Quando Blair deu uma pancada no jogador dos Broncos, foi até necessário rever o lance para uma possível exclusão do jogador. Será que foi para tudo isso mesmo? É claro que conta contra ele o histórico de lances do college, onde ele fazia uso de violência excessiva e muitas vezes deixava de disputar a bola só para dar uma pancada no recebedor.
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) June 16, 2019
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) June 16, 2019
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) June 16, 2019
Vendo os lances que causaram as “expulsões” que teve no college, já foi possível ver um grande refinamento na técnica dele.
No lance em questão, Blair fez uma ótima leitura do meio do campo. Esta foi a chance do novato de aparecer em seu primeiro jogo de pré-temporada. Blair fez quase tudo certo. Seu ponto de mira era bom e e tentou usar o ombro, mantendo sua cabeça levantada.
Brock Huard, comentou: “Quando um quarterback segura tanto a bola e joga ela assim no meio, onde você sabe que um safety está à espreita, você também tem alguma responsabilidade. ”
Análise Denver Broncos 14 x 22 Seattle Seahawks
Marquise Blair, o assassino silencioso, trará de volta o BOOM para a secundária de Seattle?
A única coisa que Blair não fez com sucesso foi começar o contato com o ombro correto. Uma palavra que costumam usar é “perto do pé, perto do ombro”. No momento em que Blair decidiu entrar em contato com o recebedor com o ombro direito, ele foi forçado a tentar virar o corpo – e a cabeça – para longe do recebedor.
O programa “USA Football Heads Up” se tornou a prática de treinamento recomendada para equipes em todo o país. Baseia-se no tackle de contato do ombro que enfatiza manter a cabeça erguida e fora do caminho no tackle.
Marquise Blair far shoulder strike pic.twitter.com/3oL51UV1Jc
— Ultra Rare Tape (@UltraRareTape) August 9, 2019
Combinado com os dois excelentes vídeos dos Seahawks em sua técnica de tackle, você pode ver como é possível dar uma pancada em um estilo de rugby. É um ajuste para os jogadores, dado a frequência com que coisas como “colocar o capacete na bola” são expressadas pelos treinadores, mas uma vez que se está adaptado com a técnica, você pode derrubar os adversários – em um estilo muito mais seguro também.
Eu peço que você dê uma olhada:
https://www.seahawks.com/video/2014-seahawks-tackling-70386
https://www.seahawks.com/video/2016-seahawks-tackling
In today's day and age it will always get called, but I don't have a big issue with this hit by Blair.
Definitely late, but made a clear attempt to lead with the shoulder. pic.twitter.com/nsuJvQBLv0
— Carter Donnick (@CDonnick3) August 9, 2019
Para Blair ter assegurado que sua cabeça não estava no caminho do contato, ele deveria ter conduzido com o ombro que estivesse mais próximo, o ombro esquerdo, e dado o último passo com o pé mais próximo, o pé esquerdo. Isso teria feito com que o capacete de Blair ficasse longe do recebedor e de qualquer contato possível.
Embora a maioria do contato de Blair tenha sido feita com o ombro, o capacete de Blair esteve envolvido no contato, pois ele não conseguiu virar completamente o ombro direito por esse não ser o ombro mais próximo. Em primeiro lugar: isso pode ser perigoso para Blair. Mas também levou os árbitros a jogarem a flanela.
O contato secundário foi feito através do capacete de Blair, que atingiu a grade do capacete do recebedor. Os juízes chamaram de “Falta Pessoal, Violência Desnecessária, 15 jardas de penalidade, primeiro descida automática”. Esse foi o contato na área ilegal de cabeça e pescoço do recebedor.
Os árbitros NÃO DISSERAM que essa foi uma penalidade de defensor indefeso. É um apelo altamente subjetivo – “Se o jogador é capaz de evitar ou afastar o contato iminente de um oponente, ele não é mais um jogador indefeso” – e, no que diz respeito à essa jogada, Blair jogou limpo nesse sentido.
O contato de Blair estava cheio das intenções e técnicas certas; um ajuste sutil – do pé e ombro mais perto – deverá fazê-lo se tornar um dos mais duros tackleadores legais da NFL. Nada refletiu os objetivos corretos de Blair, melhor do que os oficiais querem, visaram a jogada para exclusão e, posteriormente, confirmando que Blair poderia permanecer no jogo – porque ele apontava para o contato do ombro na área do peito do recebedor. É por isso que não se qualificou no que diz o trecho abaixo, pois Blair iniciou contato com o ombro:
“É uma falta se um jogador abaixa a cabeça para iniciar e fazer contato com seu capacete contra um adversário. O contato não precisa ser na cabeça ou no pescoço do oponente – abaixar a cabeça e iniciar o contato com o torso, quadris e parte inferior do corpo do adversário também é uma falta.”
Go Hawks!
[…] acabamos com esse “experimento” né?! Seguindo em frente temos Blair que teve altos e baixos, McDougald e Diggs. Amadi ainda não tem posição definida (infelizmente) e McDougald tem sofrido […]