O que aconteceu no VMAC na quinta-feira? Aqui estão cinco principais conclusões do último treino aberto com pensamentos do técnico Mike Macdonald.
Vamos lá!
1. Com base em uma forte offseason, Smith-Njigba brilhou durante uma sessão de situações pesadas.
Devido às restrições impostas aos defensive backs durante os treinos OTA sem contato, as regras foram criadas para o ataque nos treinos de primavera da NFL. Mais notavelmente, os defensores não podem contestar a bola, o que torna muitas recepções fáceis para recebedores adversários, tight ends e running backs, então os grandes dias precisam ser encarados com cautela nesta época do ano.
Ainda assim, saindo de um segundo pedaço de destaque no seu ano de novato, a empolgação em torno do potencial de Smith-Njigba no ataque do coordenador Ryan Grubb só vai disparar após a sessão de quinta-feira. Com DK Metcalf ausente, Geno Smith o procurou cedo e frequentemente durante extensos exercícios situacionais da equipe na redzone, conectando-se a ele para incríveis cinco touchdowns no dia.
O mais impressionante é que três dessas pontuações foram contra o cornerback Devon Witherspoon, que jogou o mais próximo possível da cobertura dentro dos limites das regras. Com ambos os jogadores sendo os melhores competidores, o recebedor experiente venceu a maioria das batalhas na quinta-feira, incluindo segurar uma bola rápida de Smith em uma rota de dig na endzone com seu agressivo companheiro de equipe bem no seu encalço.
Assistindo às duas antigas escolhas de primeira rodada duelando tão ferozmente quanto podem nesta época do ano, Macdonald adora poder ver ferro afiando ferro com Smith-Njigba e Witherspoon indo um contra o outro.
“Caramba, é ótimo“, Macdonald sorriu. “JSN é um ótimo jogador e esperamos grandes coisas dele, ele teve uma ótima offseason, trabalha duro, seus hábitos de treino são incríveis, a capacidade de movimentação é bem de elite, então acho que temos um plano muito legal para ele. Para ele e Spoon, muitas vezes eles acabam indo um contra o outro. É difícil agora porque você não pode disputar a bola, mas você está tentando ser competitivo nesses períodos de redzone.”
2. Progredindo durante o dia, Sam Howell aproveitou uma tarde forte com seu próprio sucesso na redzone.
Com apenas um punhado de treinos em seu currículo, Howell ainda tem um longo caminho a percorrer para dominar o esquema de Grubb depois de jogar para Eric Bieniemy em Washington há um ano. Mas depois de um primeiro treino aberto de OTA de altos e baixos, o quarterback do terceiro ano teve um dia forte no período da redzone comandando o ataque do segundo time enquanto lançava cinco passes para touchdown.
Entre seus lançamentos mais notáveis do dia, Howell disparou um dardo entre dois defensores que se aproximavam para o tight end novato não draftado Jack Westover, que agarrou o passe antes que ele atingisse o gramado. Ele seguiu algumas jogadas depois com outra bala para o tight end Tyler Mabry em um curl rápido para outra pontuação. Mostrando um toque suave quando precisava, ele também lançou um fade perfeito na linha de gol para o recebedor veterano Laviska Shenault, colocando a bola bem em suas mãos ao longo da linha lateral para um touchdown.
Paralelamente ao que ele viu dos Seahawks no campo de treino como um todo, Macdonald viu Howell melhorar a cada dia no campo, à medida que se torna mais confortável orquestrando o ataque de Grubb e desenvolve química com seus novos recebedores.
“Acho que Sam melhorou a cada vez que viemos aqui e é realmente emocionante“, comentou Macdonald. “Lançando a bola muito bem hoje, ele tomou algumas decisões muito boas no trabalho situacional. Foi emocionante ver isso, tendo passado por isso apenas um dia, então a inteligência do futebol é alta, obviamente sua habilidade é o que precisa ser. Ele está bem ali e acho que ele reflete onde estamos como um time agora, então estamos animados com Sam.”
3. Pela segunda semana consecutiva, a mesma linha ofensiva fez repetições do primeiro time
Sem protetores, os jogadores de linha ofensiva não conseguem mostrar o que podem fazer como bloqueadores nas trincheiras, o que torna o processo de avaliação complicado na offseason. Procurando tirar o máximo proveito das repetições mentais ao reforçar a técnica e as atribuições, o treinador de linha Scott Huff abriu o treino fazendo orientações sobre ajustes de corrida com a linha do primeiro time, bem como Smith e Ken Walker III no backfield.
Em comparação com temporadas anteriores, foi uma mudança significativa com tanta ênfase no aspecto técnico do jogo de linha, já que Huff tratou com todos, de veteranos como Charles Cross a novatos como Christian Haynes, parando o lance e oferecendo instruções entre as repetições. Quanto aos grupos que se revezavam durante os treinos de equipe, os Seahawks não fizeram nenhuma mudança na rotação, incluindo manter McClendon Curtis com o ataque do primeiro time como RG e Haynes ficando com o segundo time.
