Uma das escolhas que, basicamente, não tivemos a oportunidade de assistir na temporada de calouro foi o DL Mike Morris, de Michigan. Ele sofreu uma lesão, aparentemente recorrente, após a primeira semana e depois de perder tempo acabou sendo colocado na Reserva dos machucados, onde ficou até o final da temporada.
O projeto Mike Morris como DT irá dar certo?
Com novas peças chegando ao seu setor e uma nova comissão técnica no comando Morris terá mais ou menos chance de finalmente mostrar seu talento em Seattle?
Vamos descobrir!
Trabalho em campo
Mike Morris teve poucos snaps mas jogou de forma sólida. pic.twitter.com/Jo7PTYcu2o
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) September 12, 2023
Minha maior preocupação com Morris na sua transição para jogar como DT em tempo inteiro se tratava do seu trabalho contra o jogo terrestre, lembrando sempre que nossa defesa tem sido terrível nesse aspecto. Morris me surpreendeu positivamente se adaptando bem ao fato de jogar com as mãos no chão, mostrando sua competitividade peculiar e força, assumindo bloqueios para abrir espaço aos seus companheiros e ele mesmo fazendo jogadas.
Realmente foi uma pena terrível a sua lesão.
Derick Hall and Mike Morris getting some pressure on the quarterback pic.twitter.com/YawLQOjry6
— Dugar, Michael-Shawn (@MikeDugar) August 11, 2023
isso é algo que Morris poderia fazer aos montes no esquema de Macdonald, o stunts. Esse jogo que os DLs fazem ao mudar de posição para tentar confundir e atrapalhar a vida dos OLs. Ele pode tanto alinha no edge e ser o crasher que é o jogador que tenta abrir espaço, como ser o looper o que contorna o companheiro para tentar explorar o espaço.
Veredito
Como dito anteriormente, o trabalho em campo de Morris foi extremamente limitado. Vimos um pouco dele nos jogos de preseason e em alguns snaps na rotação contra os Rams naquela terrível derrota da semana 1. Vale sempre lembrar que Morris foi pedido para fazer uma transição de EDGE para DT, devido ao fato dele jogar com um peso um pouco acima do convencional para EDGEs.
Ele ganhou massa e fez a transição. No entanto, onde ele jogava com EDGE e com esse peso “acima” (vale salientar que esse acima não quer dizer que ele estava fora de forma), justamente em Michigan, sob o comando de Mike Macdonald. Morris, inclusive, foi um dos jogadores que foi ao CT receber o técnico pessoalmente quando ele foi anunciado.
Sendo assim, ele deve ter uma vantagem em relação a outras opções para fechar a lista dos 53. Some isso ao fato da transição que Dre Jones tem feito para EDGE e você tem mais um EDGE pesado, assim como Macdonald tinha em seu esquema com Jadeveon Clowney. Dessa forma, Morris poderia ser o “espelho” direto de Jones, um reserva imediato para a função híbrida de DE/DT.
Forever a 12s!
[…] Mike Morris pode dar a volta por cima após lesão? […]
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