Colby Parkinson começa a produzir, mas será tarde demais?

Desde que foi draftado na quarta rodada em Stanford, há mais de dois anos, o técnico do Seahawks, Pete Carroll, frequentemente fala sobre o tight end Colby Parkinson, elogiando-o por sua ética de trabalho, perspicácia no futebol e ferramentas atléticas.

Infelizmente, devido a várias lesões nos pés sofridas durante a pré-temporada, Parkinson perdeu os primeiros seis jogos de seu ano de calouro em 2020 e depois perdeu os três primeiros jogos no ano passado. Em ambos os casos, Seattle lutou para envolvê-lo no jogo de passes quando ele voltou saudável e não foi consistente o suficiente como um bloqueador para ver muitos snaps no campo à frente de Will Dissly ou Gerald Everett. O tight end de 6’7 nunca apareceu como o pesadelo no jogo aéreo que Carroll imaginou, obtendo um total de sete recepções para apenas 49 jardas e nenhum touchdown em 20 jogos.

Saudável, o jogador de 23 anos floresceu no ataque de Shane Waldron no terceiro ano, emergindo como parte de um monstro de três cabeças para os Seahawks com 3 tight ends ao lado de Dissly e Noah Fant.

Colby Parkinson finalmente terá uma chance no ataque?

Colby Parkinson é uma arma na redzone!

Stats

Aproveitando sua combinação de tamanho e velocidade, quatro das nove recepções de Parkinson foram de pelo menos 18 jardas, incluindo uma recepção de touchdown de 25 jardas em uma vitória de abertura da temporada sobre o Broncos. Sua propensão para grandes jogadas apareceu novamente na virada de 37-23 contra o Chargers, quando ele atravessou o campo sem um defensor o seguindo e não foi pego em uma rota de roda quando Smith conectou com ele por um 28 jardas pegar e correr.

Como dissemos anteriormente, 2022 foi o melhor ano da carreira de Colby Parkinson. Foram 25 recepções, 322 jardas e 2 TDs.

Trabalho nos Bloqueios

Creditando seu extenso trabalho na sala de musculação enquanto se recuperava de lesões no pé, Carroll viu o treinamento de força de Parkinson pagar dividendos nesse aspecto de seu jogo, depois de raramente ser usado como bloqueador no nível universitário. Agora perto de 270 libras, ele parece parte de um legítimo tight end da NFL e como ele exibiu durante toda a temporada até agora, ele desenvolveu o jogo completo para igualar.

“Ele tem sido um trabalho em andamento”, Carroll refletiu “Ele foi um big slot na faculdade na maior parte do tempo e não era um bloqueador primário. Então, levou algum tempo para fazer essa adaptação. Ele realmente fez isso quando se machucou no início, quando ele começou a ficar mais forte, levantando e fazendo tudo isso e sua confiança acabou de crescer.”

Entre os TEs, Parkinson foi o 8 melhor TE bloqueando para o jogo corrido, de acordo com a PFF. No jogo de passes, ele cai para 12 entre os 82 qualificados com mínimo de snaps.

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Mesmo indo bem nos bloqueios ainda há espaço para melhorar. Não pode abaixar a cabeça em movimento.

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Com os Seahawks liderando por 30-16 no meio do quarto período, Parkinson fez um movimento da esquerda para a direita antes do snap e mirou no final da linha de scrimmage como um bloqueador líder. Ele acabou colocando dois blocos importantes para ajudar o running back novato Ken Walker III para um touchdown de 74 jardas no quarto período, incluindo o cornerback Asante Samuel Jr.

“Ele estava caçando-os muito bem ontem e foi emocionante vê-lo ser tão físico e ter os resultados e a finalização em alguns de seus bloqueios”, disse Carroll. “Ele bloqueou um cara e saiu e foi para o próximo nível e bloqueou o outro cara e acabou com ele [Samuel] [no touchdown de Walker]. Estávamos todos entusiasmados com isso e vamos exibi-lo a semana toda.”

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Um digno lead blocker limpando os caminhos para seu RB.

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Usá-lo em movimento aproveitando sua velocidade foi algo que deu muito certo. Aqui ele ainda empurra Walker para o TD.

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Derruba quase 3 defensores, mostrando força e mobilidade.

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Fechou a porta e finalizou o bloqueio.

“Tá saindo da jaula o monstro”

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Usando um pacote 12, Shane Waldron coloca Will Dissly de FB e Parkinson de TE, ameaçando uma corrida. Ele fica no 1v1 contra um LB e aí vemos sua velocidade em campo e consegue o TD assim que Geno Smith o encontra.

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Rota leak, finge que vai bloquear e escapa da defesa conseguindo o first down.

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Isso é algo muito importante para o TE. Achar esse espaço entre as zonas no meio do campo. Se conseguir fazer isso com frequência seu papel deve crescer ainda mais nesse ataque.

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Isso é algo que peço desde que ele foi draftado. Seattle manda ele sozinho numa rota em profundidade na redzone e Smith manda um passe alto para aproveitar seu 6’7.

Veredito

Waldron parece ter se ambientado em Seattle e o uso de múltiplos TEs parece fazer parte do seu ataque. Parkinson se beneficiou disso, e pode dar mais um grande salto no próximo ano. O problema é que ele estará no último ano de contrato, bem como Noah Fant. Seu trabalho no jogo corrido pode ser o diferencial para a renovação se ele der um salto no jogo de passes também.

Forever a 12s!