem a homem ou marcação em zona, sempre buscando evitar a separação WR/CB.
Alinhamento Press
Nesse tipo de alinhamento, o CB deve ficar de 1 a 3 jardas da linha de scrimmage. Tem por principal objetivo usar o corpo do CB para evitar a sinergia entre QB-WR, uma vez que o CB tentará retardar e atrapalhar a execução da rota do WR. Outro objetivo é forçar um tipo de leverage ao WR.
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 2, 2019
“Don’t Lunge”
Essa expressão usada pelos técnicos, é para evitar que ao fazer o press, o CB jogue seu corpo em direção do recebedor. O que deve ser usado é somente o braço, se o CB usar o corpo, vai acabar saindo da postura e pode perder o equilíbrio ou permitir a separação.
Mantenha os pés em movimento
Os pés sempre devem estar em movimento uma vez que o snap aconteça, se o CB não fizer isso, o WR pode tirar vantagem disso e bater a cobertura em press.
Não abra a porteira
O objetivo principal é atrapalhar a execução de rotas do recebedor, ou seja, se você abrir os quadris e permitir que o WR corra sua rota, fica totalmente sem propósito.
Tipos de cobertura
O defensor pode estar basicamente em dois tipos de marcação: homem a homem ou em zona.
Cobertura Homem a homem
Marcação man-to-man é exatamente o que parece, cada defensor é designado para marcar um jogador específico, focando normalmente no quadril do recebedor. A coisa mais importante é nunca permitir que o recebedor tome a sua frente, se ele tomar, você será queimado. É preciso reconhecer padrões, usar bem o leverage e focar somente no seu marcador e “esquecer” de olhar para o QB.
Outro ponto chave é sempre manter seus pés em movimento, nunca devem estar os dos pés plantados no chão ao mesmo tempo. Isso para que o DB consiga reagir rapidamente quando o WR declarar seu release . Deve manter o ritmo para saber a hora de fazer o backpedal e abrir os quadris e seguir o recebedor.
Cobertura em Zona
Na marcação em zona, o campo é repartido em áreas e cada defensor é responsável por cobrir uma área específica. Esse tipo de marcação é bem menos estressante do que a man-to-man., uma vez que os DBs não precisam ser tão físicos. Normalmente o defensor toma certa distância do WR e vai para sua zona olhando para o QB, reagindo ao que ele faz e vigiando o recebedor com sua visão periférica.
A regra geral nesse tipo de cobertura é estar mais próximo da sua endzone do que o recebedor, além disso é fundamental a habilidade do DB de conseguir fazer interceptações ou desvio de passes.
Ainda existem dois tipos de variações das coberturas individuais e em zona, conhecidas como pattern match (numa tradução BEM grosseira, “correspondência aos padrões”):
Man Match
O defensor vai marcar alguém individualmente até que o jogador “faça algo” que faça com que o defensor tenha que marcar individualmente outro jogador.
Exemplo: O CB marcar o WR verticalmente, se o WR parar de ir verticalmente o CB vai marcar individualmente outro jogador.
Zone Match
O defensor vai dropar para sua zona de marcação, e uma vez que algum jogador entre na sua zona, ele passará a marcar individualmente esse jogador.
Exemplo: o SS vai marcar sua zona hook, o recebedor 1 passa por essa zona, então a partir daí o SS estará em marcação individual no recebedor 1.
Regras bônus
Regra das 30 jardas
Uma vez que o recebedor já esteja numa distância de 30 jardas da linha de scrimmage, o defensor deve virar e rastrear a bola, porque devido ao tempo passado, existe uma grande chance da bola já estar no ar.
Regra da Redzone
Essa regra diz que: se o recebedor estiver 5 jardas dentro da endzone, o defensor deve virar e procurar pela bola, porque o recebedor já deve ter completado sua rota inicial e existe uma grande probabilidade de que a bola já esteja no ar.
Técnicas para alinhamento Off
Backpedaling
A técnica mais básica para cornerbacks para cobrir os recebedores, normalmente a primeira que eles aprendem. Backpedaling consiste em manter o receiver na sua frente e dessa forma você pode ler suas rotas e estar numa posição para fazer a jogada. O DB deve manter sua postura square, com um baixo centro de gravidade para conseguir cobrir as quebras de rotas.
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) June 29, 2019
Nesse lance podemos ver Griffin executando o backpedal.
