Rumo ao Draft 2022 #3: É hora de fortalecer a OL!

Durante todo esse mês trouxemos Draft reports de jogadores que tem características que agradam Seattle nos últimos anos. Obviamente, não conseguimos passar por todos os prospectos. O objetivo dessa série é passar de forma mais rápida quem se encontrou ou se interessou durante o processo e se encaixam nos moldes do time.

Rumo ao Draft 2022 #1: Seattle vai trazer seu QB em 2022?

Rumo ao Draft 2022 #2: Onde o RB de Seattle será escolhido?

Vamos lá!

Top 3 OT (Ikem Ekwonu – NC State, Evan Neal – Alabama, Charles Cross – Mississippi St)

Jogador muito atlético e extremamente dominante no jogo corrido. Ainda precisa de bastante refino no pass protection, apesar de uma melhora significativa em 2021. Vai conseguir rodar ambos esquemas, o de gap e zona, sem grandes problemas. Nas corridas em zona, ele foi dominante num nível incrível. Precisa apenas dosar um pouco sua força porque alguns defensores mais inteligentes vão usar essa agressividade contra ele, seja no jogo corrido e jogo aéreo.

Playbook 10 – Tipos de corrida

Capacidade atlética absurda. Jogador de 337lbs muito bem divididas dentro do 6’7 dele. Tem versatilidade de ter jogado em ambos os lados e também por dentro da linha. Muito técnico vindo de Alabama e sendo o OL1 do seu recrutamento. Tem grandes chances de nem passar do top3 desse draft, mas caso caia seria muito bom para Seattle. Ainda que ele seja movido para dentro da linha (coisa que acho que não deveria ser feito) o time precisa de ajuda em todos os pontos da linha, literalmente.

Provavelmente o melhor pass protector dos 3. Sabe usar bem sua envergadura e tem bom trabalho de mãos. Bom processamento pegando blitz e stunts. Seu grande problema é no jogo corrido e na força de jogo. Em alguns momentos é empurrado por bullrush ou não consegue ter força para criar as lanes no jogo corrido. Também precisa refinar seu ângulo de tackles no segundo nível. Dos 3, seria o que eu ficaria menos a vontade de pegar na 9.

Nota: Top 10

Trevor Penning, OT, Nothern Iowa

Com certeza esse cara vai ser o causador de brigas durante os camps. Ele joga com muita agressividade, seja no jogo corrido ou na proteção ao passe. A questão é que ele passa demais dos limites, se jogando em jogadores que já estão no chão ou em momentos que o apito já soou, de forma totalmente desnecessária.

Precisa melhorar o pad level e  mais paciência no pass protection, tem bastante potencial se cair com um bom técnico de OL tem ferramentas para se tornar um baita jogador. Conta contra ele o fato de ter jogado na FCS, mas isso tem sido uma questão menor nos últimos anos.

Segundo reports, ele vai ser o reach que daremos na 9, já que o time o tem muito alto. Mesmo com o jogador sofrendo muito nos 1v1 do Senior Bowl e precisando de bastante refino. Seria uma pick nível Germain Ifedi, muita capacidade atlética, mas muitos problemas técnicos,e o time precisa de um jogador para ontem e não só para o futuro.

Nota: Final de primeira rodada/ 2º round

Abraham Lucas, OT, Washington State

Veja o report!

Daniel Faalele, OT, Minnesota

Veja o report!

Rasheed Walker, OT, Penn St

Jogador bem atlético, assim como quase todos de Penn State. Tem experiência sendo titular 3 anos como LT em PSU. Precisa evoluir um pouco mais seu processamento do jogo, porque ele tem ferramentas atléticas para jogar num nível melhor do que faz, protegendo seu quarterback.

Ainda precisa refinar seu footwork, porque em alguns momentos ele acaba perdendo o equilíbrio. Quando tem os dois pés em boa posição consegue ser dominante com a imposição da sua envergadura. Talvez precisa passar um ano como RT antes de virar LT na NFL.

