Quais movimentações Seattle pode fazer nessa free agency 2022? – Parte 2

Posted on by Alexandre Castro

Seattle vem de uma temporada terrível. Uma temporada que expos as fraquezas do elenco e mostrou para quem quiser ver as deficiências que precisam ser preenchidas. Confesso que não me lembro o último grande acerto de Seattle numa free agency. O time se diz comedido e não faz movimentos arriscados e por consequência não consegue trazer talento que o time precisa.

Planejando a offseason 2022 (Defesa)

Planejando a offseason 2022 (Ataque)

O time precisa de acertos aqui, e vamos as opções!

Quais movimentações Seattle pode fazer nessa free agency 2022? – Parte 1

Akiem Hicks, Defensive Tackle

Seattle tem algum sucesso investindo em DTs veteranos nos últimos anos. Claro que foram jogadores bem mais baratos do que Hicks deve custar nessa offseason. Finalmente daria um 3-tech decente pressionando o QB, coisa que a gente não tem desde o breakout year de Jarran Reed em 2018. Inclusive, acho que esse é um dos grandes motivos do fracasso do pass rush de Seattle. Toda responsabilidade de pressão fica na conta dos edges.

Mas voltando a falar de Hicks, ele perdeu mais de 5 jogos e isso diminuiu os números de pressão dele que vinha na casa de 50 por ano. Mesmo perdendo essa quantidade de jogos, ainda assim bateu 5 sacks, número que os melhores pass rushers de Seattle lutaram MUITO para alcançar. Seria uma boa presença para os mais novos e também é bem sólido contra o jogo corrido.

Emmanuel Ogbah, Defensive End

Era um jogador que gostava bastante na época de Browns, via potencial nele. Chegou em Miami depois de passar pelos Chiefs e num esquema de muita blitz dos Dolphins conseguiu dois anos com dois dígitos de sack. Ele tem uma possibilidade grande de receber um overpay de alguns times, não quero que Seattle o faça.

Contudo, se ele acabar custando o que realmente vale é um cara que chegaria paga agregar bastante. Muita velocidade e explosão que as vezes fica só a cargo de Darrell Taylor na nossa DL. Outro ponto importante é que ao invés de trazer um jogador para a DL de quarta ou quinta prateleira como o time fez com Kerry Hyder e Benson Mayowa, traria alguém que não seria da primeira, mas ao menos de um prateleira mais alta.

O.J. Howard, Tight End

Nunca pagou todo hype que se criou nele na época do draft, mas isso não faz dele um jogador ruim. Um cara muito atlético, alto e boa peça para o meio do campo. Russell Wilson teve algum sucesso lançando para TEs altos alinhados no slot, vide Zach Miller e Jimmy Graham. Seria uma peça formidável e formaria uma boa dupla com Gerald Everett, caso o time renove com ele.

O grande problema é que aparentemente Shane Waldron não sabe usar TEs dessa forma. Nos dois anos vimos muitos elogios ao desempenho de Colby Parkinson em treinos e o time nunca deu chances para ele. Mesmo com Howard sendo um TE bem melhor que Parkinson não nenhuma garantia que Wladron saiba como usá-lo.

David Njoku, Tight End

Jogador do mesmo draft de O.J. Howard e que teve uma trajetória similar. Se esperava muito, mas nunca atingiu seu teto em Cleveland, seja por problemas ofensivos, seja por lesões, nunca passou de 4 TDs numa temporada. Mas é um jogador muito atlético e capaz de fazer recepções acrobáticas em situações contestadas. Boa peça para um ataque e que pode renascer na sua carreira em um novo time.

Austin Corbertt, Offensive Guard

Um jogador que se redescobriu nos Rams. No seu ano de Senior Bowl foi ligado a Seattle por vezes, mas no seu draft o time fez a fatídica escolha por Rashaad Penny. Era OT em Nevada, foi movido para guard na NFL e há quem imagine ele fazendo o papel de center. Eu consigo vê-lo fazendo essa transição e poderia resolver o problema de center que basicamente temos desde a saída de Max Unger.

Ben Jones, Center

10 sacks cedidos nas últimas QUATRO temporadas (em 2020 cedeu nenhum sack). Além disso, trabalha numa das OLs mais fortes para o jogo corrido. Uma boa presença de experiência para OL, que pode ajudar os mais jovens com a provável saída de Duane Brown depois de muitos anos em Seattle.

Não sei se ele sairia da “zona de conforto” com os Titans. Com 33 anos ainda parece ter alguma gasolina no tanque e ajudaria em umas das posições que não temos respostas há anos.

Jacob Martin, Edge

O bom filho a casa torna? Jogador se desenvolveu bastante nos Texans virando peça fundamental na defesa do time de Houston. Esse ano conseguiu seu maior número de pressões na carreira. Sua velocidade faz falta no pass rush de Seattle. O time já tentou trocar por ele de volta na temporada de 2020 e deve ter interesse na sua volta via free agency. Talvez o fato de conhecer o time ajude na sua escolha.

D.J. Jones, Defensive Tackle

Seattle gosta de investir em ex-jogadores dos Niners, alguns dão certo, outros errados, vide D.J. Reed e Kerry Hyder. Jones faz um bom trabalho pressionando pelo meio conseguindo o melhor número da carreira em pressões. É um pouco mais baixo com 6’0, mas compensa com boa velocidade e leverage. Inclusive foi líder da NFL em vitórias para o combate ao jogo corrido.

Derek Barnett, Defensive End

Um cara com muito potencial mas que sua indisciplina o atrapalha. Seus números não são ruins, ainda assim os Eagles preferiram renovar o contrato de outros, como Josh Sweat na sua frente por questão de confiabilidade. Dentro de campo, quando não está cometendo faltas ou fazendo tackles sujos, ele tem muita velocidade na ponta da linha. Quem sabe outro técnico pode colocar ele nos eixos?

Rashaan Evans, Linebacker

Seattle vai precisar procurar um LB com o declínio de Bobby Wagner. Com seus 20M pesando no cap, talvez ele nem esteja mais aqui em 2022, por mais que doa falar isso. Evans é um LB bem atlético, quando saudável pode render muito e é mais uma das peças subestimadas da defesa dos Titans. Poderia formar uma boa dupla com Brooks.

Go Hawks!

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