Bail
É uma técnica que consiste em abrir os quadris, criando um ângulo de 90º com a linha de scrimmage e correr atrás do seu adversário. Outro uso dessa técnica é fazer o drop para sua área de cobertura.
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 2, 2019
Acima temos Griffin fazendo o bail para marcar o recebedor.
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) June 28, 2019
Acima temos Flowers fazendo o bail para dropar para sua zona na cover 3
Flat-Foot Read
Esse tipo de técnica, tem por objetivo evitar avanços curtos (normalmente usada na redzone) faz com que o DB não faça o backpedal, fique com os olhos lendo o QB e se necessário parta para cima e interrompa a jogada.
Cliff
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) June 11, 2019
Normalmente essa técnica é mais usada em cover-2 e Seattle majoritariamente usa o cover 3, mesmo assim é bom ter jogadores com um repertório mais complexo. O objetivo do DB nesse tipo de jogada é manter a alavancagem (leverage) externa e mover-se lateralmente usando passos curtos e rápidos. Ao espelhar os movimentos do recebedor, os DBs devem estar atentos para não perder terreno. Como se os jogadores estivessem em pé na beira de um precipício. Essa técnica reforça a mentalidade de não dar terreno para adversário em cover-2. Seus pés não devem se cruzar e os calcanhares não devem ser rígidos. Quando o recebedor finalmente for lançado, os DBs usarão as mãos no recebedor, farão a transição para uma técnica de trail (veja mais a frente) e, até que outra ameaça apareça, ele escolta o WR para sua zona.
Técnicas para alinhamento Press
Step-kick
Para quem não conhece, essa técnica foi mais difundida a partir da legion of boom. É uma técnica que não é para qualquer um, exige muita paciência e concentração. A técnica se refere aos cornerbacks que estão pressionando na linha de scrimmage. Concentra-se em proteger o passe profundo e também as jogadas curtas. Forçar os ataques a apostarem em médio alcance. Se eles completarem essas bolas, os jogadores se concentram em atacar, limitando jardas depois da recepção e avançando para a próxima jogada.
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 5, 2019
O passo (step) sempre vem com o pé externo quando o snap acontece. A paciência é necessária ao permitir que o recebedor faça o primeiro movimento. Os CBs são ensinadas a esperar até que o WR entre em sua esfera (comprimento do braço) antes de fazer o contato. Os olhos ficam nos números do recebedor e o corpo tem que ficar em pé. “Abrir o portão” ou virar os quadris cedo demais é péssimo. Quando eles batem com as mãos, dentro da janela de 5 jardas, eles atacam os músculos peitorais do recebedor. E isso acontece simultaneamente com o chute (kick), quando a “dança” do recebedor acaba ele faz o chute com o pé de trás para correr com o recebedor a rota real dele. Como DBs dos Seahawks colocam, passo para paciência, chute para posição.
Mirror / Bump-and-Run
A técnica Mirror, como o nome já diz, consiste em tentar espelhar os movimentos do WR, para estar passo a passo com ele. Essa técnica exige BASTANTE atleticismo, porque qualquer passo em falso, você pode ser batido pelo release do recebedor.
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 2, 2019
Para fazer o Bump and run o DB deve colocar a(s) mão(s) no peito do WR, mais ou menos na área do número da camisa. Isso tem como objetivo tentar quebrar o ritmo da rota e desacelerar a sinergia entre o QB e o WR.
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 2, 2019
Essa é uma técnica bem agressiva, então exige muita disciplina, por parte de quem irá executá-la. Se você errar o “soco” já era e você será batido tranquilamente. Nessa jogada, por exemplo, Flowers cede um grande espaço ao recebedor e não consegue nem fazer qualquer tipo de contato.
Trail-Man
É utilizada em marcações individuais e num alinhamento em que se busca o ombro interno do WR. Um dos poucos momentos em que o DB permite que o WR tome sua frente, ele vai seguindo os passos do WR, tentando ficar entre ele e o QB para que desvie qualquer tentativa de passe.
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) June 29, 2019
Essa técnica também pode ser usada para quando uma defesa queira dobrar a marcação em um recebedor. A estratégia é o CB fica passos atrás e o Safety vem fazer a cobertura a frente do WR, deixando o recebedor “encaixotado“.
Go Hawks!
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