Agora embarcando oficialmente em suas carreiras na NFL, o Seattle Seahawks revelou sua última classe de draft pela primeira vez no mês passado no minicamp de novatos, proporcionando uma oportunidade para começar a avaliar Byron Murphy II e o restante das escolhas do draft da equipe antes do início das OTAs esta semana.
Embora Murphy e companhia não joguem em ação por vários meses, nunca é cedo para prever como eles poderão se sair em sua primeira temporada com os Seahawks. Enquanto se preparam para começar a competir contra veteranos na fase final do programa de offseason, o que a franquia pode esperar realisticamente da primeira turma da era Mike Macdonald?
Olhando para a bola de cristal, aqui estão os melhores e os piores cenários para todas as oito escolhas do draft de Seattle:
Byron Murphy II, DT
Melhor caso: Ele consegue se mostrar a presença disruptiva no interior da linha que Seattle carece há muito tempo. Seu tempo de jogo faz com que o contrato caro de Dre’Mont Jones fique cada vez evidente. Ele também consegue snaps de Jarran Reed alinhando como Nose Tackle em algumas formações. Repetindo o que ele fez no college, sendo um monstro contra o passe e corrida, Murphy consegue conquistar a premiação de Calouro Defensivo do Ano (sim, essa última parte foi um delírio, dada a má vontade da mídia com Seattle).
Byron Murphy II é o início da Era Mike Macdonald
Pior caso: Embora Murphy às vezes brilhe, juntar-se a um grupo com Williams, Reed e Jones torna difícil para ele conseguir mais do que um papel rotacional situacional como um novato de 21 anos com muito a aprender contra as competições da NFL. Ele sofre contra Double-teams mais do que no College e não faz por merecer as altas expectativas.
Christian Haynes, OG
Melhor caso: provando ser um titular plug-and-play desde o início, com um conjunto de habilidades desenvolvido e completo, Haynes rapidamente ultrapassa o atual Anthony Bradford no lugar de RG para Seattle durante o camp. Iniciando todos os 17 jogos, ele atua como parte fundamental de uma linha ofensiva muito melhorada sob o comando do novo técnico Scott Huff, ganhando honras da equipe PFWA All-Rookie e Distinção alternativa do Pro Bowl como novato.
Christian Haynes é mais um pilar para a OL de Seattle
Pior caso: Apesar de ser um All-American em suas duas últimas temporadas na UConn, Haynes enfrenta mais dificuldades para se aclimatar à liga do que o esperado e Bradford dá um passo significativo depois de iniciar 10 jogos em 2023, rechaçando sua nova competição. Embora Haynes veja alguns snaps à medida que a temporada avança devido a lesões, ele inicia apenas alguns jogos, criando dúvidas sobre sua viabilidade a longo prazo como âncora para a linha.
Tyrice Knight, LB
Melhor caso: assumindo o treinamento de Macdonald rapidamente Knight reforça os desafios relacionados às atribuições ao longo do programa de offseason no camp até o ponto em que ele começa a aumentar a pressão sobre a contratação dos agentes livres Jerome Baker e Tyrel Dodson, principalmente esse último. Embora ele não abra a temporada como titular, com ele se destacando em times especiais e melhorando a cada semana, ele salta para a titularidade no meio da temporada e encerra uma campanha encorajadora de novato.
Tyrice Knight é a escolha mais subestimada do Draft dos Seahawks
Pior caso: como um novato vindo de um programa fora da Power 5, Knight tem problemas para lidar com a NFL no jogo de corrida e continua um trabalho em andamento como linebacker de cobertura, levando a muitas lutas durante os jogos de preseason. Embora ele se torne uma peça em times especiais por meio da cobertura de chutes e punts à medida que a temporada avança, ele não vê muita ação na defesa enquanto enfrenta uma temporada não oficial de redshirt aprendendo com Macdonald e a equipe dos Seahawks.
AJ Barner, TE
Melhor cenário: Vindo de Michigan, Barner supera o agente livre contratado pelo Pharaoh Brown e preenche o vazio deixado pela ausência de Will Dissly e Colby Parkinson, iniciando alguns jogos e jogando mais de 45 por cento dos snaps ofensivos de Seattle. Além de jogar mais de 300 snaps de equipes especiais, ele demonstra melhores snaps de recepção do que o mostrado no nível universitário, ao mesmo tempo que é um catalisador para uma melhoria acentuada no jogo de corrida enquanto Seattle salta para o top 12 em jardas corridas no primeiro ano de Ryan Grubb como jogador.
