Com a temporada regular praticamente concluída, este ranking final reflete, de forma definitiva, o desempenho das equipes ao longo da temporada. Aqui, compartilho minhas opiniões sobre a performance de cada time, destacando os momentos marcantes . Sinta-se à vontade para criticar, debater e trazer suas próprias análises nos comentários. Afinal, o futebol americano é feito de paixão e diferentes perspectivas!
1. Chiefs (15-1)
Os números falam por si. Mesmo com oscilações em alguns momentos, os Chiefs souberam vencer e garantiram com folga a primeira seed da AFC. O desempenho ao longo da temporada mostrou por que a equipe merece o topo do ranking. Na última semana, contra os Steelers, os Chiefs dominaram completamente a partida, provando mais uma vez que são o time a ser batido. Quem quiser chegar ao Super Bowl precisará enfrentar a fortaleza que é o Arrowhead Stadium.
2. Lions (14-2)
A temporada dos Lions foi marcada por um estilo de jogo vibrante e emocionante. Na minha opinião, é o time mais divertido de assistir desde o primeiro ano de Patrick Mahomes como titular. O ataque foi simplesmente espetacular: criativo, cheio de energia e com números impressionantes. Os Lions terminaram como o 2º melhor ataque em jardas totais da NFL e lideraram a liga em pontos, com uma média de 31.35 por jogo.
A única ressalva vai para a defesa, que em alguns momentos cedeu pontos cruciais ao longo da temporada. Ainda assim, é inegável que os Lions chegam como amplos favoritos ao Super Bowl, com uma equipe capaz de encantar e competir no mais alto nível.
3. Bills (13-3)
A disputa pelo MVP de 2024 está praticamente resolvida: Josh Allen teve uma temporada simplesmente magistral, e não há dúvida de que ele é o grande candidato ao prêmio. Os Bills foram o único time capaz de quebrar a hegemonia dos Chiefs, garantindo a segunda seed na AFC e uma vaga nos playoffs. Embora a defesa ainda apresente altos e baixos, não há como negar que se trata de uma equipe muito forte. A grande dúvida agora é se os Bills finalmente conseguirão superar a pressão nos playoffs e evitar um novo fracasso em jogos decisivos.
4. Vikings (14-2)
A grande surpresa da temporada chega na última semana, com os Vikings tendo a chance de conquistar a primeira seed da NFC ao enfrentarem os Lions no Ford Field. Sam Darnold teve uma temporada de recuperação notável, desafiando as críticas que o acompanhavam desde os tempos de Jets. A linha ofensiva proporcionou proteção consistente, permitindo um jogo terrestre eficaz e um ataque aéreo bem estruturado.
Defensivamente, os Vikings se destacaram em várias estatísticas:
- Intercepções: Líderes da NFL com 22 interceptações.
- Conversões de 4ª descida: Melhor desempenho defensivo, permitindo apenas 36,7% de conversões.
- Passes defendidos: 84 passes defendidos, refletindo a eficácia da secundária.
Kevin O’Connell demonstrou uma liderança excepcional, guiando a equipe com estratégias eficazes e motivando os jogadores a atingirem seu potencial máximo.
5. Eagles (13-3)
Os Eagles destacaram-se como uma das equipes mais consistentes da NFC. Na última semana, garantiram o título da NFC East ao derrotar os Dallas Cowboys por 41 a 7, assegurando a segunda seed nos playoffs. O ataque dos Eagles foi liderado pelo running back Saquon Barkley, que superou a marca de 2.000 jardas corridas na temporada, tornando-se o nono jogador na história da NFL a alcançar essa feito. Além disso Jalen Hurts, apesar de algumas lesões ao longo da temporada, manteve um desempenho sólido, contribuindo para o sucesso ofensivo da equipe. A linha defensiva, com Jordan Davis e Jalen Carter, mostrou evolução significativa, contribuindo para a consistência da defesa ao longo da temporada.
6. Ravens (11-5)
Lamar Jackson mais uma vez teve uma temporada excepcional e está na disputa pelo prêmio de MVP. Contra os Texans, o quarterback teve uma atuação histórica, correndo 87 jardas, incluindo uma corrida de 48 jardas para touchdown no terceiro quarto. Com essa performance, Jackson superou Michael Vick, tornando-se o líder histórico em jardas terrestres por um quarterback, com um total de 6.110 jardas. Além disso, Derrick Henry teve mais uma temporada brilhante, acumulando 1.783 jardas corridas em 2024, ficando atrás apenas de Saquon Barkley em jardas terrestres. No entanto, o time enfrenta desafios no jogo aéreo, com opções limitadas além de Zay Flowers e Rashod Bateman. Essa falta de profundidade no corpo de recebedores pode ser um fator limitante para o ataque dos Ravens.
