Rumo ao Draft 2020 #6: Quem pode ajudar no jogo corrido?

Bom, voltamos a nossa famosa série do Rumo ao draftAos que não lembram, nessa série trazemos de forma mais rápida, em relação a um draft report, os pensamos sobre determinados prospectos, para que vocês possam ter ao menos uma visão por cima de quem é quem.

Rumo ao Draft 2020 #1: Como proteger Wilson via draft?

Rumo ao Draft 2020 #2: Como resolver a situação da linha defensiva de Seattle?

Rumo ao Draft 2020 #3: Por que essa não é uma classe de CB de Seattle?

Rumo ao Draft 2020 #4: Seattle ainda pode trazer um TE?

Rumo ao Draft 2020 #5: Quem são as opções de QB backup para Seattle?

Para acompanhar as movimentações desse ano:

2020 OFFSEASON TRACKER

Análise do Combine dia 2 – OL, ST, RB

Running Back

Mesmo tendo um running back que vem de temporadas seguidas para mais de 1000 jardas e tendo selecionado um running back no primeiro round do draft de 2018, é quase certo que o Seahawks selecionará um running back neste draft. Com as duas lesões de Penny e Chris Carson, ficou exposto a necessidade de um maior depth chart na posição. Travis Homer até quebrou um galho como um receiving back, e com algumas corridas externas, contudo não parece ser um substituto ideal para nenhum dos outros dois nomes.

Raio-X: A estreia de Travis Homer

Jogador da semana: Chris Carson (2)

Recuperação de Penny pode demorar mais que o esperado

Zack Moss, Utah

Jogador com a cara de Seattle, Zack Moss tem 5’9″ de altura e 222 lbs. Extremamente físico e com boa capacidade para quebrar tackles. Embora sem uma velocidade de elite tem uma visão e paciência acima da média.

Draft Report: Zack Moss, RB, Utah

Como destacado anteriormente, para Moss não falta fisicalidade, no lance abaixo ele vê o espaço e explode para atropelar o linebacker adversário e ir até a endzone.

Além de um excelente corredor, Moss tem boa capacidade de produzir como recebedor, algo que Carson não é.

Pode se resumir Moss como talvez um dos prospectos que mais faça sentido para Seattle na posição de RB. Tem excelente fisicalidade, quebra vários tackles e seria um upgrade como receiving back.

Embora a terceira rodada seja uma escolha alta, com Chris Carson se tornando free agent ao final da temporada de 2020, Moss é uma opção viável para ser escolhido no segundo dia do draft.

Nota: Mid-Late dia 2

Cam Akers, FSU

Um dos meus queridinhos na posição de RB. Akers, tem 5’10 e 217 lbs.

Akers, tem excelente visão e ótima explosão. Cam Akers tem paciência para ver os bloqueio se desenvolverem. Ao enxergar o gap explode com decisão e tem boa velocidade em campo aberto.  Tem boa elusividade e não foge do contato, procurando sempre ganhar jardas extras.

Seu trabalho como recebedor é sólido. Suas rotas não são completamente desenvolvidas, mas consegue se apresentar para seu quarterback e faz a recepção de maneira natural.

Assim como Moss, Akers é um running back físico e que pode produzir no sistema de power run que rodamos, sendo também um recebedor mais confiável que Chris Carson.

Nota: Mid-Late dia 2

Ke’Shawn Vaughn, Vanderbilt

Eis o meu running back favorito da classe. (Não, ele não é meu running back #1 da board, mas é o running back que vejo com melhor custo / benefício). Ke’Shawn Vaughn tem 5’10 e 214 lbs.

Sua visão é sólida e sua velocidade em campo aberto é excelente, o que o propícia a ser uma máquina campo aberto, sendo comum ver em seu tape big plays.

Vaughn  quandoenxerga o gap é fatal, pode esperar um touchdown longo vindo na jogada.

Além da excelente velocidade, Vaughn também é produtivo quebrando tackles,  como abaixo, ele faz o stiff arm, quebra mais um par de tackles e novamente faz outro touchdown longo.

Vaughn, ainda não é desenvolvido como recebedor. Seu trabalho, limita-se a  sair para algumas rotas curtas.

Nota: Começo de dia 3

Lamical Perine, Florida

Perine é talvez um dos grandes sleepers desta classe. Tem 5’11 e 211 lbs de medições.

Não é o jogador mais elusivo que você verá, contudo demonstra uma boa visão, e um atleticismo razoável. Joga com paciência e procura bem o gap aberto, tem bom equilíbrio para se manter em pé mesmo após o primeiro contato.

Embora seu top speed não ser de elite, Perine consegue big plays, como nas jogadas abaixo.

Sua capacidade no jogo aéreo contudo é o que mais chama atenção em seu jogo. Além de ser um excelente recebedor faz ótimo trabalho como bloqueador.

