Se passou um bom tempo entre a quinta-feira sombria da derrota contra o San Francisco 49s e o dia que estou escrevendo esse texto. Tive tempo para refletir e pensar com calma o que mais um derrota significaria. Afinal, estamos em mais uma semana de Thursday Night contra um bom adversário. Existem certas no ar: Alguma coisa vai realmente mudar?
Podemos ter alguma esperança de vencer o Dallas Cowboys fora de casa?
Existe algo de diferente quê esse time pode fazer?
Sinceramente, acho o “não” seria a resposta para essas questões. Mas isso é só minha opinião, e como está escrito no título, estou cansado.
Vamos começar mais um Raio-X de trevas.
Fim da cultura.
Existe um aspecto bastante subestimado para se montar times vencedores na NFL: A cultura. Se você for um treinador em seu primeiro trabalho, há uma diferença considerável em aceitar um trabalho no Jacksonville Jaguars ou no Pittsburgh Steelers. Um é um time recente que o feito máximo da sua história é ter conseguido chegar em uma final de conferência, o outro é um dos times mais tradicionais da liga com seis super bowls.
É uma atitude que tanto a torcida e imprensa esperam que os jogadores tenham, uma sede por competição e vitórias. Criar isso é o maior desafio para um treinador principal.
Pete Carroll chegou em 2010, ele proveu uma verdadeira revolução na franquia, com um perfil motivador vindo do futebol americano universitário, ele conseguiu implementar uma mentalidade vencedora no jogadores e na cidade. Evidenciada pelo seu lema “Always compete” em tradução “Sempre competir”.
Essa simples frase foi a bandeira do Seattle Seahawks por mais de uma década e nos trouxe nosso título, o problema é nada dura para sempre e pior, existe um certo ponto que a cultura não se sustenta a não ser que você seja minimamente competente.
A cada nova declaração, seja do treinador, seja de qualquer jogador é uma angustia a mais no coração, são sempre as mesmas reações, exatamente as mesmas palavras, não há nenhum tipo de revolta, e para enterrar de vez as esperanças dos torcedores não existe nenhuma perspectiva de futuro no horizonte.
Brilhos não são suficientes.
A defesa no jogo foi uma verdadeira dualidade. No final do primeiro tempo o resultado era de 20×3, e nós só tínhamos um mísero first down. Foram os raros flashes de talento individual que manteve o time com um placar respeitável. Como essa jogada abaixo do recém chegado Leonard Willams, que perfeitamente a jogada e afasta San Francisco do nosso campo.
https://twitter.com/cortesrapinas/status/1728566043319112058
Mas agora, bem esse lance abaixo. Além do erro grotesco de deixar Darrell Taylor (Um dos jogadores com um dos menores QIs que existe) marcando o meio do campo, quero que você querido leitor, observe as outras rotas se desenvolvendo.
Veja como Brandon Aiyuk aparece completamente sozinho na Endzone, observe com existe outro recebedor completamente livre na direita com espaço suficiente para conseguir a primeira decida. Não adiante ter pequenos brilhos se o coletivo está tão apagado.
https://twitter.com/cortesrapinas/status/1728583046700380389