7. Packers (11-5)
O Green Bay Packers sofreu cinco derrotas nesta temporada, todas contra as três principais equipes da NFC (Eagles, Lions e Vikings) Em quatro dessas cinco partidas, os Packers estiveram a menos de cinco pontos de distância e tiveram uma chance legítima de vencer o jogo no final. Porém os Packers sofreram com a consitência: erros recorrentes, como fumbles, passes incompletos e faltas desnecessárias, prejudicaram o rendimento, especialmente em momentos cruciais. Por exemplo, na recente partida contra os Vikings, os Packers sofreram com perdas de jardas e falhas defensivas, resultando em uma derrota apertada por 27 a 25. Os Packers vão para os Playoffs sendo uma grande força, porém precisa aprender a vencer jogos grandes.
8. Commanders (11-5)
Embora não sejam considerados os favoritos ao Super Bowl, os Commanders têm superado as expectativas, especialmente considerando que não eram amplamente vistos como candidatos aos playoffs. A reconstrução do time nos últimos anos tem se mostrado brilhante, e os bons drafts realizados estão transformando a equipe em uma ameaça para o futuro. O calouro Jayden Daniels teve um impacto imediato na NFL, liderando os Washington Commanders em momentos decisivos e contribuindo para o sucesso ofensivo da equipe. Sua atuação na vitória contra os Atlanta Falcons, incluindo uma campanha vencedora na prorrogação, exemplifica o potencial que o novato possui na liga. Além disso, nas 17 semanas da temporada, Daniels superou Robert Griffin III, estabelecendo um novo recorde de jardas corridas por um quarterback calouro na NFL. A equipe também demonstrou uma impressionante taxa de conversão em quarta descida, alcançando 86,4%, a melhor da história da NFL. Sob a liderança criativa do coordenador ofensivo Kliff Kingsbury, os Commanders têm se destacado por sua eficiência e inovação no ataque.
9. Chargers (10-6)
Jim Harbaugh, ex-quarterback dos Chargers em 1999 e 2000, assumiu como head coach após nove anos liderando a Universidade de Michigan e concluiu a temporada regular garantindo uma vaga nos playoffs da AFC. A equipe assegurou a classificação com uma vitória de 40-7 sobre o New England Patriots na Semana 17. Harbaugh implementou mudanças significativas, como a realocação de jogadores para fortalecer a proteção ao quarterback, incluindo a mudança de Alt para right tackle, formando uma linha ofensiva composta por três ex-primeiras escolhas do draft. O time apresentou melhorias notáveis, especialmente no desempenho ofensivo, com o quarterback Justin Herbert registrando 3.524 jardas aéreas e 21 touchdowns na temporada regular. A defesa também evoluiu, com destaque para os cornerbacks calouros Tarheeb Still e Cam Hart, que contribuíram para a performance defensiva da equipe.
10. Steelers (10-6)
T.J. Watt é um dos melhores defensores da NFL, sendo uma presença constante no pass rush e contribuindo para a pressão sobre os quarterbacks adversários. Sua habilidade em pressionar o quarterback e forçar turnovers foi crucial para o sucesso defensivo dos Steelers. Russell Wilson, embora não esteja mais no auge de sua carreira como nos tempos de Seattle, demonstrou ser um quarterback competente para os Steelers. Com 2.334 jardas aéreas, 15 touchdowns e apenas 5 interceptações em 10 jogos, ele liderou a equipe a uma campanha positiva. Além disso, Wilson contribuiu com dois touchdowns terrestres, mostrando que ainda tem combustível no tanque para algumas corridas. A equipe expressou interesse em renovar seu contrato após a temporada, reconhecendo seu impacto positivo. Apesar do desempenho sólido de Wilson, o corpo de recebedores dos Steelers carece de profundidade e talento. A equipe precisa investir em jogadores mais dinâmicos e consistentes para oferecer ao quarterback opções mais eficazes no jogo aéreo.
11. Rams (10-6)
Após um início complicado, com 1 vitória e 4 derrotas, os Rams deram a volta por cima e venceram nove dos últimos onze jogos. Essa recuperação notável culminou na conquista da divisão e na terceira seed nos playoffs da NFC. O running back Kyren Williams teve um desempenho notável, recebendo elogios de lendas como Eric Dickerson por sua contribuição significativa para a recuperação da equipe. Além disso, a defesa dos Rams, sob a coordenação de Chris Shula, apresentou melhorias significativas, contribuindo para a sólida campanha da equipe.
