Prospectos para ficar de olho para o Draft de 2023 (Ataque)

Ainda com um caminho longo para percorrer na temporada do College, vamos tentar dar um bom guia para vocês aqui. Esse ano devemos ter mais conteúdo sobre o College, principalmente na Twitch. Então, para os que quiserem vão estar menos perdidos quando a temporada de Draft começar forte.

Prospectos para ficar de olho em 2021 – Ataque

Prospectos para ficar de olho em 2021 – Defesa

Lista de Destaques para 2022 na FBS 

Lista de Destaques para 2022 na FBS – Parte 2

Vamos lá!

C.J. Stroud, QB, Ohio State

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Stroud sai na frente por ser torcedor de Seattle. Em seu primeiro ano ele foi agraciado com um ataque de produção em massa. A grande questão é que os QBs de lá não tem sido lapidados e seus erros consertados, como Dwayne Haskins (in memorian), Justin Fields. Bons QBs, mas os problemas técnicos que apresentavam não foram consertados ao longo do tempo. Isso traz uma dúvida do quanto ele dará o salto de qualidade nesse seu segundo ano como titular.

Ele tem um arsenal de qualidade para lançar a bola que poucos QBs tem. Ano passado perdeu dois jogadores para o draft e esse ano ainda estará lançando para caras como Jaxon Smith-Njigba e Marvin Harrison Jr. No Rose Bowl ele recebeu ótimas avaliações pela virada sensacional, mas quando você assiste o jogo com calma você percebe que a secundária de Utah simplesmente não conseguia marcar nada em dado momento do jogo. Os WRs estavam ficando tão abertos que acho que até eu os acertaria.

Tecnicamente, seu footwork e base precisam melhorar para que ele possa produzir resultados mais consistentes. Ele precisa aprender a não jogar tanto na ponta dos pés, com os ombros e as pernas na posição correta. Ele tem tamanho, muita força no braço e eu diria que o bom com Stroud é muito, muito bom e o ruim pode e precisa ser melhorado.

A tomada de decisão mesmo num pocket limpo quando as decisões óbvias estão à sua frente é uma preocupação. Lembre-se – tanto Fields quanto Dwayne Haskins já foram considerados escolhas muito altas neste ataque e ambos duraram no meio da primeira rodada, em vez de serem escolhidos no top-5.

Will Levis, QB, Kentucky

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Para muitos, Levis é um dos fortes candidatos para ser o primeiro quarterback draftado. Ele tem tudo que o quarterback da franquia moderna precisa. Ele é grande, atlético e tem um braço forte. Ele tem 6-3, 232lbs, correu um short shuttle de 4,10 e teve um salto vertical de 36 polegadas.

Ele pode lançar para todos os níveis do campo com toque e velocidade. Sua base de arremesso é impressionante e o mantém preciso. Ele compartilha semelhanças com Josh Allen tanto como passador quanto como corredor físico e criativo. Sendo essa “cópia” de Allen, ele precisa trabalhar para diminuir a quantidade de turnovers, acurácia e seu processamento. A seu favor conta o salto de qualidade que Allen teve na liga, mas isso vai depender de quem será seu técnico, mas ele tem talento.

Ele elevou o nível de competição de Kentucky e não se beneficia de um elenco de apoio incrível. Depois de sair de Penn State, numa disputa com QBs ruins ele não conseguiu se destacar e pediu a transferência. Ele passou um ano sendo treinado por Liam Coen, que vem da árvore de Sean McVay e que agora foi chamado de volta aos Rams para ser o coordenador ofensivo. Coen foi substituído pelo treinador de QB de Kyle Shanahan, Rich Scangarello. Então ele está operando em um ataque traduzível para a NFL, competindo na SEC com um time mais fraco (e tendo sucesso).

Bryce Young, QB, Alabama

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A primeira coisa que temos que notar com Young é seu tamanho. Ele está listado com 6-0 e 194 libras, mas parece bem improvável que ele tenha esse tamanho e peso. Não há muitos jogadores draftados com esse tamanho, mas isso não o impedirá de ser escolhido cedo, mas é algo a ter em mente. Em campo, ele parece ter um super processador que denota um ótimo trabalho em sua preparação mental, pois é adepto de entender o que uma defesa está dando, identificar suas chaves e lançar no lugar certo, e na hora certa. Ele tem a força do braço para jogar campo abaixo e em janelas apertadas. Ele pode fazer o scramble, improvisar e criar.

Em Alabama, ele não foi desafiado com muita frequência e quando as equipes trouxeram pressão consistente (por exemplo, Geórgia na final do college), seu trabalho de pés e mecânica sofreram. Então recai sobre ele as mesmas dúvidas que caiam sobre Tua, do fato de jogar num tem com OL forte, recebedores bons e defesa competitiva. Caso ele cai num time ruim, ele conseguirá manter o nível?

