O impacto do contrato de Will Dissly

Selecionado na quarta rodada do draft de 2018 vindo de Washington, Dissly sofreu duas lesões significativas em suas duas primeiras temporadas, rompendo o tendão patelar como novato e rompendo o tendão de Aquiles em 2019. Antes dessas lesões, no entanto, o defensive tackle convertido (foi na defesa que ele começou sua carreira em UW) mostrou surpreendentemente habilidades como recebedor, recebendo 31 passes para 418 jardas e seis touchdowns em apenas 10 jogos.

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Recuperando-se notavelmente de duas lesões devastadoras, Dissly tem estado muito mais saudável nas últimas duas temporadas, jogando em 31 dos 33 jogos da temporada regular, e estes dois jogos perdidos foram por conta de COVID. Ele não foi tão importante no jogo aéreo, recebendo 45 passes combinados para 482 jardas e três touchdowns.

Contrato

De acordo com a OvertheCap, Will Dissly assinou por 24M em 3 anos, e tem um cap de US$ 4,5 milhões, US$ 9,2 milhões e US$ 10,1 milhões de 2022-24 respectivamente, sem dinheiro garantido no ano final. Então, ele vai ter que fazer por merecer no terceiro ano. Na prática é um contrato de dois anos e 13.9M, com uma média de pouco menos de 7M anuais.

O peso do contrato

Dado o investimento substancial que os Seahawks fizeram na renovação de Dissly, a franquia claramente o vê como um jogador de calibre titular. Além de ser um componente chave de seu ataque corrido como bloqueador, pagar a ele o dinheiro do top 15 do tight end indica que eles esperam que ele esteja mais envolvido como recebedor com um novo quarterback na próxima temporada.

Com o coordenador ofensivo Shane Waldron provavelmente continuará se apoiando fortemente no pacote 12 (1 RB e 2 TEs), Dissly e o recém adquirido Fant devem ver grandes oportunidades juntos para os Seahawks. O tight end do terceiro ano, Colby Parkinson, também deve estar no mix para tempo de jogo adicional, girando como uma opção de passe.

O medo que dá é que o peso desse contrato acabe tirando snaps de Noah Fant. O jogador tem um potencial incrível e ainda está em desenvolvimento. Daí o time nem desenvolve o potencial atlético de Fant e ainda ficaria preso a um jogador que não tem potencial para ser o TE1 de um time.

Tenhamos alguns contrato como base:

• C.J. Uzomah, 3 anos, 24M;
• O.J. Howard, 1 ano, 3.5M;
• Gerald Everett, 2 anos, 12M;
• Mo Alie Cox, 3 anos, 18M;
• Austin Hooper, 1 ano, 6M;

São TEs recebedores e com mais potencial ou que já mostraram mais que Dissly na NFL. O valor da renovação foi totalmente fora de órbita, acima do que ganha Darren Waller dos Raiders, por exemplo.

O time não tem um bom histórico quando se trata de negociações com tight ends. Já trouxemos Ed Dickson num contrato totalmente acima de qualquer valor que ele mercera. Depois trouxemos Greg Olsen aposentado e gastamos outro caminhão de dinheiro. A própria contratação de Everett, que teve bons números aqui, foi acima do mercado para um TE2, mesmo que tivesse o potencial para brilhar no esquema de Waldron.

Dissly em campo

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Onde Dissly oferece a Seattle o maior valor, no entanto, continua fazendo o “trabalho sujo” nas trincheiras como um bloqueador tradicional de um Y-tight end. Funcionando como um sexto OL no jogo corrido, o Pro Football Focus o classificou como o nono melhor bloqueador de corrida entre 37 tight ends qualificados (69,8) na última temporada e ele ficou em 15º entre 46 jogadores na mesma categoria em 2020.

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Esse bloqueio é bem difícil de executar e ele faz com maestria. Faz o bom contato e mantém mesmo em movimento.

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Mais um bom trabalho, dessa vez no pass protection, espelhando bem e contra um pass rush no primeiro lance dos recortes,

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No lado positivo, embora suas oportunidades tenham diminuído em comparação com suas duas primeiras temporadas, Dissly permaneceu um recebedor confiável quando Wilson o mirou. Ele registrou uma taxa de recepção de pelo menos 80% em cada uma das últimas três temporadas, com apenas 10 passes lançados incompletos, dos 4 drops que ele tem na carreira, 3 vieram em 2021 .

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Dissly não vai fazer recepções plásticas, ou ganhar na velocidade de safeties, mas ele tem força e determinação para brigar por mais jardas pós a recepção.

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Na redzone você precisa de um alvo seguro e ele poderia ter sido mais usado durante o ano nas 20 jardas finais do campo.

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Passe simples, seria um avanço curto mas ele carrega os defensores para dentro do campo adversário.

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Novamente, nenhum rota brilhante, mas com o simples ele consegue entregar mais.

Veredito

Adorado no vestiário e um jogador de equipe, Dissly impõe o respeito de treinadores e companheiros de equipe pela adversidade que conquistou se recuperando de duas lesões graves e se destacando no trabalho nas trincheiras. Mas ele nunca voltou a se formar como recebedor desde sua lesão no tendão de Aquiles e, considerando que ele pode ter atingido seu teto nesse departamento, os Seahawks não deveriam ter quebrado o banco para mantê-lo. Mesmo com a concorrência “alta” dita por alguns insiders, o time não deveria ter exagerado na renovação, principalmente com uma boa classe no draft.

Go Hawks!