Enfrentar o Arizona Cardinals a princípio não parece amedrontar quase nenhum time da NFL. Os Cardinals no ano passado foram o pior time da temporada e nessa tem um elenco em formação cheio de peças novas e que hoje é improvável que tenha elenco para brigar por algo nessa temporada. Porém, para nós torcedores do Seahawks, é sempre amedrontador pisar no State Farm Stadium em Phoenix. Não por causa de algum retrospecto de derrotas ou porque o Cardinals sejam amplos favoritos. Aliás, nosso retrospecto na era Russell Wilson e Pete Carroll é positivo. O time enfrentou os Cardinals 15 vezes e tivemos um desempenho de 8-6-1 sendo que das 8 vitórias, 5 foram na casa do nosso adversário. O grande medo nosso é outro: a maldição das lesões contra os Cardinals.
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Essa maldição começa em 2016, sexto jogo que Seattle jogava aquela temporada. Nosso time foi jogar em Arizona contra nosso rival de divisão em um dos jogos mais estranhos que pude presenciar. Fim do tempo normal de jogo, placar: 3-3, vamos para o overtime. Bola começa com os Cardinals e eles não conseguem avançar até o touchdown mas conseguem um field Goal de 45 jardas; SEA 3 – 6 AZ. Nossa vez de tentarmos vencer a partida, mas o máximo que conseguimos foi um field goal para empatar a partida de novo; SEA 6 – 6 AZ. Logo após mais uma tentativa deles de tentar buscar a vitória, porém nossa defesa segura e eles são obrigados a tentar um field goal de 24 jardas, Catanzaro para o chute e… ERROU!!! Chance nossa de vencer agora, avançamos o campo e temos a chance de tentar um field goal de 28 jardas, vitória praticamente certa para começarmos o ano com 5-1 e… Stephen Hauschka erra!!! Fim de jogo, um empate por 6 a 6 no sexto jogo nosso da temporada. Os mais supersticiosos diriam que tantos seis não é bom sinal. Se foram os “seis” não sei, mas fato é que depois desse jogo, uma maré de lesões começou a acontecer contra os Cardinals que tirou nomes importantes da temporada e fez com que nosso time sofresse bastante.
Player of the week: Tyler Lockett
Já no jogo seguinte contra os Cardinals a maldição fez sua primeira vítima. Era semana 16 da temporada, naquele jogo estávamos garantidos nos playoffs com um desempenho de 9-5-1 como campeões da divisão. Segundo quarto e estávamos perdendo por 14 – 0 eis que Russell Wilson lança em profundidade na direção de Tyler Lockett, passe completo de 28 jardas, mas na queda…
https://twitter.com/newt205/status/812791943142981632?s=20
Nesse lance, Tyler Lockett fratura a perna e fica de fora do restante da temporada. Desfalque importante naquela pós temporada principalmente quando enfrentamos os fortíssimos Falcons que chegariam ao Super Bowl naquele ano (famoso jogo do 28-3).
Player of the week: Tyler Lockett
Na temporada seguinte, como sempre, voltamos a enfrentar os Cardinals na semana 10 em um Thursday Night Football lá em Phoenix e logo no começo do jogo, a maldição começa atacar. Jarran Reed sofre uma lesão no tendão da coxa, por sorte, nada grave, ele fica de fora desse jogo e do seguinte. O pior ainda viria acontecer, duas das principais peças da melhor defesa de todos os tempos, a Legion of Boom, viria se lesionar pouco tempo depois: Richard Sherman saiu com uma lesão no tendão de Aquiles e Kam Chancellor lesionou o pescoço e nunca mais jogou. Aquele jogo foi o fim de uma era daquela defesa que nos levou a dois Super Bowls.
Lesão de Richard Sherman:
https://twitter.com/otaviorfreitas/status/1176520462957985792?s=20
Ano passado, na semana 4 fomos novamente a Phoenix depois de um excelente jogo contra Dallas, aquele que foi o início da boa campanha que tivemos na temporada. Mas como é de se esperar, a maldição do pássaro de Arizona ataca novamente. Logo no primeiro quarto, Will Dissly nosso tight end calouro que vinha fazendo um excelente início de temporada se lesionou e ficou de fora do restante do ano e para piorar, como é de costume do State Farm Stadium dizimar de vez a Legion of Boom, a última peça que havia nos restado daquela secundária fantástica e um dos melhores safeties de toda história da NFL, Earl Thomas sai de campo com a perna quebrada. Para piorar tudo Earl Thomas se despede de Seattle com um “tchauzinho” nada amigável para a sideline.
Qual potencial Will Dissly pode atingir?
Tchauzinho de Thomas para a sideline do Seahawks:
https://twitter.com/PFF_AustinGayle/status/1046534209869737985?s=20
No próximo domingo (29/09) vamos até Phoenix enfrentar os Cardinals no amaldiçoado State Farm Stadium. Vamos torcer que nada aconteça com nenhuma das nossas peças do time e que possamos sair de lá com uma vitória que é fundamental para podermos continuar na briga para chegarmos à pos-temporada.
Go Hawks!
[…] A maldição do pássaro de Arizona que lesiona jogadores […]
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[…] Além da queda, o coice. Essa partida de hoje, com certeza foi a pior derrota de Seattle. Perdemos dentro e fora de campo. Fomos inefetivos contra uma das piores defesas da liga, além disso, perdemos nosso LT titular e nosso melhor corredor. Apesar de continuarmos dependendo apenas de nós para conquistarmos a divisão, caso vençamos de forma improvável os 49ers, jogamos fora a chance de ser #1. Vamos combinar que os Panthers pensando em draft não irão derrotar os Saints, nem os Lions os Packers. Os jogos contra os Cardinals no fim da temporada são duros e inesperados. E acontecem coisas ruins com Seattle (nunca quisemos estar tão errados, de quando escrevemos esse post: A maldição do pássaro de Arizona que lesiona jogadores). […]
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