É… torcedores do Seattle Seahawks, foi um longo domingo. Foi uma semana muita agitada, muitas histórias foram contadas pelos cinquenta anos das duas franquias, os dois uniformes lindos foram comentados por todos. Informações sobre lesões correram de lá para cá todos os dias.
Tudo isso para que no final teremos um dos finais mais destraçados da história do Seahawks. Parece que um ser supremo arquitetou milimetricamente toda a partida para acabar com a saúde mental de todos nós. No último segundo o Seattle Seahawks perdeu para o Tampa Bay Buccaneers por 38×35 com direito a interceptação na campanha decisiva e field goal decisivo de Chase McLaughin no estouro do cronomêtro.
A partida em geral foi bem ao contrário do que imaginávamos, nossa forte defesa foi completamente destruída por Baker Mayfield e sua trupe, enquanto o ataque foi espetacular durante a esmagadora parte do tempo, sempre correndo atrás do placar para deixar o jogo em alcance de vitória. Em derrotas assim sempre é necessário respirar fundo para se analisar melhor e basta um pequeno tempo para refletir para que aqueles pequenos detalhes que determinaram nossa derrota. Nesse Raio-X, vamos explorar alguns deles para entender o porquê terminamos o domingo tão tristes.
Lesão silenciosa.
A partida entre Seattle Seahawks e Tampa Bay Buccaneers se iniciou pontualmente às dezessete horas e cinco minutos do dia cinco de Outubro de 2025. Exatamente vinte e cinco minutos depois Foi anunciado que o Edge Rusher Derick Hall estava fora da partida com uma lesão no músculo obliquo.
Ao decorrer da partida, tivemos outras baixas, Tariq Wolen, Nick Emauwori por alguns snaps, etc. Mas a perda do camisa #58 foi pouco comentada em relação as demais, muito devido a falta de profundidade na secundária que já sofria com lesões. Mas vou elencar alguns motivos que perder Hall na partida, e provavelmente em alguns jogos seguintes pode ser desastroso.
Primeiro de tudo é o jogador em si. Derick Hall é edge rusher que veio da universidade de Auburn com senior (Quatro anos da faculdade). Mesmo sem ser aquele ter talento especial para ir atrás do quarterback, Hall vem evoluindo cada vez mais nesse e nos demais aspectos da suas posições. Desde da sua primeira temporada o jogador mostrou sua principal valência, que é defender o jogo corrido.
Hall sempre foi um defensor extremamente disciplinado não só defendendo o gap, mas também processando o jogo. Não tem como não lembrar daquela jogada contra os Cardinals em que ele para Kyler Murray. Sem um jogador que tem essa capacidade de parar a corrida, e também de pressionar Baker Mayfieled. com certeza perdemos muito durante a partida.
Em segundo lugar é preciso mencionar que a falta de Derick Hall piora os outros jogadores. Se você meu caro leitor acompanha as lives do jogo, sabe que temos um debate sobre como a simples presença de Zach Charbonnet ajuda a Ken Walker ir melhor, aqui a situação é parecida. Nossa rotação de edges ficou bastante prejudicada, principalmente se considerarmos que Demarcus Lawrence já não estava atuando.
Com as perdas, Uchena Nwosu precisou ter muitos mais snaps, o obrigando a defender mais a corrida, e não o deixando livre para derrubar quarterbacks. Se a secundária já estava baleada, o perda de Hall foi o tiro de misericórdia na linha defensiva.
Jalen Milroe ainda é um calouro.
Quando Jalen Milroe foi escolhido no finalzinho da terceira rodada do draft deste ano, a proposta para o futuro estava muito clara: Seria um jogador com habilidade atlética formidável mas que precisaria de tempo para desenvolver os demais aspectos necessários para a posição, que ainda estavam longes do considerado ideal.
Porém, sua capacidade de correr com a bola chama tanto a atenção que já se imaginava que o jogador seria usado em alguns pacotes especificas para tirar vantagem justamente desse ponto.
Na partida contra os Buccaneers tentatamos fazer isso, pois é, tentamos. Você meu caro leitor, já sabe muito bem o resultado da jogada. O calouro tentou entregar a bola para Ken Walker que não a segurou, como foi um passe para atás, é bola viva e foi recuperada pelos adversários. A campanha que seguiu terminou com um sete ponto contrários no placar.
O que é importante ressaltar na jogada é um detalhe: Faltou maturidade por parte de Milroe para entender o contexto e tomar a decisão correta. Sem entrar no mérito da chamada (Que foi bem ruim), é perceptível que a jogada quebrou rapidamente, não tinha muito o que fazer, mas mesmo assim o novato tentou o pitch e o dano é muito maior.
Bastava só jogar a bola fora, ponto, vamos para a próxima descida. São erros de calouros que são esperados de calouros, vamos torcer que nesse tempo fora o camisa #6 possa ter aprendidos para não voltar a cometê-los.
AJ All Day!
Nessa sessão do Raio-X, este autor que vos fala vai separar essa sessão para um detalhe positivo e para declarar seu amor para A.J Barner!
Albert Barner (Não encontrei se ele possui o nome do meio ou alguma menção o porquê é usado a letra J) é um jogador de futebol americano nascido no dia três de maio de 2002 (Atualmente com vinte e três anos), na cidade de Aurora, estado de Ohio. O jogador atuava como Tight End e Defensive End nos tempos de ensino médio, mas escolheu somente seu lado ofensivo para se dedicar inicialmente na Universidade de Indiana e três anos depois, na Universidade de Michigan onde foi titular e peça importante no campeonato nacional em 2023.
Barner foi escolhido na quarta rodada como uma segunda opção para nosso ataque que tinha como alvo principal Noah Fant, como um jogador que seria um complemento bloqueador para ajudar no jogo corrido. Já no seu ano de calouro ele já se destacou nesse quesito, mas também teve ótimos flashes recebendo bolas.
Lembro-me de ter citado na temporada passada já destacava como ele era habilidoso em se posicionar entre as zonas da defesa adversária. Entrando na sua segunda temporada, em 2025, AJ teve uma partida digna de elite da posição. Além de ajudar muito no bloqueio, ele foi uma arma muito segura na endzone e considerando seu peso e sua altura (1,98 e 113 quilos), ele pode ser ainda mais usado.
Mesmo com a escolha de Elijah Arroyo, está claro quem é o Tight end um da equipe. Barner não apenas se tornou um TE subestimado, mas como um dos jogadores mais subestimados da liga. Seu papel no nosso Seahawks tende a ser cada vez maior e sem dúvida será uma peça importante para o nosso futuro.
Para finalizar ainda é necessário falar do aspecto mais importante do seu jogo, o camisa #88 tem uma dancinha legal para comemorar seus touchdowns.