Rumo ao Draft 2021 #2: Temos TEs suficientes?

Ano passado o time investiu muito em TEs. Sem contar com o valor de Dissly, só em investimento para 2020, gastamos 11.3M e 3 escolhas de draft (uma em Parkinson e duas em Sullivan). Minha ressalva não é nem contra um jogador em específico da lista, mas sim em investir tanto nesse setor e não usar durante o ano.

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Porém, olhando atentamente, temos apenas 3 jogadores, 2 dos quais tem contrato de apenas 1 ano, e o que sobra é basicamente um novato, já que perdeu muito tempo por conta de lesão.

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Vamos lá!

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Os Critérios

Existem dois exercícios que Seattle leva bastante em consideração para a posição, são eles: short shuttle (principalmente) e o 3-cone drill. Abaixo a lista dos valores que Seattle draftou na era PC/JS:

  • Anthony McCoy (2010) -> 4.57 (short shuttle), 6.99 (3-cone drill);
  • Luke Willson (2013) -> 4.29 (short shuttle), 7.08 (3-cone drill);
  • Nick Vannett (2016) -> 4.20 (short shuttle), 7.05 (3-cone drill);
  • Will Dissly (2018) -> 4.40 (short shuttle), 7.07 (3-cone drill);

Com base nesses números, buscamos jogadores com 4.4 para baixo no short shuttle (a exceção foi McCoy) e 7.10 para baixo no 3-cone drill.

  • John Bates -> 4.35 (short shuttle), 6.85 (3-cone drill);
  • Luke Farrell -> 4.33 (short shuttle), 7.1 (3-cone drill);
  • Noah Gray -> 4.37 (short shuttle), 6,83 (3-cone drill);
  • Kylen Granson -> 4.35(short shuttle), 7.01 (3-cone drill);

O Plano

Com 3 escolhas, escolher um TE geraria um furdunço no CT e o Virginia Mason seria pixado. Porém, se JS fizer suas mágicas e adquirir uma boa quantidade de picks (normalmente 7) não ficaria triste, dependendo do nome que viesse e da altura que saísse.

John Bates (Boise State)

Muito mais um bloqueador em linha que um recebedor, mas tudo bem para os Seahawks, já que ficaram de olho em Will Dissly. Ele não tem comprimento (braços de 32 1/2 polegadas) e isso pode tirá-lo da disputa. No entanto, ele correu um excelente SS 4.35, um ainda melhor 6.85 3C e conseguiu um salto em distância de 10-0. Todos esses são números que provavelmente chamarão a atenção de Seattle. Bates não é uma ameaça dinâmica de recepção de passes, mas pode ser um alvo curto a intermediário útil e um bloqueador em linha eficaz. Ele é projetado como um tight end clássico em Y, que contribuirá em times especiais no Dia 1.

Nota: 6º round

Noah Gray (Duke)

Gray é mais um WR grande do que um tradicional tight end, mas suas habilidades com a bola, atleticismo e resistência são qualidades dea NFL. Muitos os projetam melhor como um H-back híbrido.

Nota: 6º round

Luke Farrell (Ohio State)

Outro bloqueador em linha sem muito brilho como recebedor de passes de forma que pensei que ele voltaria para mais um ano. Entretanto, uma SS de 4,33 e um 3c de 7,1 são momentos dignos de nota. Ele tem braços de 33 polegadas e teve um salto vertical de 36,5 polegadas. Seu tempo de quarenta (4,82) foi desanimador, mas ele pode valer a pena um tiro lá no final do draft.

Nota: 7º round

Kylen Granson (SMU)

Granson vai precisar de um papel híbrido para ver snaps ofensivos consistentes na NFL, mas suas habilidades de recepção, capacidade atlética e versatilidade são uma combinação intrigante para um H-back da NFL.

Nota: 7º round

Zach Davidson (Central Missouri)

Provavelmente estamos no território UDFA aqui com Davidson, mas um SS de 4,26, um 3c de 6,95 e um vertical de 37,5 polegadas o levarão a um trainning camp. Ele correu um 4,64 e é considerado um possível projeto H-back ou move-TE.

Nota: UDFA

Go Hawks!

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