Benjamin Moore ou David Button: Por que o declínio da quantidade de recepções do WR na temporada passada?

David Moore, jogou na Universidade de East Central University e graças a sua velocidade, e capacidade de pegar as “jump balls“, fez o time de Seattle escolhê-lo no começo da sétima rodada de 2017, naquele tipo de escolha: “vamos ver no que vai dar”. Devido a grande concorrência, o jogador foi adicionado ao pratice squad. Ficou no time de treino até novembro, quando, segundo PC, outros times mostraram interesse em roubá-lo, então o time decidiu promover o jogador.

Depois de promovido, ela não fez nada significativo, ficou ativo em apenas um jogo e não registrou nenhum stat.

Então veio a pré-temporada de 2018 e ele se destacou bastante, ficando nos 53 finais, juntamente com Baldwin, Lockett, Marshall e Brown. Passou os 3 primeiros jogos sem sequer uma recepção.

Da semana 4 até a 12 ele recebeu 22 passes para 413 jardas e 5 TDs, tendo 4.4 alvos por jogo. O números com o passar do tempo, ao invés de “envelhecerem” e aumentar a sinergia QB->WR, nas 6 semanas finais caem drasticamente para apenas 4 passes, 32 jardas e 0 TD com sua média de alvos por jogo caindo para 2.6, incluindo a partida de wildcard onde não teve NENHUM alvo, parecendo novamente um WR novato.

Moore já mostrou que ele é uma ameaça profunda legítima. A versatilidade de rota foi um dos fatores que o impediram de receber mais de quatro recepções em um jogo. Mas Pete Carroll acredita que Moore melhorou seu jogo mental nesta offseason: “Moore não pode simplesmente desaparecer quando há um defensor competente em frente a ele. É por isso que é encorajador que Moore esteja aprendendo a posição de recebedor “Z” (interno), bem como o X este ano, expandindo a maneira como as defesas terão que cobrí-lo. Estamos muito animados com o fato de que é óbvio que ele deu um salto. Isso é o que procuramos. Às vezes acontece entre o novato e o segundo ano … ele está pronto agora e isso é tudo que conta. ”

Vamos acompanhar o ano de Moore:

O lance contra os Cards, foi sua primeira recepção na carreira. Ele já demonstra uma de suas principais características, a habilidade de conseguir jardas após a recepção.

Um dos pontos que ajudou ele permanecer no time, é sua capacidade de bloquear, que para um WR é muito boa. Um ponto que ele venceu a vaga de Marshall, uma vez que WRs mais “estrelas” não gostam de entrar no embate.

Nesse lance aqui ele demonstra muita sinergia com Wilson. O QB segura a bola por muito tempo procurando uma opção, nesse momento, todas as rotas originais já tinham sido percorridas. Então é aí que os WR precisam procurar ficarem abertos como opção de passe.

Nem com velocidade nem fisicalidade. Moore consegue bater Peter, um CB experiente, apenas com a movimentação. Ele dá a entender que fara uma rota totalmente vertical e acaba fazendo um corte para o TD.

Concentração. Isso que foi preciso aqui para num momento fundamental da partida, garantir o TD que manteve o time no jogo. É bom ser clutch.

Mais exemplos de concentração. Contra os Lions, a bola fica pulando em suas mãos e outro jogador poderia se desesperar, ele mantém a calma e faz o TD. Contra os Raiders, a jogada parecia que tinha tudo para dar errado, ele mantém o foco e dá opção para WIlson, mostrando também confiança no QB.

https://twitter.com/alexcastrofilho/status/1150831822735073281

Outro fator importante do jogo dele é pegar as bolas conhecidas como contestadas. Bolas no alto e difíceis de se apanhar. Ele consegue usar bem a extensão do braços para fazer a recepção e manter a bola longe dos adversários.

https://twitter.com/SamuelRGold/status/1059237739923673090

https://twitter.com/alexcastrofilho/status/1150832296037101568

https://twitter.com/alexcastrofilho/status/1150832239715999750

https://twitter.com/i/status/1150834096949645312

No fim da temporada, começaram a vir bastante drops e as vezes em alguns momentos parecia faltar para Moore, certa fisicalidade para querer disputar as bolas, como no exemplo da interceptação contra os Cards. Em outros momentos, como no lance contra os Vikings, faltou noção de espaço para saber que ali precisaria arrastar o pé e não tentar pisar ainda dentro de campo.

Veredito

Esse ano a briga vai ser muito dura pela posição de WR. Sendo assim, Moore vai precisar manter a regularidade durante toda temporada para provar seu valor. Ele tem e já demonstrou potencial para ser um jogador BASTANTE útil para o time.

Go Hawks!

 

 

 

10 Replies to “Benjamin Moore ou David Button: Por que o declínio da quantidade de recepções do WR na temporada passada?”

  1. […] Benjamin Moore ou David Button: Por que o declínio da quantidade de recepções do WR na temporada … […]

  2. […] Benjamin Moore ou David Button: Por que o declínio da quantidade de recepções do WR na temporada … […]

  3. […] 2 recepções para 18 jardas. Uma foi decisiva, numa terceira descida, mas ele precisa aparecer mais na temporada. Benjamin Moore ou David Button: Por que o declínio da quantidade de recepções do WR na temporada … […]

  4. […] Benjamin Moore ou David Button: Por que o declínio da quantidade de recepções do WR na temporada … […]

  5. […] Benjamin Moore ou David Button: Por que o declínio da quantidade de recepções do WR na temporada … […]

  6. […] Benjamin Moore ou David Button: Por que o declínio da quantidade de recepções do WR na temporada … […]

  7. […] Benjamin Moore ou David Button: Por que o declínio da quantidade de recepções do WR na temporada … […]

  8. […] Benjamin Moore ou David Button: Por que o declínio da quantidade de recepções do WR na temporada … […]

  9. […] Benjamin Moore ou David Button: Por que o declínio da quantidade de recepções do WR na temporada … […]

  10. […] Benjamin Moore ou David Button: Por que o declínio da quantidade de recepções do WR na temporada … […]

Deixe um comentário