Ainda destrinchando a defesa do nosso técnico Pete Carroll, vamos falar dessa vez dos conceitos complementares da nossa defesa.
- Era Pete Carroll: A história e as influências (Parte 1)
- Era Pete Carroll: Conceitos da Defesa I – Parte 2
- Nasce uma estrela: A história de Russell Wilson (Parte 1)
- A Saga Continua: A história de Russell Wilson (Parte 2)
- “Você nunca jogará na NFL”: A História de Russell Wilson (Parte 3)
- “From a Whole Pack of Badgers”: A História de Russell Wilson (Parte 4)
- “Cara, esse é o time que eu quero jogar”: A história de Russell Wilson (Parte 5)
- Draft Day: A história de Russell Wilson (parte final)
Carrollosofia
Três princípios principais do jogo na secundária:
- Elimine big plays;
- Acertar o adversário em todas as jogadas
- Pegue a bola – tire a bola ou faça a interceptação quando estiver em posição.
Elimine as big plays
Em resumo, Carroll acredita que ceder grandes jogadas – no jogo corrido ou no passe – acabará por custar o jogo. Embora todo esquema, homem, zona ou uma combinação de ambos, tenha pontos fracos, Carroll está mais preocupado em proteger o meio do campo contra um passe explosivo. Essa é a primeira coisa que ele ensinará aos novos safeties, e é uma estatística que Carroll e sua equipe monitoram de perto. É um foco específico em seu programa.
A filosofia de Carroll em ação.
Acertar o adversário em todas as jogadas
Essa filosofia de ser físico e punir ataques adversários se vincula ao mantra “se livre das grandes jogadas”. Se você está defendendo tudo do fundo do campo, isso abrirá opções para as equipes no underneath. Forçar uma série de 9, 10, 11 jogadas em qualquer drive aumenta as chances de forçar um erro ou um punt. O remédio de Carroll para ceder poucos ganhos curtos, é fazer com que os recebedores, realmente sintam a defesa cada vez que recebem a bola.
Quando o defensor não pode chegar a tempo] de interromper o passe, a ênfase muda para a dar uma bela pancada forte e limpa no wide receiver. Múltiplos exemplos de filmes foram mostrados onde os passes que seriam completados foram incompletos pela qualidade do hit causado pelos defensive backs. Além disso, mesmo quando o passe é completado, o hit no recebedor tem o efeito psicológico de torná-lo hesitante no futuro.
Como já foi dito, quarterbacks vão inevitavelmente completar passes contra a defesa. A idéia para Carroll, então, é que, se você castigar fisicamente seu oponente e o acertar com força quando ele pega a bola, há uma chance melhor de pegar a bola de volta.
É a isso que Deion Sanders se refere como “decisão de negócios”.
A filosofia de Carroll em ação.
Pegue a bola – tire a bola ou faça a interceptação quando estiver em posição.
As equipes de Carroll passam uma quantidade extraordinária de tempo, principalmente para uma equipe da NFL, executando exercícios básicos. Um dos focos são os exercícios que tornam o ato de forçar e recuperar os fumbles uma segunda natureza.
A USC pratica exercícios diários para DBs em períodos de treino individual, com os cornerbacks e os safeties quebrando passes diferentes. Os treinadores lançam hitches, slants, out, fades, seam, post, corner e go. Um DB tenta pegar a bola, tenta afastá-la ou faz a interceptação. Muita atenção é dada ao trabalho com os pés, mãos e movimento e direção do quadril ao girar.
Tomar a bola dos recebedores também é enfatizado nos treinos. O ponto principal do treinamento é colocar a mão na ponta da bola e encontrar uma maneira de arrancá-la. Isso tem que ser enfatizado e praticado ou não acontecerá. Desalojar bolas por trás também é prática. Quando dois jogadores atacam um recebedor, se possível, um deve segurá-lo e prender os braços enquanto o outro tira a bola. Isso exige trabalho em equipe e não apenas uma grande pancada.
Os Seahawks forçaram 17 fumbles em 2013 (5º na NFL), interceptaram 28 passes (1º na NFL) e foram os primeiros na NFL em takeaways como defesa.
A filosofia de Carroll em ação.