Faaala torcedores do Seattle Seahawks!
Bem-vindos aos mais uma prévia semanal do nosso amado Gigantes do Pacifico Noroeste! Nessa semana, cruzaremos todo os Estados Unidos da América, até a cidade conhecida como grande maçã, para enfrentar o New York Jets no nosso salão de festas, também conhecido como MetLife Staduim.
Não estou de brincadeira, em toda a história o Seattle Seahawks nunca perdeu jogando no principal estádio de Nova York. Desde de 2010 data da sua inauguração, são seis vitórias e nenhuma derrota, incluindo nosso momento mais magnifico da história, o dia dois de fevereiro de 2014, o triunfo que garantiu o nosso titulo de Super Bowl. Mas contra o nosso próximo adversário aconteceu apenas uma mísera partida em 14 e advinhe? Vencemos também.
O nosso último encontro contra o lado verde de Nova York foi em Janeiro de 2023, no Lumen Field. Em uma partida válida pela semana 17 da temporada de 2022. Tudo era bastante diferente, enfrentemos o Quarterback Mike White, que interceptamos duas vezes. O jogo foi totalmente dominado pelo à época calouro Kenneth Walker III. Ele teve 142 jardas de scrimmage (Jardas corridas mais jardas recebidas) com direito a incríveis 5.8 jardas por tentativa. A partida ainda teve alguma bizarrices como DeeJay Dallas tendo mais recpções que DK Metcalf e Tyler Lockett e o primeiro e único touchdown da carreira do Tight End Seahawks legend Tyler Mabry.
Em 2024, uma das únicas coisas que se manteve do confronto de dois anos atrás, foi o momento de crise do adversário. Só que dessa vez, as expectativas no começo da temporada eram bastante diferentes. Nesta prévia, vamos buscar entender o que acontece com o New York Jets e porque é será perigoso jogar contra o irmão menos famoso dos Giants.
Altas expectativas.
No começo da temporada, lá em Setembro, as expectativas para o New York Jets eram muito altas. O lendário quarterback Aaron Rodgers finalmente se recuperou da lesão de tendão de Aquiles que o tirou de campo por quase uma ano. O time contava com uma boa combinação de jovens jogadores vindos do draft (Resultados de anos sendo muitos ruins) e veteranos experientes, amigos do agora camisa #8.
Mas chegando para a partida final da temporada, podemos concluir que tudo foi um fracasso total. São apenas três vitórias (Titans, Patriots e Texans) e OITO derrotas (49ers, Broncos, Vikings, Bills, Steelers e Cardinals).
Mas pior que o desempenho dentro de campo é a forma que os bastidores da franquia estão se desenrolando. Dia oito de Outubro o técnico principal, Robert Saleh, foi despedido depois de alguns atritos públicos com Rodgers. Algumas semanas depois, no dia dezenove do Novembro foi a vez do General Maneger Joe Douglas ser mandado embora, mesmo depois de realizar todas as vontades da sua estrela, inclusive trocando uma terceira rodada condicional por Devante Adams.
Com o comando tão confuso assim, fica a pergunta: Qual o reflexo estatístico em campo?
O último sorriso.
Tudo que se escuta sobre o New York Jets e, dois mil e vinte e quatro é sobre decepcionante e terrível é a atuação da equipe. Então voltei no dia trinta e um de Outubro, no Thurday Night da semana 9. Também conhecido como a última vitória dos Jets da temporada. Foi um jogo contra contra o Houston Texans, que resultou em um triunfo Novaiorquino por 21×13.
A principio, olhando apenas para o placar pode ser um jogo tranquilo, mas o foi um jogo bastante dramático. Faltando apenas 3 minutos para o fim estava 14×10 para o time verde, que durante toda a partida teve bastante dificuldades de avançar no campo.
O jogo inteiro foi sustentado pela defesa que teve um desempenho incrível com com nada menos que sete sacks. A franquia ainda contou com a sorte do Kicker Texano Ka’imi Fairbaiam erra dois chutes que poderiam mudar completamente a história da partida. Para concluir o triunfo ainda foi preciso contar com duas recepções espetaculares da jovem estrela Garret Wilson.
Em que os Jets são ruins?
A resposta desse título pode ser simplesmente: Em muitas coisas.
Mas aqui vamos tentar realizar uma analise um pouco mais profunda. Vamos focar mais especificamente no jogo corrido. Em termos totais, o ataque terrestre do New York Football Jets é pior do que o do Seattle Seahawks. Isso mesmo, eu sei que é difícil de acreditar, mas nessa altura do campeonato existe sim um time que corre pior com a bola do nós, uma unidade ofensiva que conseguiu sessenta e cinco jardas pelo chão contra o Arizona Cardinals.
Mesmo tendo uma média maior por corrida 4.1 contra 3.8, a franquia verde aparece apenas com apenas 235 tentativas de corrida, em um ranking da NFL, isso localiza a equipe na trigéssima primeira posição, ou, no segunda pior colocação da liga. Consequentemente o ataque costuma sair de campo rapidamente, deixando o time com o quinto pior tempo de posse entre todos os 32 elencos.
Por mais que a defesa possa jogar bem e ter números expressivos, nenhum jogador consegue jogar por tanto tempo no mesmo nível, dentro da mesma partida, considerando todo estresse físico e mental pelo qual o corpo passa. É inevitável que eles simplesmente cansem. E é assim que uma defesa talentosa toma 345 tentativas de corrida e 1431 jardas, ambas estatísticas, também entre as piores da NFL.
Jogo perigoso.
Não tem como negar, somos amplamente favoritos para vencer essa partida. Muito mais considerando o momento atual e a sequência recente dos dois times. Mas mesmo assim será um jogo perigoso para em vários quesitos e se quisermos ter alguma chance futura de playoffs, é fundamental uma vitória tranquila para ganhar mais confiança para um decisivo reencontro com o Arizona Cardinals na semana quatorze.
O nosso ataque tem uma boa oportunidade de se redimir depois de uma atuação desastrosa na última partida em casa. Ryan Grubb precisará fazer algumas pequenas alterações no seu esquema para evitar repetir a mesma história da mais recente vitória do nosso adversário. Isto é, vai ser preciso solta passes com muita rapidez, talvez seja melhor investir mais em rotas curtas para tirar a pressão da linha ofensiva que vai jogar contra um front que derruba os Quarterbacks adversários com costume.
No jogo corrido é a oportunidade perfeita para finalmente engrenas essa dimensão ofensiva. Contra uma ataque que não consegue se manter em campo, é a formula ideal para é correr muito e cansar a defesa. Kenneth Walker realmente pode ter o jogo da vida, e Zach Charbonnet pode fazer mais do que duas boas corridas, que foi o que ele fez no jogo passado.
Na defesa, a prioridade é conseguir o terceiro jogo seguido com um bom desempenho contra os running backs adversários. Sem um quarterback móvel do outro lado, deve ser mais fácil para a defesa fechar os espaços logo na linha ofensiva. Defender o passe pode ser um desafio maior, já que os Jets contam com Garrett Wilson e Davante Adams, e mesmo em má fase e com idade avançada, Aaron Rodgers ainda consegue conectar ótimos passes.
Parece que as coisas estão ao nosso favor essa semana, mas todo torcedor experiente do Seattle Seahawks sabe que é justamente que as coisas ficam bastante perigosas. Vamos torcer que essa boa fase mude esses eternos pressentimentos.
Forever a 12s
[…] Perigo: Prévia Seattle Seahawks X New York Jets (Week 13 2024) […]