Justin Coleman pode preencher o espaço do nickel deixado por ele mesmo?

Esta será a terceira passagem de Coleman em Seattle depois de passar três dias no time de treinos da equipe em 2015 e, eventualmente, voltar em uma troca de pré-temporada com os Patriots em 2017.   Em 2017, Schneider fez um movimento que não chamou muita atenção, enviando uma escolha de sétima rodada para os Patriots por Justin Coleman pouco antes do início da temporada regular. Ele acabou sendo um nickel corner incrivelmente produtivo para os Seahawks nas duas temporadas seguintes, interceptando três passes, recuperando dois fumbles, acumulando 19 passes defendidos e marcando dois touchdowns defensivos.

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O que Quinton Jefferson pode adicionar a defesa?

Justin Coleman com a interceptação pra terminar o jogo. pic.twitter.com/PSQghqj6VV

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Coleman se tornou um dos melhores nickel da liga, sendo assim, assinou um contrato de quatro anos e 36 milhões com os Lions em 2019 e desfrutou de uma forte primeira temporada com a equipe, com 54 tackles, 13 passes defendidos e uma interceptação. 2020 não foi tão bom para ele, no entanto, ele perdeu tempo com uma lesão no tendão e viu um papel reduzido em seu retorno, levando à sua dispensa após a temporada. Ele acabou com os Dolphins no ano passado e se recuperou muito bem, não cedendo touchdowns contra ele na cobertura nos 39 alvos que teve, enquanto interceptou dois passes e um pass rating de 67,6.

Quem assumirá a vaga de nickel deixada por Coleman?

Contrato

O contrato é de um ano de CB Justin Coleman com os Seahawks custa US$ 1.272.500. Ele recebe $ 152.500 garantidos por meio de um bônus de assinatura e um salário-base mínimo de veterano de $ 1.120.000. Com o benefício salarial de veterano, seu número de cap deve ser de US$ 1.047.500.

O que ele ainda pode produzir?

Justin Coleman em off-coverage usa muito a técnica de flat-foot pic.twitter.com/DwQUF3Fatc

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Marcando em off-coverage (com distância) ele faz uso da técnica supracitada. Ele não faz o backpedal (ato de andar de costas) e abre os quadris no corte. Ele tem boa capacidade de reação para atacar a rota.

Playbook 02 – Técnicas de Cobertura de passe

Justin Coleman precisa melhorar sua técnica de Flat-Foot contra rotas verticais. pic.twitter.com/hHLiQPnjBZ

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Aqui ele faz o uso da técnica, mas para rotas verticais ele fica mais hesitante e aqui acaba fazendo a falta.

Mesmo quando é batido, Jutstin Coleman tenta vender caro as recepções. pic.twitter.com/FVW0Xhvigw

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Percebe que ainda quando batido, vende caro as recepções.

Justin Coleman forçando mais um turnover. pic.twitter.com/8h9oOCnfB9

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Ele tem faro para forçar turnovers. 4 fumbles, 6 INTs e 44 passes desviados.

Justin Coleman foi o melhor nickel de Seattle na era Carroll. pic.twitter.com/bG6W2GtK7f

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Voltando a época dele em Seattle vemos ele marcando individualmente. Bom contato saindo da linha de scrimmage e o modo como se ele antecipa ao passe se colocando entre a bola e o recebedor é extremamente satisfatória. Na última temporada ele ficou no top 3 em pass rating cedido por nickel na liga com 53.7, ficando atrás de Darious Williams com 50.4 e Taron Johnson com 51.1.

Uma das jogadas mais incríveis do Justin Coleman pic.twitter.com/NaNYVI5AHB

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Ele marca individualmente uma rota cruzada, mesmo com tráfego no meio do campo ele se mantém próximo e faz o desvio do passe para impedir o TD.

Excelente transição de Justin Coleman na marcação individual tirando a chance de passe completo. pic.twitter.com/SulBn7duAF

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Quadril fluidos e transições leves, consegue se manter próximo ao WR mesmo depois das quebras de rotas.

Justin Coleman erra o tackle e dá 20 jardas de graça para os Raiders. pic.twitter.com/YFYP0dko3L

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Aqui temos algo que ele não melhorou pós Seattle. Nos dois anos em Seattle ele perdeu 15% (6) e 17% (8) dos tackles. No primeiro ano nos Lions ele baixou isso para 12.5% (8), mas nos anos seguintes ele piorou para 25% (9) e 24.2% (8) respectivamente. Como o nickel é ativamente ligado ao combate ao jogo corrido, isso é um fator.

Veredito

Esse movimento também dá a entender que a contratação de Burns fica para compor o grupo no outside. Com 29 anos recém completados, Coleman continua sendo um CB de slot eficaz, principalmente na cobertura individual, esquema que Seattle deve usar mais no primeiro ano de Clint Hurtt. Talvez seja uma adição de mais impacto nessa defesa em relação a esquema. Não temos outro especialista de nickel em marcação individual, como ele.

O que Artie Burns pode oferecer a Seattle?

Seu retorno a Seattle deve dar à equipe flexibilidade extra em sets de nickel e dime, já que o coordenador defensivo Clint Hurtt pode alternar com Ugo Amadi, que se saiu melhor como defensor de cobertura em zona em suas três temporadas na NFL, mas que mostrou dificuldades marcando individualmente. Maquise Blair que é o outro concorrente, deveria nem ser cogitado, dado o que mostrou até agora perdendo 27 dos 49 jogos possíveis da temporada regular devido a várias lesões.

Go Hawks!