É amigos…. Agora acabou. Finalmente chegou ao fim a temporada 2024-2025 da National football league. Depois de seis meses de momentos histórias, de jogadas espetaculares, de quase todas as partidas serem épicas (Não é Seattle Seahawks 6 x 3 Chicago Bears?), não teremos um mísero jogo de NFL até Setembro deste ano. Nem aquele de Thurday Night football de qualidade muito duvidosa entre Tennese Titans e Jacksonville Jaguars teremos para aliviar o estresse da semana.
Mas enquanto um longo e rigoroso inverno chegar, vamos aqui tentar analisar o embate que deu ponto final a tudo isso. Uma vitória esmagadora do Philadelphia Eagles sobre o Kansas City Chiefs por 40×22. Sinceramente penso que nem o mais otimista torcedor dos Eagles imaginaria isso. Foi uma dominância completa em todos os três níveis de jogo. Pra falar a verdade, o resultado final foi bastante mentiroso, até por quê faltando menos de quatro minutos para o final da partida, o placar marcava incríveis por 40 a 6 a favor da franquia da Pensilvânia. No últimos minutos de jogo Patrick Mahomes aproveitou para famar stats e tentar deixar a derrota menos feia. O quê olhando para os números realmente parece que aconteceu, a final foram mais de duzentas e cinquenta jardas aéreas e três touchdowns.
Nesse breve review vamos falar um pouco mais sobre a partida em si, tentaremos encontrar os motivos de tanta superioridade dos Eagles sobre Kansas City e também comentar um pouco sobre o que esse Super Bowl pode nos dizer sobre não só sobre caminhada até a final, mas também sobre o que ele pode significar para o futuro das duas franquias.
A partida.
Como já dito anteriormente na introdução desse texto, surpreendentemente não houve nenhuma forma de competitividade durante o decorrer de toda partida. E sem dúvida nenhuma o principal motivo para isso foi a atuação da unidade defensiva do Philadelphia Eagles. A defesa do time verde já vinha de uma temporada regular de 17 jogos espetaculares e durante as rodadas de Wild Card, Divisional e Final de conferência manteve o excelente nível de atuação.
Chegando para a grande decisão a expectativa era grande para o confronto com o melhor quarterback da liga. Quando isso aconteceu o talento dos onze titulares defensivos prevaleceu. Foi uma atuação praticamente perfeita de toda unidade, um desempenho digno de se juntar a No Fly zone do Denver Broncos do SuperBowl 50 e uma tal de Legion of Boom, como maiores atuações defensivas das história recente. A diferença é que só uma das três enfrentou o melhor ataque da história.
De volta para o presente, o grande diferencial foi a linha defensiva dos Eagles dominando a ofensiva adversária. Todos os jogadores venceram seus duelos individuais, tanto jogadores balados como Jalen Carter e Josh Sweat, tanto nomes mais desconhecidos como Milton Willams. Também é possível destacar os jogadores de secundária que anularam os recebedores dos Chiefs, com o destaque óbvio para o calouro Cooper DeJean que, na minha humilde opinião, mudou a partida. Uma interceptação retornada para touchdown no meio do terceiro quarto para abrir 17 a zero.
Foi justamente essa jogada especifica que parece ter feito, o quê todos pensavam ser impossível: Quebrar os Chiefs mentalmente. Depois desse momento, muitos erros mentais acontecerem. Basta ver o drop bizarro de De’Andre Hopkins, que eu convido meu caro leitor para rever quantas vezes for necessário para tentar achar um razão para o acontecimento, porque sinceramente, até o momento não consegui. Para finalizar, outra jogada que marca a partida é o fumble forçado em cima de Mahomes, seguido por um singelo tackle no QB, fica bem claro para todos quem deveria ser o vencedor.
Para o Kansas City Chiefs.
Considero que deve ser um choque de realidade grande. Um flashback enorme de 2021 e uma decepção por ter chegado tão perto de fazer história. Mas os sinais estavam aí. A verdade é que em nenhum momento, seja da temporada regular ou playoffs, o Kansas City Chiefs foi aquele time explosivo e dominante que vimos em oportunidades anteriores.
Depois de um ano sem brilho e com uma dezena de jogos vencidos em situações dramáticas e por apenas uma posse, o preço foi cobrado no final. Em algum momento iria dar ruim, e deu ruim justamente na pior hora possível. Não tem muito o que fazer, apenas pensar no futuro. Reforçar o grupo de skill position, como arrumar um runningback decente, um Wide Reciver de características diferentes de Xavir Worthy para tentar ser um bom complemento. Considerar contratar um tight end mais jovem para começar um processo de transição com Travis Kelce. Na defesa, é preciso um connerback e novamente, se preparar para uma renovação pois Chirs Jones não está ficando mais novo.
Para o Philadelphia Eagles.
Para torcedores, jogadores, membros da comissão técnica, funcionários, front offcie, enfim, todos envolvidos na franquia Philadelphia Eagles esse título é uma coroação para uma equipe que já tinha vencido o Super Bowl não muito tempo atrás, mas que não teve medo de fazer as mudanças necessárias (Demitir Doug, mandar embora Nick Foles e Carson Wentz, etc…). Também é uma premiação por processos de draft e free agent tão assertivos.
Só no processo de seleção dos jogadores universitários foi formada boa passe dessa equipe titular, alguns nomes são: Jalen Hurts, DeVonta Smith, Cam Jurgens, Josh Sewat, Jalen Carter, Jordan Davis, Nolan Smith, Quinyon Mitchell, Cooper DeJean. Já na free agent e nas trocas: AJ Brown, CJ Gardner-Johnson, Zach Baun e obviamente Saquon Barkley. Só com esses nomes citados já se forma mais da metade de um time. Quando os processos são bem feitos, não tem para aonde correr, título mais que merecido. Parabéns Eagles!
(ESPERO QUE EM BREVE SEJAMOS NÓS 12’S)
#GoHawks!