Mais um texto, mais uma derrota. Bom dia, boa tarde, boa noite leitores, estamos aqui para mais uma vez começar o raio-X, pra variar texto de derrota. O quinto revés consecutivo contra o San Francisco 49s, o nosso maior rival, e sinceramente, isso me irrita muito mais do que a quarta derrota seguida, algo totalmente inédito na era Pete Carroll, isto é, desde de 2010. Em mais um jogo sem chance de vitória, os detalhes estão sempre lá, nessa coluna vamos analisar os mínimos aspectos da nossa ruína.
Nada é por acaso.
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Quando na primeira jogada ofensiva da partida, Christian McCaffrey correu para 62 jardas (66 antes de sofrer qualquer tipo de contato) Imediatamente tive um flashback do pesadelo que foi o jogo contra o rival nos playoffs na temporada passada. Afinal naquela oportunidade houve uma jogada muito parecida, e existe uma frase frase popular que se aplica perfeitamente a qualquer movimento tático em um campo de futebol americano: Nada é por acaso. Por tanto, essas jogadas também não são.
Tariq Woolen nunca foi conhecido por ser um bom jogador em termos de tackle. Na Universidade de San Antonio, onde Woolen passou seus cinco anos de formação, os três foram atuando como Wide Reciver, ou seja, o agora Conerback teve apenas dois anos para desenvolver o fundamento mais básico para qualquer ser humano que queria ser defensor na NFL, o tackle. Isso, juntando com o seu biótipo esguio, fazem que Riq seja um ponto para ser explorado por nosso rivais
Se você assistir novamente a partida irá perceber que não foi nem uma, nem duas, nem três vezes que as corridas de San Francisco explorou descaradamente as corridas para lado direito do campo, justamente o lugar que o camisa #27 sempre se posiciona. Lembrando que quando muito se especulou sobre o motivo dele ter sido substituído no meio do confronto anterior, a péssima capacidade de derrubar os adversários foi apontada.
Não tem muito o que fazer, é preciso trocar a roda com o carro andando, Tariq precisa aprender a tacklear.
Respirar e abaixar a cabeça.
https://twitter.com/SamiOnTap/status/1734243825915474228
Antes de começar esse segmento tenho que confessar uma coisa: O time que esse autor mais odeia na National Football League é o San Francisco 49s. O motivo disso provavelmente é a latente rivalidade com que cresceu nos anos da Legion of Boom e tantas batalhas que espetaculares que aconteceram durante aqueles anos. Torci muito para o Chiefs no Super Bowl LIV e para os Eagles nos playoffs.
Isto posto, é torturante ver o Seattle Seahawks perder mais um jogo pra esse time maldito. Principalmente depois de tantas provocações, de tanto trash talk e empurra-empurra. Mas existem algumas coisas para se considerar.
Primeiramente, eles são um time melhor, ponto. Não há muito do que se discutir. Segundo, eles estão na tão falada janela de Super Bowl, na verdade estão nessa posição, por méritos próprios, há cerca de 4 anos, desesperados para conquistar um título com esse bom elenco. Isso os leva, a pagar o defensor mais caro da liga, a assinar com o apressador de passe mais desejado da agência livre, a trocar por múltiplas escolha de draft por um runnig back. Coisas que nunca vamos fazer em nosso estágio atual.
Segundo, indo ou não aos playoffs somos um time em reconstrução. E times reconstrução precisam de tempo para se desenvolver, só lembrando que o melhor jogador do time nesta temporada se chama Devon Witherspoon, um calouro.
Pra finalizar, a NFL é cíclica, Deebo Samuel, Nick Bosa, Trent Williams e Fred Warner não vão jogar nesse nível incrível para sempre, jogadores envelhecem, passam. A legion of boom passou, Russell Wilson passou….
É preciso engolir a seco e abaixar a cabeça ao ver Fred Warner gritando pra torcida depois de brigar com DK Metcalf. Vai chegar a nossa vez, e vai ser incrível. Apenas acho que Pete Carroll não seja capaz de nos liderar nesses novos tempos.
[…] Raio-X: Irritação […]