AJ Barner pode alcançar o potencial projetado?
Pior caso: Longe de ser um atleta dinâmico com limitações no jogo de passes, Barner vê ação esparsa ao longo da temporada em sets carregados, conseguindo seis passes para 40 jardas enquanto aparece principalmente como bloqueador para jardas curtas e situações de descida inicial. Reunido com o técnico Jay Harbaugh, ele faz contribuições significativas em times especiais, ganhando sua permanência em times de cobertura como um novato.
Nehemiah Pritchett, CB
Melhor cenário: Ele mostra sua velocidade e capacidade atlética nos times especiais, ganhando honrarias no setor. Ademais, ele entra na briga, correndo por fora, para quem será o LCB com Tre Brown e Mike Jackson, conseguindo algumas oportunidades durante o ano.
Nehemiah Pritchett consegue um lugar no elenco?
Pior caso: Sem um lugar na escalação da defesa no momento, Pritchett ganha uma das últimas vagas no elenco de Seattle como opção de retorno de chutes, mas ele fica inativo em quase metade dos jogos, levando o que funciona como um ano redshirt com menos de 100 snaps no total como novato.
Sataoa Laumea, OG
Melhor cenário: Não se incomodando com a perspectiva de se adaptar a uma nova posição depois de prosperar em condições semelhantes em Utah, Laumea dá ao veterano contratado como agente livre, Laken Tomlinson, uma briga boa pelo seu dinheiro para jogar como LG. Embora não consiga ser titular vindo do camp, ele aproveita as dificuldades de Tomlinson no início da temporada e continua a impressionar nos treinos, juntando-se ao time titular no meio da temporada, posicionando-se para um lugar de longo prazo nas trincheiras para os Seahawks.
Sataoa Laumea será mais que apenas um backup?
Pior caso: embora Laumea chegue à NFL oferecendo ampla experiência em guarda e tackle, não há vaga para ele com Tomlinson entrincheirado na posição guard esquerda e Haynes e Bradford à frente dele na direita. Além de uma vaga inicial no segundo tempo para um Tomlinson machucado, ele joga apenas um punhado de snaps ofensivos e de times especiais com várias jogos inativos.
DJ James, CB
Melhor caso: mostrando sua versatilidade jogando fora e dentro ele consegue snaps em formações dime, superando seu ex-companheiro, Pritchett. Além disso, seu estilo de jogo agressivo aparece bem em times especiais, já que ele termina em terceiro lugar no time, com sete tackles em chutes e cobertura de punts.
DJ James vai fazer valer a aposta?
Pior caso: Perdido na confusão com tanta profundidade à sua frente na defesa e repetições limitadas na pré-temporada, James é dispensado durante os cortes finais na antes de retornar como membro do time de treino. Embora jogue duas partidas como elevação do time de treino, ele passa a maior parte de seu ano de estreia afastado, com poucas oportunidades de contribuir.
Michael Jerrell, OT
Melhor cenário: Jerrell enfrenta as dores de crescimento esperadas ao dar o salto gigante da competição da Divisão II para a NFL, mas seu atletismo natural faz com que o período de ajuste seja mais tranquilo do que a maioria dos prospectos em uma situação semelhante e consegue a vaga contra o veterano Stone Forsythe. Embora ele não faça parte do time titular joga um punhado de snaps como sexto OL na reta final, estabelecendo um futuro brilhante como swing-tackle.
Michael Jerrell pode ser um desconhecido que dará certo?
Pior caso: Oprimido pelos pass rushers da NFL no campo de treino e em jogos de preseason, Jerrell não parece nem um pouco pronto para a competição aprimorada. Com George Fant e Forsythe à sua frente, depois de ser dispensado na fase final de cortes no elenco, ele se junta a outro time de treino em outro lugar, sem jogar nenhum jogo da temporada regular pelos Seahawks.
Tradução livre e adaptada de:
Forever a 12s!