12. Buccaneers (9-7)
Os Buccaneers praticamente garantiram a vaga nos playoffs com uma vitória importante. Foram o time da NFL com mais jogos acima de 400 jardas e ainda conseguiram três partidas com mais de 500 jardas. Mayfield teve uma temporada excelente, com 34 passes para touchdown e mostrando uma ótima sintonia com Mike Evans, que, pela 11ª vez, passou das 1.000 jardas. O running back novato Bucky Irving também chamou atenção, sendo o líder entre os calouros em touchdowns corridos (sete), jardas totais (1.240) e jardas corridas (920). O grande problema do time, no entanto, é a defesa, que tem uma secundária instável, com muitos tackles perdidos e cedendo muitas jardas para os adversários.
15. Texans (9-7)
Apesar de um início promissor, os Texans enfrentaram altos e baixos ao longo da temporada. As lesões de jogadores-chave em 2024 foram um grande obstáculo, com a ausência de Stefon Diggs sendo a mais sentida. Sua lesão impactou diretamente o desempenho de C.J. Stroud, que caiu de produção sem seu principal alvo. Mesmo assim, o time conseguiu conquistar o título da divisão e garantir uma vaga nos playoffs. No entanto, os Texans talvez sejam o time mais frágil da AFC a chegar à pós-temporada.
16. Seahawks (9-7)
Nosso CEO e fundador, Alexandre, deve escrever mais um de seus textos detalhados, abordando cada um dos pontos problemáticos do Seahawks nesta temporada. As contribuições dos excelentíssimos Neto, João e Guilherme também complementarão a análise com suas perspectivas. No entanto, preciso antecipar que as inúmeras decisões equivocadas, o jogo ofensivo instável, a defesa fragilíssima contra o jogo terrestre e a baixa profundidade do elenco foram algumas das várias razões pelas quais caímos antes de alcançar os playoffs. Enfim, ainda estou abalado e, de cabeça quente, vou deixar esse breve comentário por aqui.
17. Falcons (8-8)
Os Falcons enfrentaram inconsistências ofensivas ao longo da temporada, com destaque para a atuação do veterano quarterback Kirk Cousins, que registrou 3.508 jardas aéreas, 18 touchdowns e 16 interceptações – a maior marca da liga. Esse desempenho levou à decisão de promover o novato Michael Penix Jr. à titularidade na semana 16, em busca de uma mudança no comando ofensivo. A defesa também apresentou falhas, principalmente contra o jogo terrestre adversário, permitindo corridas significativas em momentos críticos. Além disso, a equipe teve dificuldades em manter a consistência durante as partidas, o que comprometeu a capacidade de controlar o ritmo dos jogos. O desempenho mediano dos Falcons no final da temporada não surpreendeu ninguém e também não agradou aos torcedores, que continuam esperando por uma reconstrução. A expectativa agora recai sobre a escolha polêmica de Penix Jr. na 8ª posição geral do draft, na esperança de que ele possa se tornar uma peça chave para o futuro da equipe.
18. Dolphins (8-8)
Tua sofreu uma concussão durante a derrota para o Buffalo Bills, o que levantou preocupações sobre sua saúde e a continuidade da sua carreira na NFL. Após a lesão, Tua ficou fora de quatro partidas, retornando ao time na semana 8. Sem Tua, o quarterback reserva Tyler Huntley assumiu a titularidade em várias partidas, apresentando desempenho ruim com 3 derrotas. A baixa profundidade de elenco também foi um problema, especialmente na linha ofensiva e a secundária. A ausência de jogadores titulares devido a lesões expôs a falta de opções de qualidade no banco de reservas. Esses fatores combinados resultaram em uma temporada abaixo das expectativas para os Miami Dolphins, impedindo a equipe de garantir uma vaga nos playoffs.
19. Cardinals (7-9)
Kyler Murray teve uma temporada irregular, alternando entre momentos de brilho e erros cruciais. Em um jogo contra os Rams, ele registrou 321 jardas aéreas, mas cometeu duas interceptações decisivas no último quarto, incluindo uma interceptação na endzone que selou a derrota da equipe. Na partida contra os Panthers, Murray foi sacado por D.J. Wonnum, resultando em uma perda de 14 jardas e contribuindo diretamente para a eliminação dos Cardinals da disputa pelos playoffs. Além dos erros de Murray, as lesões na linha ofensiva, falhas defensivas contra o jogo terrestre e a falta de talento no elenco comprometeram qualquer possibilidade de uma ambição maior para a temporada.