Tyler Van Dyke, QB, Miami

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Ele tem um canhão no braço. Assumiu o lugar de D’Eriq King com Miami parecendo uma bagunça e transformou sua temporada nos últimos seis jogos num record de 5-1. De acordo com a PFF, ele foi o único quarterback da FBS a terminar entre os 10 primeiros em jardas de passes, touchdowns, grandes lançamentos e percentual de grandes lançamentos, no recorte em que jogou.

Ele fica firme no pocket e sua base é impressionante. Ele planta seus pés bem, e os aponta para o passe, o mantendo preciso. Seus passes carregam uma velocidade forte. Ele tende a deixar o ombro cair e seu release é um pouco mais alongado do que o ideal.

Ele arremessa nas áreas certas do campo, guiando seus recebedores e jogando com antecipação. Ele não é o quarterback mais móvel, mas pode se esforçar para conquistar uma primeira descida com as pernas de tempos em tempos. Ele não é muito evasivo ou criativo como corredor e é algo que ele diz estar trabalhando.

Seu maior obstáculo no próximo ano será Mario Cristobal. Sua horrível visão ofensiva em Oregon atrapalhou muito a avaliação de Justin Herbert. O que se fala nos primeiros treinos de Miami é que o que tem sido treinado lá parece com o que se fazia em Oregon. Os intermináveis ​​check-downs, screens e short-slants não combinam com Van Dyke.

Grayson McCall, QB, Coastal Carolina

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De vez em quando um tipo McCall, de uma escola pequena e que certamente encontrará um lar na NFL. McCall tem um tamanho razoável, não é limitado fisicamente, joga com muita garra e elevou seu time a um novo nível. Estas são todas as coisas que vão impressionar os scouts da NFL. No entanto, seu ataque é muito projetado para atacar o nível intermediário, sua precisão na bola longa não é o que precisa ser e ele opera em ataque que não tem fácil tradução para NFL.

Existem algumas falhas que são preocupantes – apenas coisas básicas na sua acurácia. Eu ficaria surpreso se ele gerasse consideração no início do draft por conta do ataque em que opera. Acho que ele vai seguir um caminho de forma semelhante a Gardner Minshew. Eu também não estou comparando ele com Minshew – é só para mim que ele tem a sensação de um quarterback de projeto de meio para fim de draft que tem o suficiente sobre ele para ficar por perto, sem nunca realmente convencer ninguém de que ele é um legítimo titular da NFL.

Michael Mayer, TE, Notre Dame

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Notre Dame tem sido um terreno fértil para TEs interessantes ao longo dos anos. Michael Mayer pode ser o melhor até agora. Ele é um alvo incrível para pegar passes com habilidade e atletismo para criar mismatches em todo o campo. Um TE muito alto e alvo fácil na redzone e veloz o suficiente para ser usado em outras áreas do campo.

As equipes da NFL querem tight ends que possam esticar o meio do campo – e bloquear bem o suficiente para se alinhar ao lado de tackles ofensivos. Esse é Mayer, que pode ser uma força na redzone. Linebackers simplesmente não podem cobri-lo (e os safeties tem problema com seu tamanho). Mayer tem um amplo raio de alcance e pode produzir como um receptor de passes na NFL. Ele é um tight end completo.

Ele teve em 2021: 71 recepções, 840 jardas, 7 TDs

Jaxon Smith-Njigba, WR, Ohio State

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O wide receiver da Ohio State Jaxon Smith-Njigba fez 95 recepções para 1.606 jardas e nove touchdowns em 2021. Em comparação, as escolhas no Draft de 2022 Chris Olave e Garrett Wilson, que combinaram para 135 recepções, 1.994 jardas e 25 touchdowns.

Smith-Njigba viu 112 alvos em comparação com 101 para Olave e 102 para Wilson. O desempenho do jogo de Smith-Njigba contra Utah (15 recepções para 347 jardas e três touchdowns) superou toda a temporada de Jeremy Ruckert (26 recepções, 309 jardas, três touchdowns em 39 alvos).

Jordan Addison, WR, USC

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Jordan Addison venceu o Biletnikoff em Pittsburgh, o prêmio par ao melhor WR da nação. Durante o draft esteve envolvido em uma história um tanto explosiva no fim de semana, onde ele estaria se transferindo para a USC devido a um lucrativo acordo NIL. Seria duro para Pittsburgh (e indicativo da mudança no cenário do futebol universitário), mas daria a ele uma oportunidade de elevar ainda mais seu nível jogando por Lincoln Riley e com Caleb Williams.