Como recebedor, fez rotas não somente saindo do backfield, como também saindo do slot e em alguns momentos como wide out.

Na jogada abaixo, Perine não somente como wide out, no top da tela, como corre uma rota go. Ele consegue vencer o cornerback e fazer uma bela recepção para touchdown.

Neste outro lance, novamente no topo da tela, Perine vende que fará uma rota out, e faz uma slant para conseguir o first down.

Como também foi citado anteriormente, Perine ajuda no jogo aéreo não somente como recebedor que talvez seja sua principal trait, mas também bloqueando.

Veredito: Perine é um running back que tem toda capacidade para se tornar um starter na NFL. O ideal seria para ele participar de um comitê de running backs no começo, e para Seattle, seria produtivo principalmente como um third down back, já que hoje, esse trabalho é dividido entre Carson e Homer.

Nota: Começo de dia 3

Anthony McFarland, Maryland

McFarland, com 5’8 e 208lbs é um running back que ao meu ver terá muito mais sucesso em um sistema que rode wide zones, para explorar sua excelente velocidade e visão.

Não pode se esperar de McFarland ser um running back que ganhará as jardas sujas, contudo em campo aberto, McFarland tem excelente equilíbrio e elusividade. Constantemente, McFarland consegue fazer os adversários errar os ângulos de tackle o que lhe permite grandes ganhos.

Teve pouca participação como recebedor, entretanto, demonstra potencial pra evoluir nesse quesito. Seu trabalho no pass pro, é fraco.

Seu maior sucesso, deve vir sendo como complemento de um ataque. Em Seattle, seu melhor encaixe seria o exato oposto de Chris Carson que é excelente ganhando as jardas curtas e movendo a corrente constantemente pelo meio da linha, McFarland precisaria ser usado de maneira mais inteligente do que Penny foi até o momento. Outside zones, pitches e screens seriam as jogadas ideais para quando McFarland estivesse em campo. Colocá-lo para correr pelo meio dos tackles constantemente seria desperdício de sua velocidade.

Nota: Dia 3

AJ Dillon, Boston College

Dillon é basicamente a definição de um power back. Tem 6’0 e 250 lbs, e é de fato um tanque. Se o Seahawks pensa em um substituto natural para Carson, que é free agent ao final da próxima temporada, Dillon talvez seja o jogador que tenha a maior capacidade para fazer o mesmo que Carson faz, atropelar adversários.

Tem excelente capacidade de quebrar tackles e ganhar jardas adicionais ao primeiro contato. Contudo, lhe falta elusividade.

Na jogada abaixo, vemos o que Dillon faz de melhor. Ele ataca o gap que está aberto, e avança com determinação, consegue quebrar um tackle e ganhar jardas adicionais.

Sua velocidade vertical, ajustada para seu peso é boa, mas não é um running back que ganhará muitas big plays. Praticamente, não teve participação no jogo aéreo, foram apenas 21 recepções em 3 anos.

Nota: Meio/Fim Dia 3

Jonathan Taylor, Wisconsin

Relutei em adicionar Jonathan Taylor, pois acredito que esteja fora do range onde o Seahawks irá selecionar um running back, contudo, se há algum running back que poderia sair e que eu não ficaria bravo, este seria Jonathan Taylor.

Taylor, tem 5’11 e 220 lbs, tem velocidade e visão de elite. Foi o running back mais produtivo nos últimos tempos no college football.

Taylor, tem todas as características físicas que Seattle procura em um running back, e faz constantemente o que Pete Carroll esperava quando selecionou Rashaad Penny. Big Plays!

Para não dizer que Jonathan Taylor é um running back completo, por uma questão esquemática em Wisconsin ele acabou não sendo alvo de muitos passes, contudo em 2019, demonstrou melhora neste quesito, contudo necessita de certo trabalho para se tornar de fato uma ameaça no jogo aéreo. Outro problema que Jonathan Taylor teve foi a quantidade de fumbles, e isso para nós que tivemos o Chris Carson sendo uma máquina de fumbles em 2019, é também um pouco preocupante.

Caso não fosse a quantidade de needs que temos nas duas linhas, ofensivas e defensivas, Taylor, seria com certeza um nome que poderia ser chamado, em especial na 27, ou após um trade down, tendo em vista que dificilmente ele estará disponível na pick 59.

Nota: Fim dia 1 / Começo – Meio dia 2

Go Hawks!

5 Replies to “Rumo ao Draft 2020 #6: Quem pode ajudar no jogo corrido?”

  1. […] Rumo ao Draft 2020 #6: Quem pode ajudar no jogo corrido? […]

  2. […] Rumo ao Draft 2020 #6: Quem pode ajudar no jogo corrido? […]

  3. […] Rumo ao Draft 2020 #6: Quem pode ajudar no jogo corrido? […]

  4. […] Rumo ao Draft 2020 #6: Quem pode ajudar no jogo corrido? […]

Deixe um comentário