Depois do quarto e quinto round, temos as 2 escolhas de sexto e a de sétima.
Análise das escolhas:
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Na escolha 204 lá no fim do sexto round, Seattle escolhe Travis Homer, de Miami, que tem 5’10” (1,78m) e 201lbs (91kg), teve 334 carregadas para 1995 jardas, com uma média de 6 jardas por carregada e 12 TDs. Ele também uma boa opção recebendo passes, recebeu 37 passes para 405 jardas e 1 TD. Bom valor para essa escolha, saindo até um pouco depois do que esperava.
Tem muita velocidade nos cortes, agilidade lateral e corre com muita convicção quando acha o espaço.
Ele faz uma boas leituras em corridas em zonas conseguindo achar bom espaços. A única leitura ruim dele é a de cutback pra inverter o sentido da corrida, que inclusive Penny faz muito bem.
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Apesar de não ter o tamanho de um RB típico de Seattle ele é difícil de derrubar e não foge da pancada.
Uma habilidade destacada por PC nas entrevistas foi a habilidade dele poder jogar em terceiras descidas. Seja recebendo passes ou protegendo o QB em situações de passe.
Na segunda escolha do sexto round, na 209ª geral o time escolhe para comemorar o natal antecipado (piada de tiozão) Demarcus Christmas de Florida State. Lá teve 106 tackles, 11.5 para perda de jardas, 3.5 sacks, 1 fumble forçado e 14 passes desviados. Tem 6’3” (1,93m) e 294lbs (133kg) e 32′ 3/4 de comprimento de braço (o que é a primeira vez que acontece, já que o time só seleciona jogadores com 33 para cima). Bom valor, ele tinha nota de sétima rodada e foi escolhido no fim da sexta. O time estava precisando de um DL para ajudar a combater o jogo corrido junto com Ford, com a saída de Stephen e a ida de Nazair Jones para DE.
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Como falamos anteriormente, sua principal força é parar o jogo corrido. Ele tem mobilidade lateral, bom uso das mãos e rastreio da bola para conseguir chegar no adversário. Outro ponto a se levantar são os 14 passes desviados. Ele não para e sempre faz o que os DLs deveriam fazer, jogar com os braços levantados.
E quando todos achavam que o draft tinha acabado, o time envia uma escolha de sexta rodada de 2020 para conseguir selecionar na sétima desse ano na escolha 236, o recebedor de Hawaii John Ursua. Ele tem 5’9” (1,75m) e 178lbs (80kg) e conquistou 189 recepções para 2662 jardas e 24 TDs.O time queria selecioná-lo entre os UDFA, mas o time ficou com medo de perder o jogador e acabou assegurando no último round.
Muito bom e importante a leitura que ele faz das zonas, coisa que Baldwin fazia (faz?) com perfeição. Percebam que sempre ao ver o espaço vazio ele se vira para o QB, para ver quais próximos passos tomar, sempre levando vantagem dessas leituras.
Ele tem bastante velocidade para conseguir separação dos adversários e ajuste correto da rota para receber a bola e manter a velocidade.
Boa jogada aqui, ele vê o espaço por trás das marcações e avança para receber a bola. Inclusive em situações de redzone, onde Wilson sempre procura os recebedores que enfrentam marcações individuais.
Eles devem ter visto bastante potencial nele, não pela posição (sétima rodada) mas sim pelo investimento na troca. Ele foi o WR que marcou mais TDs alinhando no slot. Ainda acho que ele precisa aprimorar o route running e os cortes para escapar das marcações e não depender apenas da sua velocidade. Baldwin poderia dar umas aulinhas para os nossos rookies.
Go Hawks!