Nesta fase, como Macdonald observou, Seattle está no início do processo de encontrar os melhores cinco titulares. Por enquanto, com sua capacidade de jogar em várias posições o beneficiando, Curtis se estabeleceu como RG ao lado do veterano George Fant no lugar de um Anthony Bradford lesionado, que continua fora com uma torção no tornozelo.
“Ele conhece vários pontos, então se você sabe o que fazer, é fácil movê-lo“, disse Macdonald sobre Curtis. “Acho que toda a linha ofensiva é uma grande peça, certo? Você está sempre tentando encontrar os cinco melhores e o plano reserva caso alguém não possa ir, certificando-se de que você tem profundidade suficiente para não olhar para o meio da temporada sem opções. Mas ele está fazendo um ótimo trabalho, ele teve uma ótima offseason.”
Com a linha ofensiva não estando com força total, exceto Bradford e Abraham Lucas, que Macdonald disse na semana passada que provavelmente não retornará até o training camp após uma cirurgia no joelho na offseason, Huff provavelmente misturará e combinará os grupos conforme os OTAs progridem e as rotações claras não serão conhecidas até agosto, quando o grupo, esperançosamente, estará muito mais saudável.
4. Emergindo como o líder da secundária renovada de Seattle, a “postura” e a “versatilidade” de Julian Love estavam em plena exibição.
Após sua chegada na última offseason, Julian Love se juntou à secundária de Seattle como um dos safeties mais jovens do elenco e inicialmente se estabeleceu em uma função de rotaçao. Mas após o corte de Quandre Diggs e Jamal Adams em março, o defensor do Pro Bowl foi empurrado para uma posição de liderança como um dos veteranos experientes da defesa de Macdonald, carregando imensas responsabilidades na retaguarda em um esquema complicado.
Mas até agora, Love não teve problemas para se adaptar a uma nova defesa ou a uma nova função, que ainda não foi totalmente definida enquanto os Seahawks continuam o processo de instalação do novo esquema. Gritando para seus companheiros de time como linebacker, cornerback e safety, ele abraçou a oportunidade de falar e se tornar um líder mais verbal em OTAs, e ele mostrou suas excelentes habilidades com a bola como um ex-cornerback com uma bela interceptação, de um passe de Smith na endzone.
“Em campo, ele tem uma postura de elite e isso é algo que estamos perseguindo“, explicou Macdonald. “Se algo não sair do nosso jeito, vamos manter a postura e jogar a próxima jogada. O jogo é lento para ele, então ser capaz de se comunicar em um alto nível, acho que mostra como deve ser quando ele está lá. Temos vários caras que são assim, mas J Love em particular é um cara que seremos capazes de movimentar e mudar para diferentes posições. Ele será um cara que podemos movimentar e utilizar de uma forma muito boa.”
Como Macdonald indicou, os Seahawks estarão procurando por todos os seus safeties para oferecer a intercambialidade para jogar em várias posições, incluindo Love. Como ele está mostrando no campo de treino e demonstrou no ano passado a caminho de seu primeiro Pro Bowl, no entanto, ele deve prosperar em tal sistema, já que ele registrou mais de 500 snaps em sua carreira como safety forte, safety livre e slot, bem como mais de 200 snaps como cornerback externo e tem o alto QI de futebol americano que seu novo treinador cobiça.
5. Com Jerome Baker e Tyrel Dodson afastados, o linebacker continua sendo uma grande incógnita no meio dos OTAs.
Se há uma posição que se destaca como uma preocupação potencial no meio dos OTAs, Macdonald provavelmente deseja ter um grupo de linebackers mais saudável para trabalhar. Após a saída de Bobby Wagner e Jordyn Brooks, Jerome Baker e Tyrel Dodson assinaram contratos de um ano com os Seahawks em março, mas nenhum deles treinou ainda nesta primavera e, de acordo com Macdonald, Baker provavelmente não estará pronto para retornar até o training camp após uma cirurgia no pulso. Dodson não treinou aparentemente pelo fato de não serem treinos obrigatórios ainda.
Como resultado, Seattle lançou o defensor do quarto ano Jon Rhattigan e o ex-destaque de Montana Patrick O’Connell com a defesa do primeiro time na quinta-feira. Entre esses dois jogadores, eles se combinaram para jogar 19 snaps da temporada regular na defesa, com todos eles vindos de Rhattigan em tempo de lixo em uma derrota esmagadora para Baltimore na temporada passada.
Atrás deles, os Seahawks tinham uma dupla de novatos na quarta rodada, Tyrice Knight e o agente livre não draftado Easton Gibbs com a defesa do segundo time como linebacker, pintando um quadro ainda mais terrível do ponto de vista da experiência. Como é apenas maio, Macdonald não pareceu muito alarmado com a situação na quinta-feira, mas reconheceu no caso de Baker que não tê-lo em campo agora cria alguns desafios para instalar uma nova defesa onde as repetições são valiosas.
“Eu não chamaria isso de preocupação, mas sempre que alguém não está recebendo todas as repetições, você tem que encontrar maneiras diferentes de dar a eles as repetições“, disse Macdonald. “Então é uma coisa mental, são orientações. Estamos tentando ser criativos no prédio para garantir que ele tenha tudo o que precisa ver, para que ele esteja atualizado e pronto para começar.”
Esse texto foi traduzido de:
Forever a 12s!