Nota: Começo de dia 3

Tyler Linderbaum, C, Iowa

Eu não gosto de supervalorizar certas questões, mas eu não me lembro de um center fazendo reach blocks tão bons quanto ele. Acredito que se ele fosse maior e com braços mais longos, ele teria uma pick no top 10, mesmo sendo center, a posição menos “nobre” da linha ofensiva.

Playbook 09 – Tipos de bloqueio

Seattle trouxe Austin Blythe que tem um perfil muito parecido, e facilitaria na passagem de bastão. Inclusive, ambos tem um background no wrestiling, que normalmente sempre ajuda os OLs. Temos um vídeo dele derrotando o Tristan Wirfs na época de universidade. Ele chegou em Iowa para jogar na linha defensiva e fez a transição em 2019, onde se encontrou.

Austin Blythe chega em Seattle com um ano de atraso

Apesar das dúvidas sobre os braços curtos, ele pode ser a certeza de center para o futuro de uma franquia. Houve rumores que Seattle ficou interessado por ele no college. Alguns insider falam sobre ele cair para a segunda rodada, isso poderia permitir que Seattle subisse para o fim da primeira para ganrantí-lo.

Nota: Pelo valor posicional, segunda metade do primeiro round

Zion Johnson, iOL, BC

Veja o report!

Nota: 2º round

Cam Jurgens, C, Nebraska

Cam Jurgens é outro cara muito atlético do grupo de OLs. Na Universidade participou de arremesso de peso e outros esportes. Era um TE nos primeiros anos e depois fez a transição para OL. Todo esse background atlético faz dele um fit fantástico para times que chamam muito outside zone.

Ele brilhou no combine e chamou a atenção de muitos times e registrando um RAS acima de 9,8. Muito boa leitura de ângulos no segundo nível e como puller. Tem alguns problemas de força para mover os defensores no ponto de ataque.

Nota: Dia 2

Cole Strange, iOL, Chattanooga

Jogador que prova como as Universidades “grandes” perdem talentos. Strange jogava a segunda divisão na poderosa Chattanooga. Jim Nagy o achou e fez seu stock subir convidando ele para o Senior Bowl. No evento ele foi movido para center e mostrou uma capacidade de aprendizado muito boa, não repetindo erros nos snaps seguintes.

Destaques e decepções do Senior Bowl 2022

Jogador que demonstra muita explosão, comprovada no Combine e com um RAS de 9,95. Seattle encontrou com ele no Combine e no Senior Bowl e segundo o prospecto, ambas foram muito boas. O time poderia deixar Blythe como titular enquanto Strange se acostuma a posição de center, ou até usá-lo para substituir Gabe Jackson, que não tem um bom fit com a nova OL.

Nota: Dia 2

Zach Tom, C, Wake Forest

Jogador que também se destacou no Combine com bons números. Tem experiência jogando como LT e como C. Ele tem altura e envergadura para jogar de LT, mas o peso não é um fit perfeito. Por conta disso, ele acaba tendo problemas em mover jogadores e lidar contra bullrushes e power moves devido a falta de força.

Colocando ele como center pode esconder essa fraqueza e destacar seus pontos fortes, como a mobilidade e a técnica das mãos.

Nota: Dia 3

Luke Fortner, C, Kentucky

Tem experiência como center, onde jogou na sua última temporada, mas também atuou como guard. Jogador que chega com bastante experiência e que joga com bastante segurança e sem fazer grandes alardes. Roda bem um esquema de gap principalmente em double-teams e pulls.

Nota: Dia 3

Dawson Deaton, C, Texas Tech

Outro jogador muito experiente e que faz um bom trabalho sem muito alarde. Foi capitão do time e líder da OL, mostrando características para um bom center e tem versatilidade de já ter jogado em todas as função da OL.

Nota: Fim de dia 3

Go Hawks!

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