Após o draft, alguns times melhoram outros pioram, uns resolvem problemas, outros criam problemas. Para quem já está no elenco, eles podem ver a concorrência aumentar, ou então verem seu espaço dentro dos 53 ficar cada vez mais firme. Nesse sentido, iremos trazer aqui, quem deve ficar feliz e quem vai precisar suar para manter sua posição.
Avaliação das Classes de Draft de 2022
Vamos lá!
Vencedores
Primeiramente, os vencedores!
O QB do futuro
Ao que parece, graças ao bom Deus, os Seahawks só vão trazer um QB no draft do ano que vem, que até o momento parece bem mais promissor. Independente de quem ele seja, ele terá em potencial a melhor dupla de OTs que o time já teve. Seattle pegou os dois melhores pass protector da classe, e caras extremamente ágeis.
Teremos uma linha ofensiva de respeito novamente? Parte 1 – (2012)
Você pode lembrar de bons LTs do time, mas não tinham uma dupla de respeito. O melhor que tivemos recentemente foi Okung e Giacomini no time do Super Bowl. Depois fomos de Okung e Britt (sim, o que acabou virando center depois). Após isso, em 2015, Okung e Gilliam (um TE convertido em OT), depois fomos de Brown e Ifedi até 2019. Em 2020, fomos para Brown e Shell que talvez tenha sido a segunda melhor dupla de todo período.
Com Cross e Lucas a base para o futuro da franquia está sendo bem montada.
Cody Barton
Como todo torcedor de Seattle sabe bem, nesta offseason perdemos o maior LB da história da franquia. Nos últimos dois jogos da temporada passada, vimos Barton como titular. Ele jogou bem, porém além de colocar uma pressão num jogador que nunca foi titular com regularidade, o time não tem profundidade alguma na posição.
Então, era de se esperar que no draft o time investisse na posição, nem que fosse ao final do evento. Nenhuma escolha foi investida na posição, e desta vez, nem pós draft, durante os UDFAs, trouxemos ninguém. Aparentemente o time tem muita confiança em Barton e ele basicamente não tem concorrentes, já que o resto do grupo é Joel Iggy que nunca foi titular, Jon Rhattigan que é um UDFA do ano passado e Ben Burr-Kirven que vem de uma lesão grave.
Colby Parkinson
Com o contrato inflacionado de Will Dissly e a chegada de Noah Fant, o melhor cenário para Parkinson é se manter como TE3 da equipe. No entanto, até esse papel poderia estar ameaçado se Seattle trouxesse alguém durante o draft. O time não o fez, e o hoje o único concorrente de Parkinson é Tyler Mabry, que foi UDFA anos atrás e deve ao máximo ficar no pratice squad.
Torcedor de Seattle
Depois de anos de raiva, ódio, noites mal dormidas e vários xingamentos proferidos, o torcedor do time teve um final de semana de paz. Primeiro, o torcedor não viu o time gastar uma pick alta em um QB, numa classe complicada, como era projetado por muitos dos analistas.
O time atacou várias needs e com os melhores jogadores disponíveis no board. Eu, sinceramente, nem sabia como reagir a um draft bom.
Perdedores
Agora os perdedores…
Stone Forsythe
Na entrevista antes do draft, John Schneider elogiou muito Forsythe e demonstrou confiança no futuro do jogador. Isso me deixou o sentimento de dúvida se o time iria sequer draftar UM OT. Mas além de gastar sua primeira pick geral na posição, eles trouxeram Abraham Lucas na terceira rodada.
Jake Curhan vê sua posição ameaçada, mas ao menos ele teve alguns jogos para demonstrar seu futebol. Forsythe hoje deve ser o último da fila para brigar pela titularidade.
Dee Eskridge
Se você nos acompanha há algum tempo, sabe o quanto criticamos a escolha de Eskridge. Tivemos até “fé” pelo fato dele se encaixar no esquema do Waldron, mas quando saudável, ele pouco produziu, perdendo snaps para Penny Hart e complica gastar uma pick de segunda rodada num jogador de 24 anos que está lutando para ser o WR4 do time. Ademais, o jogador teve dificuldades de saber onde deveria se alinhar. E não, não estou falando de jogos na preseason. Ele demonstrou isso nos últimos jogos do ano, mostrando uma capacidade de aprender lenta, que você não pode ter quando entra na NFL “velho”.
O time trouxe dois WRs no draft. Foram da sétima rodada? Sim. Mas o time com problemas de LB, S e DT em questão de profundidade, preferiu gastar suas últimas picks em recebedores. Eu aposto muito no Melton, como uma versão dos pobres de Tyler Lockett. Já Young tem um estilo bem diferente, muito físico e que também corre com a bola, que era o grande trunfo de Dee Eskridge.
Swain já está na frente dele, na minha visão. Agora ele tem concorrentes bem fortes para vaga de WR4 e WR5.
Os Running Backs…
Seattle escolheu um RB bem alto no draft, na escolha 40. Na minha visão, essa pick só faz sentido se o Carson for cortado, seja por sua lesão no pescoço, seja pelo cap que ele liberará. Com Carson fora, a pick de Walker faz muito mais sentido e ganha valor mesmo para quem não gosta de RB.
Mas além dele, Dallas e Homer vão precisar suar um pouco para manterem suas vagas no 53. Fora a habilidade de proteção ao passe de Homer e sua capacidade nos times especiais, não temos muito o que elogiar dos ex-running backs de Miami.
Artie Burns
Burns chegou para prover profundidade a função de CB por ser conhecido do esquema de Sean Desai. No entanto, o time trouxe dois caras no draft. Coby Bryant pode brigar pela titularidade já no começo de sua carreira, e Woolen é um baita projeto que pode receber pequenas chances.
O que Artie Burns pode oferecer a Seattle?
Daí o time já teria quatro CBs outside com Sidney Jones, Tre Brown, Coby Bryant e Tariq Woolen. Não sei se o time vai levar mais que isso para os 53, já que precisa de nickel e vai levar Coleman, Amadi e Blair.
Go Hawks!
[…] Vencedores e perdedores do Draft 2022 de Seattle […]
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