20. Cowboys (7-9)
O tempo de Mike McCarthy na NFL pode estar chegando ao fim. Mais uma temporada marcada por decisões questionáveis e uma comissão técnica que ainda mantém Brian Schottenheimer no time, o que é motivo suficiente para pedir sua demissão. A temporada dos Cowboys foi um desastre, especialmente considerando as expectativas que cercavam a equipe. As lesões foram um fator constante, com a lesão de CeeDee Lamb, o principal recebedor do time, e dos dois principais jogadores de defesa, Micah Parsons e DeMarcus Lawrence. Além disso, o jogo corrido foi extremamente ineficiente. Depois da saída de Tony Pollard o time decidiu não draftar running back e seguiu com os veteranos que não fizeram muita coisa.
21. 49ers (6-10)
Os 49ers começaram bem a temporada, mas as lesões rapidamente tomaram conta da equipe. Entre as mais significativas, Trent Williams, o experiente left tackle, jogou com problemas no joelho e tornozelo durante toda a temporada. Na defesa, Nick Bosa e Dre Greenlaw também perderam jogos importantes. Brock Purdy sofreu uma lesão no cotovelo e teve que perder uma partida, mas a lesão mais impactante foi a de Christian McCaffrey, que teve problemas no tendão de aquiles e no PCL, o que o fez perder 12 jogos e colocou seu futuro na NFL em risco. Além das lesões, as falhas defensivas, como a do jogo contra os Seahawks, foram fatores cruciais para uma temporada apagada dos 49ers.
22. Colts (7-9)
Os Colts não contavam com um elenco de grande qualidade, mas o desempenho do time ficou muito aquém das expectativas, especialmente no que diz respeito à evolução de seu quarterback titular, Anthony Richardson. Embora tenha mostrado flashes de talento, sua inconsistência prejudicou o ataque. Na partida decisiva contra os New York Giants, Richardson teve dificuldades nos momentos decisivos, o que contribuiu para a derrota por 45 a 33. Além disso, os problemas internos no vestiário levantaram questionamentos sobre a ética profissional de Richardson. Ex-jogadores, como Pat McAfee, criticaram abertamente a cultura da equipe, apontando falta de ética de trabalho, preparação inadequada e comportamentos pouco profissionais. McAfee chegou a questionar o comprometimento de Richardson, sugerindo que ele não estava totalmente dedicado ao sucesso da equipe.
23. Bears (4-12)
Selecionado como a primeira escolha geral no draft de 2024, Caleb Williams enfrentou diversos desafios em sua temporada de estreia. Apesar de alguns momentos de qualidade que mostraram seu potencial, o jogador ainda tem muito a evoluir. Além das dificuldades naturais de um calouro, a linha ofensiva dos Bears foi um problema constante, permitindo 67 sacks ao longo da temporada – um recorde negativo para a franquia. Essa falta de proteção comprometeu a eficácia do ataque e aumentou a pressão sobre Williams. A escassez de talentos no elenco como um todo fez com que os Bears permanecessem entre os times da parte inferior da tabela, encerrando a temporada com os olhos já voltados para o próximo ano.
24. Raiders (4-12)
Os Raiders vem alcançando o fim da temporada de 2024 com um decepcionante recorde de 4 vitórias e 12 derrotas, refletindo um desempenho muito abaixo das expectativas. Aidan O’Connell assumiu a posição de quarterback titular durante a temporada. Embora tenha mostrado flashes de potencial, sua inexperiência resultou em performances inconsistentes, levantando dúvidas sobre sua capacidade de liderar a equipe a longo prazo. Muitos analistas acreditam que os Raiders devem priorizar a busca por um quarterback no próximo draft. Apesar da adição do tight end calouro Brock Bowers, que teve uma temporada histórica, o ataque continuou enfrentando dificuldades. A linha ofensiva, mesmo com o reforço de Jackson Powers-Johnson, ainda teve problemas em proteger o quarterback, comprometendo o desempenho geral do time. Para piorar, as vitórias tardias na temporada acabaram prejudicando a posição dos Raiders no draft, afastando-os do alcance dos quarterbacks de elite.
