Rumo ao Draft 2021 #8: Faz sentido pegar um QB backup?

Seguimos com a série do Rumo ao draftAos que não lembram, nessa série trazemos de forma mais rápida, em relação a um draft report, o que pensamos sobre determinados prospectos para que vocês possam ter ao menos uma visão por cima de quem é quem.

A grande história do começo dessa offseason foram os pitis de Russell Wilson e as conjecturas criadas e aumentadas pela imprensa. É óbvio que para essa temporada, WIlson deve continuar fazendo a torcida feliz, mas se houver algum investimento nessa área pode ser um indicativo.

Vale salientar que a CBS soltou a pérola de colocar Kyle Trask de Florida para Seattle na 56. Eu sei que Seattle faz muita besteira em draft e não dá pra arriscar o que o time vai fazer, mas um QB na 56 é basicamente impossível.

Confira os outros textos da série:

Rumo ao Draft 2021 #1: Linebacker seria uma surpresa esse ano?

Rumo ao Draft 2021 #2: Temos TEs suficientes?

Rumo ao Draft 2021 #3: Existe CB para Seattle nessa classe?

Rumo ao Draft 2021 #4: Onde está o center/guard do futuro?

Rumo ao Draft 2021 #5: Hora de achar o guarda-costas para Wilson

Rumo ao Draft 2021 #6: Investiremos em um DT?

Rumo ao Draft 2021 #7: Precisamos de reforço para Safety?

Vamos lá!

O Plano

Seattle só escolheu dois QBs na era Pete Carroll. Russell Wilson na terceira rodada de 2012 e Alex McGough na sétima rodada de 2018. Ano passado trouxe uma opção de UDFA, Anthony Gordon que foi até eleita a melhor contratação de UDFAs e era visto como draftável, mas não deu certo e ele não sobreviveu sequer ao camp.

Anthony Gordon será o nosso QB backup?

Smith x Gordon: Quem ganha esse duelo?

Kellen Mond (Texas A&M)

Um titular de quatro anos na SEC que melhorou ano após ano. Os Aggies perderam apenas um jogo em 2020, para o Alabama. Ele é altamente atlético e equilibrado com um braço forte. Ele joga sob pressão com afinco e precisão. Ele foi o quarterback de melhor desempenho no Senior Bowl, ganhando o MVP. Precisa também melhorar suas antecipações principalmente no meio do campo. É um Colin Kaepernick dos pobres.

Destaques positivos e negativos do Senior Bowl 2021

Ele precisa trabalhar em duas áreas. Seu trabalho com os pés na dropback não é ideal, ele dá passos estranhos e isso pode e afetará sua precisão. Ele também é muito robótico para alguém tão atlético o que dificulta algumas improvisações. Se ele se libertar, pode ser um mágico. Mesmo assim – sua soltura de bola é excelente. Ele tem aquela velocidade de ‘movimento do pulso’ que é tão atraente. Sua capacidade de jogar no pocket com pressão é muito boa. Ele melhorou muito sua consistência e elevou seu jogo durante uma carreira de quatro anos na SEC. Sua semana de Senior Bowl foi eletrizante. Alguns dos lançamentos que ele deu nos últimos dois anos de sua carreira em Texas A&M foram momentos de ‘uau’. Acho que ele tem qualidades especiais e não está claro por que ele é tão subestimado pela mídia.

Nota: 4ª rodada;

Davis Mills (Stanford)

O oposto é Mills no sentido de que ele só teve 11 jogos na faculdade. Sua tomada de decisão pode ser ruim às vezes. No entanto, ele antecipa bem no pocket e tem alguns momentos para hypar no tape. Ele tem muito do que as equipes procuram, agilidade e braço, mas ainda é muito cru, bom projeto para equipes que podem se dar o luxo de segurar ele por algum tempo. As características da primeira rodada estão lá para os GMs que são mais tradicionais. Por isso se criou um hype nele de até colocarem na primeira rodada.

Nota: 5ª rodada;

Jamie Newman (Wake Forest)

Newman é um quarterback robusto, móvel e confiante, mas suas leituras pouco desenvolvidas e sua presença no pocket complicam sua avaliação na NFL, que rebaixa seu piso como um prospecto. Ele deu opt out no ano que se transferiu para Georgia, então só temos tape dele de WF, onde jogou muito baseado em leituras simples de RPO. E em contraste com a boa colocação em passes longos, ele não consegue manipular o safety que cuida do fundo do campo, o que pode ser fatal na NFL.

Nota: 5ª rodada;

Feleipe Franks (Arkansas)

Franks tem tamanho e força de braço na NFL e mostrou uma melhor tomada de decisões ao longo de sua carreira na faculdade, mas sua consistência ainda não está no nível da NFL. Ele é digno de uma competição de backup. Talvez ele tenha o braço mais forte da classe, realmente uma bazooka. É veloz, forte alto, mas vai sentir muito a diferença de nível maior.

Nota: 6/7ª rodada;

Go Hawks!

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