Gostando ou não, Seattle tem um bom histórico no jogo corrido. Obviamente, houve um gap grande entre a saída de Marshawn Lynch e Chris Carson se tornar o RB1. Nos últimos ano com Carson liderando quando estava saudável, e nos dando novamente um RB de mais de mil jardas.
Seattle nunca conseguiu draftar ou trazer uma real possibilidade de parceiro para Carson na FA. Desde a escolha de Chris Carson o time trouxe, Penny, um dos maiores busts da história da franquia, Homer numa sexta rodada, Dallas na quarta rodada e Carlos Hyde na FA. Por diversos motivos essas tentativas não deram certo.
O resultado disso vem em 2021. O time está como 23º em jardas corridas com 823, 19º de média com 4.2, 21° em jardas por jogo com 102.9 jardas. Por exemplo, Derrick Henry sozinho tem 937 jardas, Jonathan Taylor tem 821, Nick Chubb tem 721, só para comparar o nosso desempenho.
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Vamos aos personagens dessa história!
Comissão Técnica
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Talvez essa tenha sido a área de maior conflito no ataque, com a chegada de Shane Waldron. O ataque vinha de uma filosofia focada em gap com Mike Solari, e Waldron e Andy Dickerson de um esquema com essa filosofia, mas que havia bastantes conceitos como wide-zones, mid-zone e com exceção do primeiro jogo contra os Colts, não vimos essa mescla.
As jogadas acima contra os Rams foram só uma página do dossiê de chamadas ruins do time. O time correu 4 vezes seguidas na linha de uma jardas contra os Jaguars, para só num QB sneak conseguir a pontuação, correu OITO VEZES seguidas contra os Saints que é uma das melhores defesas contra o jogo corrido da liga.
Eu já falei por diversas vezes que não sou contra estabelecer o jogo corrido. Até porque Seattle é um dos melhores times passando em play action, e para existir o PA, precisa de jogo corrido. O grande problema é a falta de criatividade do time chamando corridas óbvias e não mesclando conceitos e os próprios RBs. Por exemplo, Carson era o burro de carga do time até se lesionar, Collins assumiu o cargo e foi usado até a exaustão e se machucar contra os Steelers.
Linha Ofensiva
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Embora as notas do Pro Football Focus sejam subjetivas e longe de ser a verdade absoluta, apenas Brandon Shell (69,2) tem uma nota de bloqueio de corrida entre os 50 primeiros entre os OLs qualificados, com pelo menos 129 snaps de corrida. Três dos titulares do time – os guards Gabe Jackson e Damien Lewis, bem como o center Kyle Fuller – ficaram em 107º ou menos entre 137 atacantes. Acho que ficar entre os 30 piores não é uma boa.
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De acordo com a métrica de taxa Run Block Win da ESPN, a OL de Seattle também não tem pontuação favorável. A unidade está classificada em 22º lugar entre 32 equipes com uma taxa de vitória de bloqueios de 69% e nenhum dos cinco titulares está entre os 10 melhores jogadores nesta categoria em suas respectivas posições.
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Indo ainda mais fundo, de acordo com o Football Outsiders, os Seahawks classificam-se em 23º(19 por cento), o que representa a porcentagem de jogadas em que o running back é interrompido na linha de scrimmage ou atrás dela. Eles também se classificam próximo ao final da liga na métrica de sucesso de “power” (55%), que mede a porcentagem de corridas na terceira ou quarta descida, com duas jardas ou menos para ir, que alcançaram uma primeira descida ou touchdown. Vale lembrar que a primeira vez que Seattle converteu uma quarta descida foi na semana 8 contra os Jaguars.
One Reply to “Quem é o culpado do mal desempenho do jogo corrido?”