Começo lento e final promissor: o primeiro ano de Jaxon Smith-Njigba

Os Seahawks gastaram uma de suas duas escolhas de primeira rodada em Jaxon Smith-Njigba. Não fosse as lesões no ano final, JSN poderia ter quebrado vários records de Ohio State. Ele foi o primeiro WR a ser escolhido e teve um começo bem lento, de forma que há motivos para se empolgar e para ficar receoso sobre ele.

Jaxon Smith-Njigba será o WR que tanto pedimos?

Como dito, alguns fatores o atrapalharam no primeiro ano. Foram eles: uma lesão no pulso e a lesão da dupla titular de OTs. Isso fez com que os Seahawks usassem mais formações com 2 ou mais TEs e isso fez JSN perder tempo. Seu fim de temporada agradou e nos dá motivos para ter esperanças.

Números

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Recuperando-se de um início lento, Smith-Njigba teve uma temporada de calouro sólida, recebendo 63 passes para 628 jardas e quatro touchdowns como arma complementar para Metcalf e Lockett. Produzindo tanto no outside quanto no slot, ele pegou 70 por cento de seus alvos com 370 jardas após a recepção e teve uma média de 5,9 jardas por recepção após a recepção, ficando em sétimo lugar entre os novatos em ambas as categorias com pelo menos 50 alvos nesta temporada.

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Vendo snaps substanciais desde o início Smith-Njigba também terminou em nono na classe de novatos com 29 recepções de conversão de primeira descida e se tornou o primeiro novato desde 1960 com duas recepções para touchdown vencedoras do jogo selando vitórias sobre os Browns e Eagles com recepções decisivas.

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Depois de perder o final da pré-temporada com uma fratura no pulso, Smith-Njigba enfrentou problemas de drops ao longo de sua temporada de calouro, não conseguindo oito passes recepcionáveis e registrando uma taxa de drop de 11,3 por cento, a décima pior entre recebedores qualificados este ano. Em particular, ele não se destacou em situações de recepção contestada como fez em Ohio State, pegando apenas três dos 12 alvos. Conhecido por sua habilidade de criar após a recepção, ele também forçou apenas seis tackles perdidos com a bola nas mãos.

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Onde pode ser usado no esquema de Ryan Grubb?

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Foi assim que ele começou a conquistar suas jardas em Seattle. A maioria dos seus passes recebidos na primeira metade da temporada foram atrás da linha de scrimmage com o intuito dele conquistar jardas após a recepção.

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Ele recebe em campo aberto e lê bem os espaços do campo para avançar.

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Boa sincronia para usar de “escudo” a rota do TE e conseguir o avanço, além de sua visão para já receber o passe forçando o tackle errado.

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Ele é ágil e consegue navegar bem entre os bloqueios nesse tunnel screen. Mesmo não sendo tão forte ele dificulta a vida dos tackleadores.

Playbook 57: Screen Game

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Jogada para vencer o jogo! Ele lê bem o único espaço que seria possível passar e consegue nos dar a vitória.

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Isso é algo que quero ver com mais frequência no ano 2. Ganhar na linha de scrimmage de marcação homem a homem.

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Nada de muito fantástico na rota, mas uma recepção difícil para vencer o jogo.

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Esse era um matchup que queria ter visto com mais frequência nesse primeiro ano. Essas rotas intermediárias podem acabar a cargo de um LB e dar mais jardas para JSN no confronto.

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Novamente, vencendo do LB no meio do campo.

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Atacando a cobertura em zona. Ele vê o espaço atrás dos LBs e já dá opção ao seu QB.

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Ele espera o safety começar a respeitar sua ameaça em profundidade e vem para dentro no espaço vazio.

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A defesa dos Cardinals se confunde e deixa JSN livre, após o motion.

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Boa leitura da defesa, ataca o meio dos safetis da cover 2 e consegue mais um TD.

Momentos de destaque!

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Esse passe de Geno foi muito arriscado, mas JSN se ajustou e foi buscar o passe.

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Uma das recepções mais bonitas da temporada.

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Compreensão entre as zonas e achando o espaço para ajudar a vitória dos Seahawks.

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Marcação apertada e consegue se ajustar para a recepção.

Onde pode evoluir?

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Claramente um drop de concentração já pensando em correr com a bola.

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Novamente, muito focado no que vai acontecer depois e se perde na recepção.

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Esse é o único que acredito que ele poderia fazer melhor. O passe estava lá. Não era fácil, mas estava lá.

 

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Outro problema de técnica. Ele faz bem em deslizar para manter os pés em campo, mas faltou a recepção.

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JSN era considerado um especialista em rotas. Não foi isso que vimos aqui. O slot corner está vindo na blitz e o safety está bem longe. Ele precisava cortar em um ângulo reto na linha de 10 jardas. Ele não faz isso aqui, percebam que o corte é um pouco arredondado, dá tempo do defensor chegar. O passe não foi bom e JSN precisou parar para receber o passe.

Veredito

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Sinceramente, eu esperava que JSN fosse mais dominante nas rotas, dado seu histórico fantástico no College. Outra coisa que me surpreendeu foram seus drops, que não era algo visto no seu tape em Ohio State. Ele deve se desenvolver ainda mais no segundo e sem a lesão que teve na preseason para atrapalhar deve se destacar ainda mais. No entanto, ele foi bem melhor como outside receiver do que eu esperava.

O que Ryan Grubb pode fazer no ataque de Seattle? Parte 1 [Jogo Aéreo]

Falando de esquema, acho que Ryan Grubb vai gostar de usar JSN de forma similar ao Jalen McMillan em Washington. Com boas jogadas de screen, bem focado em jardas após a recepção. É um match favorável para nosso ataque.

Forever a 12s!

8 Replies to “Começo lento e final promissor: o primeiro ano de Jaxon Smith-Njigba”

  1. […] Começo lento e final promissor: o primeiro ano de Jaxon Smith-Njigba […]

  2. […] – Jaxon Smith Njigba – 6’1, […]

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  7. […] Foi uma boa virada de performance depois de dropar um passe fácil que virou interceptação. Começo lento e final promissor: o primeiro ano de Jaxon Smith-Njigba […]

  8. […] Ele deixa o CB calouro em eterna dúvida e cria espaço para si no meio do campo. Começo lento e final promissor: o primeiro ano de Jaxon Smith-Njigba […]

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