Chutar um punt no meio do campo não é nada empolgante. No entanto, não é nem perto da frustração de chegar dentro da redzone e ter que chutar um field goal ou sofrer um turnover on downs. Isso custa caro, muito caro. Se quiserem sofrer um pouco, voltem a partida dos Seahawks contra os Bengals. Poderíamos ter conseguido uma vitória boa fora de casa (talvez até o suficiente para nos levar aos playoffs), mas empacamos mais de cinco vezes na redzone sem touchdowns.
Pós Jogo Seattle Seahawks 13 x 17 Cincinnati Bengals [Week 06 2023]
O que Ryan Grubb pode fazer no ataque de Seattle? Parte 1 [Jogo Aéreo]
Mostrando bastante força gerando lances explosivos, particularmente no jogo de passes, Seattle empatou em 10º na NFL com média de 5,5 jardas por jogada. Mesmo com o quarterback Geno Smith perdendo duas partidas, o time terminou bem perto do top 10 com média de 7,2 jardas por tentativa de passe, enquanto o ataque também ficou em 11º em pontos por jogada, postando números muito melhores do que a maioria da NFL.
No entanto, esses fatos estatísticos provaram ser, em grande parte, estatísticas inúteis, já que os Seahawks deram um grande passo para trás no departamento de pontos marcados, caindo do nono lugar em pontos marcados em 2022 para o 17º na temporada passada. No centro desses problemas, poucas equipes foram menos eficientes em finalizar drives com seis pontos dentro da linha de 20 jardas adversária, já que ficaram em 26º lugar na porcentagem de touchdowns na redzone com 48,15%, se contentando com field goals ou turnovers em downs com muita frequência.
O que mais contribuiu para as dificuldades de Seattle ao longo do ano?
A equipe esqueceu de usar os Tight Ends
Apesar de 12 recepções combinadas para touchdowns de DK Metcalf, Jaxon Smith-Njigba e Tyler Lockett o time parou por aí dentro da redzone. Além de um ataque terrestre inepto, os Seahawks também receberam produção mínima de tight ends na red zone. Entre Noah Fant, Will Dissly e Colby Parkinson, o trio se combinou para marcar apenas dois touchdowns dentro do 20 adversário em 2023, depois de registrar sete pontuações desse tipo jogada um ano antes, em grande parte não sendo fatores nessas situações críticas.
Mais notavelmente, enquanto Parkinson e Dissly encontraram a end zone uma vez cada, Fant não conseguiu marcar um touchdown pela primeira vez em sua carreira de cinco anos na NFL. Embora ele tenha tido uma pontuação retirada por penalidade em uma derrota para os Cowboys em novembro, a antiga escolha da primeira rodada poderia muito bem ter sido classificada como um fantasma na red zone, já que Smith e Drew Lock o tiveram como alvo apenas DUAS vezes em 17 jogos da temporada regular, nessas situações.
Depois de obter grande sucesso ao implementar seu monstro tight end de três cabeças em 2022, o ex-coordenador ofensivo Shane Waldron fez um péssimo trabalho ao implementar o mesmo elenco de personagens de forma eficaz na temporada passada, já que todos os três jogadores tiveram quedas significativas na produção, com a posição inexplicavelmente se tornando um problema e outrora era solução.
Ao chamar um dos ataques mais dinâmicos do futebol universitário em Washington, Grubb raramente executava conjuntos de vários tight ends, um afastamento significativo de como Waldron empregava pessoal com uma grande dose de agrupamentos de 12 e 13. Ele tinha um trio de recebedores excelentes, algo que ele terá em Seattle. Então, é lógico pensar que os WRs terão maior papel no ataque, mas, não devem ser a ÚNICA saída do time. Um alvo grande e confiável na redzone é um grande diferencial.
Sendo assim, Seattle não investiu muito no setor, tal qual os Huskies ano passado. Os tight ends Jack Westover e Devin Culp se combinaram para pegar 62 passes para 641 jardas e 6 touchdowns no ano passado. O primeiro foi apenas UDFA (está em Seattle) e o segundo foi escolhido na sétima rodada pelos Bucs. Isso por si só mostra que estavam longe de serem elites na posição.
Para exemplificar, Penix lançou 36 TDs e fora os 6 supracitados, apenas mais 2 foram marcados se você somar o trabalho do TE3 e TE4, Josh Cuevas e Quentin Moore.
Isso explica porque o time trouxe apenas Pharoh Brown na FA, um TE andarilho que no máximo conseguiria ser um TE2 e draftou AJ Barner na quarta rodada (que era projetado para sair depois). Mesmo como já dito anteriormente, o time perdeu “dois titulares” e não se esforçou para recuperar.
AJ Barner pode alcançar o potencial projetado?
Sem muito alarde, Pharaoh Brown é a primeira contratação de 2024
Acho que nenhum torcedor aqui vai exigir um investimento/produção de Travis Kelce na redzone. No entanto, Seattle está basicamente na lanterna no tocante a esse tipo de situação. A redzone é a hora onde os TEs deveriam brilhar.
Forever a 12s!
[…] Qual o maior problema que Ryan Grubb terá que resolver? Parte 1 […]
[…] Qual o maior problema que Ryan Grubb terá que resolver? Parte 1 […]
[…] Qual o maior problema que Ryan Grubb terá que resolver? Parte 1 […]
[…] Qual o maior problema que Ryan Grubb terá que resolver? Parte 1 […]
[…] 1 [Jogo Aéreo] O que Ryan Grubb pode fazer no ataque de Seattle? Parte 2 [Jogo Corrido e Screens] Qual o maior problema que Ryan Grubb terá que resolver? Parte 1 Qual o maior problema que Ryan Grubb terá que resolver? Parte 2 Por que não usou mais Play […]
[…] 1 [Jogo Aéreo] O que Ryan Grubb pode fazer no ataque de Seattle? Parte 2 [Jogo Corrido e Screens] Qual o maior problema que Ryan Grubb terá que resolver? Parte 1 Qual o maior problema que Ryan Grubb terá que resolver? Parte […]
[…] Qual o maior problema que Ryan Grubb terá que resolver? Parte 1 […]