25. Panthers (4-12)
Os Panthers apresentaram um dos elencos mais fracos que já vi em todos esses anos acompanhando a NFL. Bryce Young enfrentou enormes dificuldades, sendo constantemente pressionado atrás de uma linha ofensiva extremamente vulnerável. Além disso, o quarterback parecia emocionalmente abalado durante grande parte da temporada. Apesar das adversidades, Young teve momentos de destaque, como na vitória contra o Arizona Cardinals, quando completou 17 de 26 passes para 158 jardas e dois touchdowns, além de correr para 68 jardas e marcar um touchdown terrestre. No entanto, também sofreu atuações terríveis, como na derrota para o Dallas Cowboys, onde lançou para 219 jardas, um touchdown e duas interceptações, sendo sacado seis vezes. Grande parte desse desempenho foi atribuído ao trabalho de Dave Canales, conhecido como um “desenvolvedor de quarterbacks”. Porém, ele não conseguiu extrair o suficiente de Young para que seu desempenho fosse ao menos mediano ao longo da temporada.
30. Giants (3-13)
A temporada de 2024 dos Giants foi marcada por dificuldades na linha ofensiva, desempenho inconsistente de Daniel Jones, falhas defensivas e lesões. No entanto, a ascensão de calouros como Malik Nabers e Tyrone Tracy Jr. traz alguma esperança para o futuro. Daniel Jones teve uma temporada ruim. Em 10 jogos, Jones completou 216 de 341 passes, alcançando uma taxa de 63,3% de aproveitamento. Ele acumulou 2.070 jardas aéreas, com uma média de 207,0 jardas por jogo, 8 touchdowns e 7 interceptações, resultando em um rating de quarterback de 79,4. Durante a temporada, Daniel Jones foi substituído e acabou sendo liberado. A linha ofensiva foi um caos durante toda a temporada de 2024. O destaque negativo foi a lesão de Andrew Thomas, o left tackle titular, que sofreu uma lesão que o afastou por toda a temporada na Semana 7, levando à instabilidade ainda maior. A equipe usou nove combinações diferentes na linha ofensiva, permitindo 48 sacks, o oitavo maior número da NFL. Resolver os problemas na linha ofensiva e na posição de quarterback, melhorar a consistência defensiva e manter a saúde dos jogadores serão pontos cruciais para os Giants enquanto se preparam para a temporada de 2025.
31. Patriots (3-13)
A temporada começou com mudanças, destacando-se a nomeação de Jerod Mayo como treinador principal, sucedendo o lendário Bill Belichick. Mayo, ex-linebacker e assistente dos Patriots, enfrentou a árdua tarefa de guiar a equipe por um processo de reconstrução. Apesar das dificuldades do time, Mayo mantém um grande apoio dentro da organização e do vestiário. Jogadores como Deatrich Wise Jr. e Davon Godchaux demonstraram confiança em sua liderança, defendendo a continuidade de seu trabalho. O proprietário Robert Kraft também parece comprometido com Mayo, vendo-o como uma solução de longo prazo para o futuro da equipe. Os Patriots entraram na temporada com o quarterback novato Drake Maye, selecionado nas primeiras rodadas do Draft da NFL de 2024. O desempenho de Maye mostrou potencial, mas, como é comum com quarterbacks novatos, ele passou por dificuldades, incluindo turnovers e a adaptação à velocidade do jogo profissional. Apesar da temporada frustrante, há razões para otimismo. Os Patriots estão bem posicionados para garantir uma boa escolha no Draft de 2025, oferecendo uma oportunidade de adquirir um talento transformador. Além disso, a equipe possui um bom espaço no salary cap, o que permite melhorias significativas no elenco por meio da free agency. O treinador Mayo tem enfatizado a importância de terminar a temporada de forma sólida, focando no desenvolvimento dos jogadores e na construção de uma base para o sucesso futuro.
32. Titans (3-13)
Sob o comando do técnico de primeiro ano, Brian Callahan, os Titans enfrentaram dificuldades para alcançar consistência no desempenho. O futuro de Callahan com a equipe passou a ser questionado, com discussões sobre sua segurança no cargo ganhando força à medida que a temporada avançava. A instabilidade na posição de quarterback foi um dos principais obstáculos. Will Levis iniciou a temporada como titular, mas foi substituído após uma série de desempenhos abaixo das expectativas, incluindo um jogo em que teve apenas 89 jardas passadas e três interceptações contra o Cincinnati Bengals. Mason Rudolph assumiu como titular, mas também enfrentou dificuldades, destacando-se uma atuação ruim em que lançou três interceptações em uma derrota de 38-30 para o Indianapolis Colts. Esse rodízio constante de quarterbacks dificultou a criação de ritmo e consistência ofensiva. Defensivamente, os Titans apresentaram momentos de eficácia como a boa média de jardas permitidas de 307,31 jardas por jogo nesta temporada, a segunda melhor marca da NFL. No entanto, a falta de consistência no ataque e a instabilidade na posição de quarterback impediram que a equipe alcançasse um desempenho competitivo em um nível mais elevado.