John Schneider lamenta novamente o fato de não ter draftado George Kittle

No Draft da NFL de 2017, o Seattle Seahawks tomou uma decisão terrível que teve implicações duradouras para a franquia. Não, não estamos falando sobre a escolha de Malik McDowell.

Estamos entrando nas decisões do Dia 3. Os Seahawks estavam interessado no tight end de Iowa George Kittle, que acabou sendo escolhido na quinta rodada pelo San Francisco 49ers. De acordo com o GM do Seahawks, John Schneider, eles estavam perto, mas não perto o suficiente.

Seattle, é claro, usou sua escolha de quarta rodada no safety Tedric Thompson. O resto é história. Kittle mais tarde afirmou que o Seahawks tentaram voltar na quinta rodada para pegá-lo (Seattle tinha duas escolhas de sexta e sétima rodadas, mas nenhuma de quinta rodada), mas o 49ers também estava no telefone pronto para selecioná-lo.

No início desta semana, Dan Graziano da ESPN tinha uma coluna especial sobre a arte da construção de elenco da NFL. Ele falou com uma dúzia de general managers, incluindo Schneider, sobre os muitos aspectos da construção de um esquadrão.

A citação que chamou atenção foi a de Schneider de olhar para trás na decisão “Thompson ao invés de Kittle” como um erro (Uau, que surpresa).

Sabendo que seria difícil manter a famosa secundária “Legion of Boom” unida, Schneider começou a tentar encontrar substitutos para esses jogadores no draft um ou dois anos antes de seus contratos terminarem.

A construção do elenco nunca é assim, uma lousa limpa“, disse Schneider. “As pessoas dizem: ‘Comece de dentro’, sabe? E sim, isso é incrível. Mas se você estiver fazendo um bom draft, vai deixar Earl Thomas sair só porque você renovou Kam Chancellor? Não, você mantém seus melhores jogadores. Alguns dos erros que cometi foram olhar para, Earl e Kam e pensar que você tem que fazer o draft dos substitutos deles. Agora você está empurrando esses jogadores para cima no seu board. E foi assim que fizemos o draft de Tedric Thompson quando deveríamos ter feito o draft de George Kittle. Filosoficamente, onde você comete seus maiores erros no draft é quando está fazendo o draft por uma necessidade e não por talento.

Você também deve se lembrar que os Seahawks escolheram o safety de Michigan (De)Lano Hill na terceira rodada, então com o futuro de longo prazo de Kam Chancellor e Earl Thomas em dúvida, os Seahawks tentaram planejar com antecedência como safety, além de Shaquill Griffin na terceira rodada, para Richard Sherman. E até escolher Devon Witherspoon na quinta geral ele havia sido o CB escolhido mais alto por Pete e John (escolha 90 geral). Simplesmente deu muito errado, com execeção de alguns bons anos de Griffin. A carreira de Chancellor terminou em 2017 a de Sherman também, no mesmo jogo contra os Cardinals, a carreira de Thomas no Seahawks terminou com uma perna quebrada também contra Arizona (e um dedo médio infame em 2018), e Thompson e Hill não estão em um elenco da NFL desde 2021. Posso pensar no efeito cascata que levou a um certo safety custando aos Seahawks um par de escolhas de primeira rodada dentro desse cronograma, mas isso é assunto para outro dia.

Curiosamente, a posição de tight end não era exatamente sólida como uma rocha para o longo prazo na época. O contrato de Jimmy Graham estava expirando, assim como o de Luke Willson, deixando Nick Vannett como o único tight end dos Seahawks com contrato até 2018. Em um mundo alternativo, os Seahawks teriam escolhido Kittle (tirado ele dos Niners), e embora eles possam não ter escolhido Will Dissly, eles também não teriam dado um contrato inflacionado para Ed Dickson.

Nós definitivamente vimos os Seahawks terem uma mudança filosófica em seus últimos três drafts, e isso pode ter sido resultado de algumas das decisões tomadas em drafts anteriores, como Thompson sobre Kittle.

Esse texto foi uma tradução livre de:

https://www.fieldgulls.com/2024/6/13/24177913/john-schneider-ill-fated-decision-tedric-thompson-over-george-kittle-nfl-draft-seattle-seahawks

Forever a 12s!

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