Addison é um recebedor menor, mas mostra um excelente execução de rota e uma capacidade de esticar o campo e jogar com mãos consistentes

Ainias Smith, WR, Texas A&M

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Um faz tudo no ataque TAMU. Alinha como WR, slot, RB e retornador de chutes. Além da versatilidade tem a explosão em área curta e elusividade para ganhar jardas depois da recepção. Pensei que ia se declarar nesse draft mas decidiu voltar para mais um ano.

Zach Charbonnet, RB, UCLA

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Explodiu ano passado como Ken Walker e por coincidência, ambos se transferiram. Muitos já colocavam ele como um nome certo no draft, mas voltou para mais um ano. Talvez Walker seja mais atleta que Zach, mas o jogador de UCLA é mais completo, com mais experiência recebendo, melhor trabalho na proteção de passe.

Seu trabalho desacelerando e acelerando em cortes, é fenomenal. É um candidato para RB1 da classe do ano que vem, mas corre por fora, porque a concorrência é gigante.

Kenneth Walker vai quebrar a sina de RBs escolhidos cedo em Seattle?

Peter Skoronski, OT, Northwestern

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Jogador muito forte que chegou para o lugar de Rashawn Slater. Empolgou muita gente nesse ano e se manter o bom trabalho refinando algumas imperfeições técnicas deve ser uma escolha alta no draft.

Skoronski é um LT técnico; ele já está perto de estar pronto. Ele tem grande movimento de pés e pode dobrar. Ele ignora os rushers rápidos e pode conter os rushers que tentam vencer com força. Skoronski raramente foi pego de surpresa em seus jogos que eu assisti – ele sempre manteve sua base. Com outra temporada como 2021, ele pode ser a segunda escolha de ataque ofensivo da Northwestern em três anos (Rashawn Slater em 2021).

Estatísticas de 2021: 2 sacks, 11 pressões permitidas em 410 snaps de bloqueio de passe

Paris Johnson, OT, Ohio State

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Johnson foi um guard estelar para os Buckeyes na última temporada, mas ele vai se mudar para LT em 2022. Acho que ele pode chegar ao top 10. Ele tem características projetáveis e um conjunto de habilidades ideal para a posição. Ele também será ajudado por vários edge rushers realmente bons que deixaram o Big Ten para o draft de abril.

Estatísticas de 2021: 1 sack, 4 pressões permitidas em 440 snaps de bloco de passe

Jaxson Kirkland, OT, Washington

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Há uns dois anos Kirkland vem sendo falado como uma escolha alta. Ano passado ele decidiu voltar para mais um ano em Washington e foi um desastre. O time implodiu nas mãos do incompetente Jimmy Lake e uma temporada ruim, somada a uma lesão derrubou seu stock totalmente.

Ele fez um pedido a NCAA para voltar para jogar mais um ano como aluno graduado. Já havia sido chamado para o Shrine Bowl e sumiu das listas sem explicação, até que foi divulgado que ele tinha uma lesão e tentaria voltar para mais um ano. O pedido foi aceito e agora ele irá jogar pelo time de Kalen DeBoer que deve ter uma mentalidade mais ofensiva.

Tem experiência como LT e LG isso lhe deve ajudar bastante. Bons pass sets no jogo aéreo e bom encaixe para esquema de zona. Precisa ganhar um pouco de força de jogo.

Dawand Jones, OT, Ohio State

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Um cara com muito potencial atlético. 6’8 e 380 lbs uma montanha, ao melhor estilo Daniel Faalele. Com todo esse tamanho é imponente no jogo corrido, mas precisa refinar sua técnica de leverage.

Draft Report: Daniel Faalele, OT, Minnesota

Zion Nelson, OT, Miami

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O OT de Miami, Zion Nelson, foi impressionante com base no tape de 2021 que foi de destaque e evolução em comparação ao do ano anterior. Por conta disso, foi um pouco surpreendente que ele não tenha se declarado para o draft deste ano. Ele é muito atlético, espelha bem, é um bloqueador de corrida forte. Há muito o que gostar.

Ricky Stromberg, C, Arkansas

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O meu center preferido do ano passado depois de Linderbaum. Não entendi porque voltou para mais um ano já que tinha um stock bem alto para esse ano. Bom nos dois aspectos do jogo, dominando jogo corrido e evoluindo bastante no pass protection.

Jarret Paterson, C, Notre Dame

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Outro que assim como Stromberg, decidiu voltar para mais um ano mesmo com o “stock consolidado”. Joga numa fábrica de OLs e é o líder da unidade que se destaca no jogo corrido. Vejamos como seu stock vai ficar ao fim da temporada do college.

Go Hawks!

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