Olá 12s! Se passou algum tempo desde do triste episódio da semana 18 da NFL. Foi sim um final de semana melancólico, porém os dias seguintes sempre nos proporcionam um tempo para reflexão sobre os últimos 5 meses. E com os fatos que aconteceram posteriormente, tudo que vivenciamos ficou mais claro. Nesse Raio-X eu te proponho a revisar todos os jogos da errática temporada, vamos perceber os erros e acertos para buscarmos um futuro mais feliz
Geno Smith é Geno Smith.
https://twitter.com/Seahawks/status/1745250135918215635
Uma das grandes narrativas da temporada de 2022, foi o ressurgimento de Geno Smith. O veterano Quarterback draftado em 2013, depois de dois péssimos anos como titular no New York Jets, rodou a liga como reserva por uma mão cheia de times aleatórios até chegar a Seattle. Depois de ser o backup de Russell Wilson, Smith ganhou uma rara nova chance para alguém com quase uma década de liga. E como todos nós sabemos, foi um belo ano do Camisa #7
Em 2023, umas das principais perguntas que se tinham sobre a equipe, seria se Geno conseguiria manter o mesmo nível de atuação. Bom, pessoalmente eu acho que a resposta é sim. Eu sei que o time não foi para os playoffs, e também sei que Smith não é um QB perfeito, mas com um trabalho ruim da comissão técnica ele fez o que seu talento permitiu.
E esse é o principal ponto:
Eu acho Geno Smith é um bom Quarterback?
Sim.
Eu acho que Geno Smith de liderar um time como o nosso para longe na pós temporada?
Não.
Talvez no contexto certo, em um time bem estruturado como o San Francisco 49s e o Detroit Lions, times que não possuem excelentes QBs, mas que tem um jogadores de elite, além de técnicos sensacionais, Geno fizesse um trabalho incrível.
O problema é que estamos longe dessa condição, e com a saída do seu maior fiador, o seu futuro em Seattle é incerto. Termino a temporada gostando de Geno Smith, por mais que ele fizesse o torcedor passar raiva algumas vezes, sempre foi o exímio profissional e um grande líder. No fim, a corneta também faz parte do torcedor, talvez sempre quiséssemos que Smith fosse algo além, quando na verdade Geno Smith é apenas Geno Smith, e ele é muito bom fazendo isso.
Fácil, ou nem tanto.
https://twitter.com/BleacherReport/status/1709034195836948613
Antes de escrever esse texto, eu assisti novamente os vídeos de melhores momentos de todos os 17 jogos do Seattle Seahawks no ano e olha rapaz…. Foram muito feios nossos jogos. Notei algo bem evidente: Não conseguimos vencer absolutamente nenhum jogo de maneira fácil. Sim, eu sei que existe o meme “O Seattle Seahawks nunca jogou um jogo normal”. Mas vamos deixar isso apenas para o folclore, vamos analisar os fatos.
Semana 4, contra o fraco New York Giants, ainda com vários desfalques. Restavam 1 minutos e 19 segundos no relógio. Placar 14×3 ao nosso favor. Ficamos a uma jogada minimamente mais inteligente por parte de Daniel Jones de colocar o adversário de volta na partida. Mesmo com uma boa e rara atuação da defesa, o ataque marcou apenas 6 pontos no segundo tempo.
Semana 10, contra o Washington Commanders, também conhecido como o segundo pior time da liga. vitória no último segundo com um field goal de Jason Myers.
Jogos teoricamente acessíveis, necessitaram de um esforço muito grande para se conquistar a vitória. Dominar adversários é mais do que nada, um recado de auto afirmação, um elenco ganha confiança para a sequência da temporada. Espero que quando setembro chegar, sejamos capazes de fazer isso.
Pete Carroll.
https://twitter.com/Seahawks/status/1746986811124236436
Eu esperei muito para escrever esse segmento, mas agora que o momento chegou, eu realmente não consigo sentir alegria.
Pete Carroll, é o maior treinador da história da franquia, não tem como argumentar ao contrário. Ele moldou a cultura que nos levou ao titulo e nos manteve competitivos por tantos anos. Mas a hora já tinha chegado, todos perceberam. Foi um final digno para ele e para nós também. Ver Pete emocionado na coletiva de despedida nos faz lembrar o esporte não é sobre touchdowns, jardas ou turnovers, é sobre pessoas e a paixão delas sobre o jogo, e nisso ninguém pode criticá-lo. Ninguém amou mais o jogo que Pete Carroll, ninguém se dedicou mais ao Seattle Seahawks do que Pete Carroll. E é por isso legado está aqui e será eterno. Toda vez que algum 12 assistir um jogo se lembrará dele como o herói que nós precisávamos. Como um guardião tão enérgico quanto todos os gritos de um Lúmen Field lotado. Como o protetor da franquia, ou talvez simplesmente como Pete Clay Carroll.
Always Compete.
[…] Raio-X: Fim de ciclos. […]
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