Olá torcedores do Seattle Seahawks! Tudo tranquilo com todos vocês? No último domingo, mas precisamente as 18:25 da tarde a nossa amada franquia perdeu mais uma vez na temporada regular da NFL de 2024. Dessa vez a decepção semanal foi contra o nosso rival da divisão oeste da NFC, Los Angeles Rams. Em um revés por 26-20, com direito a drama em uma prorrogação que tivemos a primeira posse e que conseguirmos ter a incompetência de não conseguir uma mísera jarda em duas oportunidades consecutivas.
Em uma partida, tomada por narrativas por todos os lados, esse nobre autor teve uma ideia que pode ser um exercício de projeção interessante. No meio de tanta histórias, quais delas podemos usar para vislumbrar nosso futuro? A final, todo objetivo de cada uma das 32 franquias da liga é ser campeão. Então o que derrota para Rams pode nos dizer sobre sobre estar mais próximo ou não do tão sonhado segundo troféu Vince Lombardi.
Pós Jogo Los Angeles Rams 26 x 20 Seattle Seahawks [Week 9 2024]
Então sem perder mais um segundo de tempo, está na hora de começarmos mais um Raio-X.
Vamos lá!
Um carrossel desgovernado.
É muito comum entre fãs e analistas de futebol americano fazer comparações e analogias de uma ofensiva como um muro. Até porque, na sua gênese e no jogo aéreo, eles basicamente possuem a mesma função, impedir que pessoas passem de um local para outro. Se formos um pouco mais longe em tal analogia é completamente possível imaginar cada jogador como um tijolo diferente e com certeza é o tijolo fundamental seria o Center.
O center é muito mais o jogador que inicia a jogada com o snap para o quarterback. Ele é a principal cabeça da linha ofensiva, observando o front seven adversário (jogadores de linha defensiva e linebackers), e sendo responsável por ajustar os movimentos de todos os seus companheiros de unidade para o próximo snap. Exatamente por isso, o center precisa ser atlético e ao mesmo tempo ter um QI de futebol americano acima da média.
Podemos dizer tranquilamente que o Seattle Seahawks não tem tido muito consistência nos últimos anos nessa posição chave. Um time que já teve o lendário Max Unger, inclusive sendo pro-bowl e All-pro, está a cinco temporada seguidas iniciando a temporada com centers diferentes. Aqui vão os nomes: Justin Britt, Ethan Pocic, Kyle Fuller, Austin Blythe, Evan Brown e Connor Willams. A maioria desses em contratos baixos de um ano, e no ano seguinte sendo dispensados.
O futuro passa por uma linha defensiva estável, e se a posição mais cerebral não é estabelecida, tudo fica mais complicado. Já passou da hora da estabilidade chegar.
J.S.N
Na nossa sessão positiva do Raio-X o tema não poderia ser outro. Jaxon-Smith Njigba por Jaxon Smith-Njigba. Vamos volta um pouco no tempo. Mais precisamente para a primeira rodada do draft de 2022. Há época lembro de que existam uma quantidade imensurável de especulações sobre o quê o Seattle Seahawks faria com suas duas escolhas de primeira rodada. Em uma classe de Wide Receiver que historicamente era considerada mais fraca em relação as mais badaladas dos anos anteriores, houveram muitas conversas e notícias que escolheríamos justamente um recebedor.
Algo, que pessoalmente fui contra. Já tínhamos DK Metcalf, jogador que naturalmente já atrai a maioria dos alvos e Tyler Lockett, que tinha acabado de ter uma temporada fantástica. Mas quando Jaxon Smith Njigba foi escolhido e o tempo foi passando, as coisas mudaram de figura. Além desse autor conhecer bem o jogador (torço para a gigantesca Ohio State), as temporadas seguintes mostraram um Metcalf com mais lesões do que normalmente costumávamos ver. E principalmente o declínio físico natural que Tyler vem sofrendo com a idade.
Na partida do último domingo vimos a posição de Wide Receiver em seu mais puro sentido. Rotas perfeitamente executadas, uma combinação de velocidade e flexibilidade perfeita o resultado disso foram 7 recepções para 180 jardas e 2 touchdowns. Além de uma ótima recuperação mental depois de ter o drop responsável pela primeira interceptação.
Depois de uma atuação como essa, é mais que claro que um time competitivo passa literalmente pela mãos do nosso jovem recebedor.
O olhos sobre Ryan Grubb.
Em fevereiro, vazaram as fotos de John Schneider, Mike Macdonald e Ryan Grubb tomando uma cerveja em um bar próximo do Virginia Mason Athletic Center. Algumas horas depois, o último nome citado foi confirmado como coordenador ofensivo do Seattle Seahawks em 2024.
Considerando histórico, Grubb era considerado um bom nome. Ele vinha de uma trabalho longevo em Fresno State, na mesma posição que ocupo logo na Universidade de Washington. Onde o mesmo revolucionou o ataque aéreo, conseguindo números históricos e querendo ou não, fez Michael Penix Junior, antes um quarterback apenas médio, se tornar uma escolha de primeira rodada, visto com potencial para ser titular na liga profissional.
Porém, o passo parece ter sido maior que a perna. Se você, meu caro leitor, assistir o ataque dos Huskies temporada passada e do Seattle Seahawks esse ano, verá que as similaridades são claras. Mas, o nível de competitividade entre as duas ligas é um abismo quase infinito e Grubb parece que vem sofrendo para adaptar seus conceitos para a prateleira de cima.
Com Mike Macdonald cuidado quase que exclusivamente da defesa, com certeza foi uma decisão temerária entregar o controle do ataque totalmente para um playcaller sem nenhuma experiência da liga. Para dizer que não são apenas criticas, os conceitos de rotas do jogo de passe são muito interessantes. Mas o jogo terrestr07e é extremamente previsível. Se formos olhar o histórico de terceiras e quartas decidas veremos que as jogadas são praticamente as mesma. Sem sequer UMA UNIDADE DE PLAYACTION! Se a linha ofensiva é ruim tente pelo menos confundir a defesa.
Se a nossa ano é para fazer experiências para sermos mais competitivos no futuro, já podemos ter atenção se Ryan Grubb faz parte dele.