Raio X – De um jeito novo, de cara nova

Hoje estreamos um novo formato do Raio-X, vamos analisar alguns pontos da derrota de ultimo domingo para os Falcons, em Seattle. O que nos podemos aprender desse jogo?

Atlanta Falcons 27 x 23 Seattle Seahawks

Vamos lá!

Pete Carroll não é mais uma grande mente defensiva:

Quando se pensa nos time de Pete Carroll do começo da década, pode-se perceber sempre o mesmo padrão. Defesas disciplinadas, agressivas e com um nível de desempenho altíssimo. Bom, o tempo passou, jogadores se aposentaram, e a unidade defensiva se tornou exatamente o inverso do que um dia fora. No domingo, contra o fraco time do Atlanta Falcons, a defesa foi completamente exposta por Marcus Mariota e companhia. Cordarrelle Patterson, teve um jogo incrível, sendo o segundo com mais jardas corridas na semana 3 e o líder absoluto em jardas por carregadas com 8.3. Há anos a defesa de Seattle vinha caindo de performance, mas parece que o ultimo elo que mantinha esse grupo decente, a contenção terrestre, foi quebrado. É verdade que existe a desculpa que essa oscilação é devido a mudança de 4-3 para 3-4, esquema mais complexo, mas tackles perdidos e erros de leituras não são problemas táticos, são de treinamento e orientação e nisso, há bastante tempo Carroll é apenas uma sombra do que já foi.

A linha ofensiva precisa durar o jogo inteiro.

O começo de temporada da linha ofensiva é extremante animador, mas com dois calouros e um novo técnico é esperado que ela oscile. No jogo de ontem foi possível perceber que o mesmo erro que aconteceu na abertura da temporada contra os Broncos, se repetiu. A proteção ao passe foi bastante boa durante quase todo o jogo. Geno Smith teve tempo para fazer todos os lançamentos que precisava, mas no quarto período ela parece que cansou, em especial, Charles Cross, cedendo novamente um sack para o adversário. Dessa vez, o veterano Austin Blythe também cedeu um sack que matou de vez a nossa campanha.

Curta o College.

Estamos apenas na terceira semana da temporada, foram tantas emoções que parece que já temos três meses de NFL, e bom, ainda há muita coisa pela frente e a prospecção não é nada boa para nós. Então deixo aqui a minha sugestão para você leitor que ainda não conhece o college football, de uma chance, é um nível de jogo alto e com muitas narrativas legais para serem seguidas, aproveite essa temporada dolorosa do Seattle Seahawks para ficar de olho nos nosso futuros jogadores. Passe o sábado aprendendo e logo vai ver que o Draft vai ser a parte mais animadora para nós torcedores.

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College Football: Por onde começar?

Prospectos para ficar de olho para o Draft de 2023 (Defesa)

Prospectos para ficar de olho para o Draft de 2023 (Ataque)

Não se surpreenda se não draftarmos QB.

Eu sei que a primeira vista parece o apocalipse, talvez até seja, mas vendo com Geno atuou na tarde de domingo, não duvide que ele continue com QB para 2022. Smith consegue colocar em campo exatamente o que Pete Carroll gosta em um quaterback, segurança e controle. Dependendo da posição no draft e do desempenho da hoje anêmica linha defensiva não se surpreenda se sairmos da primeira rodada com Will Anderson ou Jalen Carter, ao invés de CJ Stroud ou Bryce Young. Não é o ideal, nem o desejo do autor, já que o máximo que Smith pode oferecer é ser um QB consistente, mas sem a perspectiva de demissão de Pete Carroll e Jonh Schneider é plenamente possível que isso aconteça, assim passaríamos mais uma temporada sem um QB bom pra chamar de nosso.

E se Seattle não pegar um QB na primeira pick de 2023?

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