Raio-X: New York é nossa!

Posted on by Guilherme Goes

Bom dia/Boa tarde/Boa noite 12s! Foi um jogo agradável não é mesmo? Não há como negar a satisfação que foi ver o nosso Seattle Seahawks, principalmente nossa defesa, ter uma atuação tão dominante em um jogo de horário nobre. Foram 11 sacks, um caminhão de pressões, nenhum touchdown, e o máximo foi um field goal de 55 jardas. Em meio à sorrisos vamos aqui citar alguma pontos que não ficaram tão evidentes assim, a final, falar sobre Devon Witherspoon seria repetir a última semana e falar sobre a linha defensiva é correr o risco de alguém vir me sackar aqui. Bom, essa introdução já foi mais longa do que o tempo que Daniel Jones teve no pocket ontem, então, vamos começar!

 

O Yin-Yang do special teams.

É muito raro se comentar special teams. São poucos os momentos que os mesmos se tornam protagonistas em uma jogada. Porém isso não significa que eles não são importantes para a partida, pelo contrário, por terem menos participações, é necessário que seu desempenho seja ainda mais seguro e que seus erros sejam minimizados.

Em termos de especilistas sempre nos lembramos daqueles que usam o pé, isto é, aqueles que dão sentido ao esporte se chamar football, o kicker e o punter. Pois bem, ontem a noite tivemos um perfeito contraste entre as duas posições.

Em uma rara escolha de draft gasta, Michael Dickson, nosso punter autraliano, mais uma vez mostrou porquê é o melhor de sua posição na liga inteira. Foram simplesmente quatro chutes para 214 jardas, obtendo com isso uma média incrível de 53.5 jardas por tentativa, incluindo um punt incrível de 57 jardas.

Para ter a noção do impacto de Dickson, ano passado ele foi o principal responsável por termos a menor média de jardas retornadas da liga, míseras 5.9.

Do outro lado do espectro temos Jason Myers….. Um kicker milionário, que assinou um grande contrato na ultima inter temporada, mas desde que chegou a equipe em 2019, tem sido uma verdadeira montanha russa de emoções. Em certos anos ele é quase perfeito, um dos melhores kickers da liga, no outro não passa a mínima confiança, nem para os seus companheiros, nem para o torcedor.

Para nosso azar, essa parece ser uma dessas temporadas. Ontem além de deixar 3 pontos no placar, errar por muito um field goal como aquele é entregar a bola para o adversário em uma posição de campo excelente, além de claro do fator psicológico.

Em um time que tem uma situação de cap complicada, o salario crescente dele vai piorar tudo. Nos resta torcer para um milagre da constância. Tudo na vida precisa de um contra ponto, um yin-yang, mas nesse caso não, só quero que meu time seja bom.

Cross e Lucas, precisamos de vocês.

Eu sei que é meio chato falar isso mas aqui…. Esse jogo deveria ter sido muito mais fácil. É importante lembrar que a partir do segundo quarto, nossa linha ofensiva só tinha Evan Brown de titular e jogando fora da sua posição. Geno foi pressionado diversas vezes durante a partida, o que afetou diretamente no desempenho do ataque.

Eu concordo com você meu caro leitor, se estiver pensando que foi um desempenho até que solido para uma linha ofensiva tão desfalcada. Mas não podemos esquecer que o jogo de ontem foi contra os New York Giants, que são um time bem ruim. Não há muita condição de enfrentarmos defesas como a dos 49s ou Dallas Cowboys dessa maneira, e bem se temos maiores aspirações na temporada temos que vencê-las.

Ontem Jake Curhan simplesmente levou um baile de Keyvon Thibodeaux, naquele que foi provavelmente o único duela ganho pelo time da costa leste. Graças ao destino aquela Bye Week que no começo da temporada paracia péssima na semana 5, se tornou um verdadeiro trunfo para poder recupera um pouco da unidade.

Talvez até o veterano Jason Peters jogue, os Seahawks contratou ele lembra?

 

Metlife Stadium, nossa casa.

Sem errolação: O Seattle Seahawks mandam no Metlife. Até hoje são 6 vitórias e NENHUMA derrota no mítico estádio. Sempre é importante lembrar que entre essa vitórias, tivemos o nosso passeio contra o Denver Broncos.

Mais que as vitórias, é importante lembrar a presença que os 12s sempre marcam mesmo estando há quase quatro mil quilômetros de casa. Já no Superbowl jogamos em casa. Basta lembrar da primera jogada, quando center rival não conseguiu ouvir a instruções e fez o snap na hora errada.

Ontem em certo momento, escutavamos apenas um lado da arquibancada gritando SEAAA e outro lado respondendo HAWKSSSSS, coisa linda de se ver.  Além do mais existem videos dos torcedor dos Giants se perguntando se aquele era o Lumen Field. E por fim a estrela do jog Devon Witherspoon foi entrevistado em campo após a partida, mas os torcedores estava tão barulhentos que mal dava para escutar, os vídeos estão a baixo:

https://www.youtube.com/shorts/zOE3GRhI_aA

https://www.youtube.com/watch?v=GsiRBzCyiu4&t=191s

É muito bom torcer para o time com a melhor torcida da NFL.

GO HAWKS!

Comment (1)

One Reply to “Raio-X: New York é nossa!”

  1. Rumo à Solidez: Encontro Decisivo de Seahawks e Bengals em Cincinnati - Rapinas do Mar says: Responder
    13/10/2023 at 09:24

    […] Raio-X: New York é nossa! […]

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