Um dos jogadores que eu sou mais fã fora de campo é o personagem do nosso post de hoje, Cortez Kennedy. O Defensive Tackle veio de Miami e foi a terceira escolha geral do draft de 1990. Ele passou 11 temporadas em Seattle. Teve 167 jogos com o time, teve 3 interceptações,15 passes desviados, 11 fumbles forçados, 6 recuperados, 58 sacks e 669 tackles. Ele foi 8 vezes Pro Bowl (91, 92, 93, 94, 95, 96, 98, 99), foi All Pro em 92, 93, 94 e ficou no segundo time do All Pro em 1991 e 1996. Em 92, seu melhor ano em números com 14 sacks ele ganhou o prêmio de Jogador Defensivo do ano.
Se aposentou em 2001, ele não renovou com Seattle e teve chances de ir para outros times, mas queria acabar sua carreira tendo jogado apenas pelo Seahawks. Em 2006 ele ganhou o anel de honra em Seattle e seu número o #96 foi aposentado. Em 2012 ele entrou para o Hall of Fame e teve seu belo discurso, dedicando a sua filha.
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Era considerado o centro da defesa do time e do vestiário. Sempre foi um líder, procurava ensinar os outros. Seja um líder, não um seguidor, esse era seu lema. Infelizmente ele morreu em 2017 com um problema do coração.
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Walter Jones deu continuidade a checagem 96. Em todo 6 de setembro ele para e liga para todos os seus ex-companheiros para saber como estão, assim como Cortez adorava fazer. Ele sabia que era importante fazer com que os outros soubessem que tinha alguém pensando e cuidando deles.
Em 1992, Tez mudou seu numero de 96 para 99 para homenagear Jerome Brown, jogador dos Eagles que morreu num acidente de carro.
A posição de Defensive Tackle
Infelizmente a posição defensive tackle hoje já é bem subestimada, imagine em 1990?
Para você que começou a ver o esporte recentemente, temos alguns posts que podem ajudar na compreensão:
Playbook 15: Caiu na área é penâlti! Conheça as faltas do jogo
Playbook 16: Entenda as posições do futebol americano
Tudo que você precisa saber para o começo da offseason
Playbook 17: Pontuações na NFL
Playbook 18: Dicionário de termos do Futebol Americano
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“Ele era um grande jogador, e ainda assim ele queria melhorar. Ele amava o jogo, não se cansava de procurar maneiras de melhorar seu nível, um verdadeiro proporcionou.”, Tommy Basher, DL Coach
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“O maluco é brabo!”
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Tez era absurdamente forte, tinha as mãos pesadas e conseguia criar espaços passando por cima dos seus adversários. Além da força, ele tinha MUITA velocidade/agilidade. Seu primeiro passo era absurdo. Mas bom, você já deve ter visto vários DTs com essas características, aí que vem a mágica de Kennedy. Ele tinha uma inteligência, noção de jogo e instintos únicos.
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Go Hawks!