Finalmente os Tight Ends serão envolvidos?

Uma das grandes decepções do ataque ano passado foi o uso dos TEs. Ou na verdade a falta dele, fizemos até um texto para conseguir entender melhor o que houve. Esse ano trocamos o OC, que parecia ser um grande obstáculo nesse quesito.

Como o ataque vai usar tantos Tigh Ends?

Temos peças complementares e diferentes que permite a um OC criativo alcançar boas projeções. O investimento foi menor, mas talvez seja um ano para nossa esperança ser maior.

Shane Waldron é o novo Coordenador Ofensivo de Seattle!

Veja os outros textos da série:

Saudades de 2013? Seattle tem montado sua DL da mesma forma em 2021

A secundária pode voltar a dar alegrias?

Atenderam as reclamações de Wilson para OL?

Tropa de Elite: Os WRs de Seattle!

Os tipos

Para responder a pergunta do começo do post vamos explicar os tipos de Tight Ends que existem:

  • Y-tight end ou In line tight end: é o TE tradicional. Vai ser o que alinha com uma das mãos no chão e ajuda no jogo corrido e na proteção ao passe e normalmente é bastante utilizado em jogadas na redzone. É utilizado normalmente nas três descidas. O protótipo desse jogador é pelo menos 1,93m (6’4”) e com peso entre 115kg (253lbs) e 125kg (275lbs).
  • F-tight end ou Flex tight end: Esse jogador vai participar mais ativamente do jogo aéreo, alinhando no slot. O jogador precisa ser atlético e bom recebendo passes. Esse arquétipo teria no máximo 1,90m de altura (6’3”) e pesando entre 100kg (220lbs) e 110kg (243lbs).
  • H-back: É um tight end menor que trabalha como um bloqueador a mais na linha, ele alinha uma jarda atrás da OL, diferentemente do TE tradicional. Em tese tem que saber bloquear, correr rotas e receber passes. Pede-se um jogador no máximo com 1,93m (6’4”) e mais ou menos 125kg (275lbs).

Playbook 27 – Quais são os tipos de TE do futebol americano?

Colby Parkinson (Vertical Threat)

Na minha visão, ele pode e precisa ganhar mais umas 10-15lbs para ajudar sua chance de jogar junto a linha. Enquanto ele não resolve isso, ele deve ficar no slot em algumas situações ou aberto como recebedor.

Colby Parkinson é uma arma na redzone!

[Vídeo] Análise BSBR – Como Seattle pode aproveitar Colby Parkinson em meio a tantos tight ends no elenco?

E o grande trunfo é usá-lo na redzone, isolando para aproveitar sua altura. Seattle já tem prática com isso, com Jimmy Graham anos atrás e com Metcalf nos dois últimos anos.

Will Dissly (Possession)

Apesar da sua excelente capacidade criando jardas pós recepção, depois de duas lesões complicadas, não se sabe o quanto isso impactou esse estilo de jogo. Conseguiu jogar pela primeira vez os 16 jogos, foi alvo de 29 alvos para 24 recepções 251 jardas e 2 TDs. Conquistando para o ataque 11 primeiras descidas. Uma produção menor em 16 jogos em relação aos 5.5 da temporada 2019.

Essa rota wheel contra um LB ficou desleal.

Análise Minnesota Vikings 26 x 27 Seattle Seahawks!

Onde ele foi usado, e muito bem, foi em bloqueios. Dissly era conhecido como o melhor bloqueador da sua classe e vemos muito disso aqui no jogo.

Playbook 09 – Tipos de bloqueio

Bom bloqueio no primeiro nível e uso da técnica para  fazer um cutblock para dar o espaço ao seu RB.

Análise Seattle Seahawks 26 x 23 San Francisco 49ers

Deve ficar como TE2 jogando junto a linha de scrimmage e ajudando nos bloqueios.

Gerald Everett (Horizontal Stretch)

Outra peça diferente e que não tínhamos aqui. Dentre as opções de FA minha preferida era Jonnu Smith e Everett é basicamente sua versão pobre. Jacob Hollister era um grande corredor de rotas, Everett vai esticar o campo horizontalmente com seu atleticismo e jardas pós recepção.

Óbvio que Everett não é perfeito se não teríamos ver sua grande produção, mas ele é o grande trunfo. Conhece o esquema do novo OC e traz um  dinamismo que é diferente, seja em screens, jardas pós recepção, alinhando no slot e até correndo com a bola.

Gerald Everett vai salvar o grupo de TEs?

Pode correr com a bola.

Alinha junto da linha bloqueando, no slot recebendo no meio do campo e ainda isolado explorando o ataque no fundo do campo.

E minha preferida, usar screens em TEs que são mais inesperados e Everrett tem potencial para isso.

Veredito

Eu adoro ter jogadores que se complementam, porque multiplicam as probabilidades do ataque e deixam a defesa o máximo possível honesta. Armas nós teremos, nos resta saber se Shane Waldron vai conseguir trabalhar com o que tem nas mãos.

Go Hawks!

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