Aconteceu torcedores do Seattle Seahawks! Depois de três semanas seguidas de dor e sofrimento a nossa amada franquia volta a vencer na National Football League! Não foi uma vitória perfeita, mas também passou de longe de ser uma vitória acidental ou culposa. De fato, vencer o Atlanta Falcons, bem longe de casa, no Mercedes-Benz Stadium foi importante demais para a sequencia da temporada.
Pós Jogo Seattle Seahawks 34 x 14 Atlanta Falcons [Week 7 2024]
Vencedores e Perdedores – Semana 07.2024
Foi domingo tranquilo para nós torcedores e até próximo fim de semana, será uma semana mais tranquila, podendo ver qualquer notícia sobre futebol americano em absoluta paz, sabendo que vencemos. Entretendo, mas do que calmaria o triunfo contra uma equipe que vinha de uma sequência muito positiva, nos devolve a esperança que é gera aquela empolgação para assistir a partida.
Nesse Raio-X vamos analisar como voltamos a sorrir vendo Geno, DK e amigos desfilarem em campo. Sem perder mais tempo, começando!
A chance de Jerrell.
Começo esse tópico do texto fazendo duas perguntas para você meu caro leito: Onde você estava e qual foi sua reação quando o Seattle Seahawks escolheu Mike Jerrell, ofensive tackle da Universidade de Findlay?
Michael Jerrell pode ser um desconhecido que dará certo?
A única coisa que lembro desse momento, é olhar o celular e não me importar o mínimo com uma escolha de sexta rodada. Provavelmente a sua reação foi exatamente a mesma. Mas algo sempre gera curiosidade, por exemplo, alguém já ouviu falar da universidade de Findlay? É uma universidade localizada em uma cidade de mesmo nome, no coração do Estado de Ohio. Os Rams (Time de futebol americano universitário) joga a segunda divisão da NCAA.
Quando ouvimos esse termo pensamos na FCS (Parte mais fraca da primeira divisão) e já há dabate sobre draftar jogadores de lá, devido ao baixo nível de competitividade. Agora imagine deslocar scouts, ou seja, pagar pessoas para assisitir um jogo de um nível muito abaixo da FCS. Uma divisão de times tão ruins que as melhores equipes do ensino médio levantaria o troféu com certa tranquilidade.
No meio de tudo isso, estava Mike Jerrell, que batalhou durante todo o tranning camp por uma vaga no elenco e silenciosamente conseguiu e o por conta da lesão de três tackles foi praticamente atirado em campo.
E para nossa surpresa, ele foi muito bem. Não estou dizendo que ele é o futuro da posição, mas se alisarmos a relação expectativa e desempenho o resultado é muito bom. Só dele alinhar varias vezes contra Matthew Judon, um veterano e não ser destruído já é muito bom. No TD de Kenneth Walker o espaço que ele abre não vimos a ano inteiro.
Não existe mais discussão, Mike Jerrell tem que ser titular no próximo domingo.
Byron Murphy.
Escolher um jogador na primeira rodada, geralmente significa que a franquia (Salvo os quarterbacks) espera que o novato contribua desde do primeiro dia para o desempenho do time. Com Byron Murphy não foi diferente, quando pensamos nos titulares da linha defensiva, mais especificamente na posição de Defensive Tackle, não vemos Byron Murphy como um titular absoluto, mas sua presença nas partidas é primordial.
Byron Murphy II é o início da Era Mike Macdonald
O calouro vindo da Universidade do Texas é o segundo jogador com mais capacidade destrutiva no elenco (Apenas atrás de Leonard Willams). A técnica apurada combinada com a explosividade de um garoto em espaço mínimos faz dele um jogador único para a unidade.
A volta de Murphy também, permite também uma maior rotação entre o jogadores, mantendo sempre os jogadores bem descansados, podendo assim estar sempre no ritmo mais alto possível em cada jogada. Não atoa que Dre’Monte Jones pode ser uma jogador mais útil.
A falta de Byron foi bastante sentida, que nas próximas partidas ele possa continuar seu desenvolvimento.
Controle de Narrativa.
Quando pensamos em uma partida de futebol americano muitas coisas podem ser consideradas. Jardas áeras, quantidade de tentativas de corrida, sacks, faltas cometidas e obviamente pontos. Mas o que só sedar parecer assistindo todos os lances da partida é a narrativa.
Estar no comando da narrativa é poder controlar o jogo desde do começo, é ter liberdade de escolher o rumo da partida, forçar seu adversário a cometer erros e estar com o caminho livre para uma vitória tranquila. Talvez a maior falha do Seattle Seahawks nas derrotas contra Detroit Lions, New York Giants e San Francisco 49ers foi justamente perder ou entregar, no segundo caso, a narrativa de bandeja para o oponente.
No jogo do último do domingo, o que ocorreu foi justamente ao contrário. Abrir duas posses logo no inicio do segundo quarto nos permite ter uma chamada com Jaxon Smith-Njigba lançando em cobertura tripla, também nos permite ter margem de erro, pra cometer tantas faltas. E finalmente, ter controle da narrativa nos faz poder faltando 10 segundos lançar uma bola na endzone. Sim, os turnovers decidiram o jogo, mas sem o controle da narrativa, o Atlanta Falcons foi obrigado a passar mais bola e erros foram forçados.
Se estivéssemos perdendo por 10 a 7, com a primeira posse do segundo tempo sendo do time adversário, o field goal seria certo. Que nos próximos jogos, sejamos mestres da nossa própria história.
Forever a 12s!