(Respirando para começar o Raio-X). Olá torcedores abençoados do Seattle Seahawks! Aqui estamos nós de novo para mais um Raio-X. Dessa vez numa ressaca desgraçada. Era o domingo a noite, Sunday Night Football, contra uma adversário importante. Todos os torcedores consideravam essa partida contra o Green Bay Packers, por muito, o jogo mais importante de temporada regular do Seattle Seahawks nos últimos cinco anos. E como uma flecha que atravessa o peito, os comandados de Mike Macdonald conseguiram nos decepcionar da pior forma possível e imaginável. Uma derrota sem a mínima chance, por 30-13, em plena televisão nacional (Nos Estados Unidos e no Brasil). Mas você não teve a impressão de viver isso antes?
Lá no inicio da década de 90, mais precisamente no ano de 1993. Era lançado nos cinemas de todo o planeta Terra, a obra cinematográfica o Feitiço do Tempo. O filme estralado por Bill Murray, conta a história de homem que é condenado a viver a mesma sequência de acontecimentos todos os dias (O dia da Marmota) até que o mesmo mude suas atitudes, se tornando uma pessoa melhor.
Nesse Raio-X, vamos aqui tentar resgatar pequenos sinais para entender definitivamente se estamos preço em um grande Feitiço do Tempo, ou se é uma frustação criada pela expectativa uma vitória sobre as quatro vitórias seguidas anteriores.
Sam Howell e as origens.
Antes de começar a dissertar o sobre o pesadelo que foi ver Sam Howell em campo no domingo. É preciso fazer uma pequena viagem no tempo. Dia Quatorze de Março de dois mil e vinte quatro. Naquele dia foi noticiado que o Seattle Seahawks foi enviou uma TERCEIRA RODADA (Pick 78) e uma sétima rodada (Pick 78) para o Washington Commanders em trocada do quarterback número #6 uma quarta rodada (Pick 102) e uma sexta rodada (Pick 179).
Em primeiro lugar é preciso pensar: Alguém faz uma troca desse tipo, por um quarterback para ele ficar esquentando banco? Obviamente não. Ainda mais considerando que o seu Quaterback titular ser Geno Smith, que mesmo sendo um QB de bom nível, passa longe de ser um unanimidade na liga. Depois é necessário considerar a troca de comando na beira do campo. Pete Carroll considerava Geno Smith, quase como filho, ele confiou o seu cargo e time inteiro nas costas de Smith, mesmo depois de nove anos rodando pela liga como um reserva. Sem Pete Carroll, e com Mike Macdonald, no comando os privilégios, ou melhor, a boa vontade com o titular foi embora.
Mesmo com o aspecto de novidade, ao que se parece, desde do traning camp, Howell parece que nunca foi considerado para titular. Domingo a noite, nós vimos bem o porquê. Foi provavelmente, os piores Snaps de quarterback que eu vi jogando pelo Seahawks em dez anos assistindo por dez anos assistindo essa franquia.
Pra finalizar, não é culpa de Sam Howell ser ruim. A culpa é de quem entregou Capital de Draft importante pensando em ter um qb para ser titular, quando claramente se tem dúvida se ele consegue ser um reserva sólido.
O Cair da classe de 2022.
Entrando no Draft de dois mil e vinte dois o Seattle Seahawks estava completamente destroçado. O maior ídolo da história da franquia havido sido trocado e uma era de mais de dez tinha terminado. Com uma escolha vindo do top 10 depois de muito anos, começos a reconstrução pelo as pontas das linha ofensiva de Charles Cross e Abraham Lucas. Nesse mesmo draft chegaram jogadores como Boye Mafe, Tariq Woolen e Kenneth Walker.
Como todos devem se lembrar, a temporada de calouro de todos foram fantástica, foi uma esperança que encheu o coração de todo 12s man. Porém, conforme o tempo passa as coisas vão ficando cada vez mais complicada. O terceiro ano da classe vai chegando ao fim e com ele as perspectivas para os jogadores da classe vão piorando.
Não que os nomes citados acima sejam péssimos jogadores. Mas eles estão longe de serem as estrelas que prometiam em 2022. A sensação pessoal que tenho é que os jogadores não evoluíram nada em três anos, ainda continuam com as mesmas falhas da temporada de calouro. No domingo, ver Cross sendo destruindo, Boye Mafe ser anulado e Riq Woolen sendo queimando. Foi o carimbo que faltava pra confirmar que eles podem ser bons jogadores, mas estrelas dificilmente serão.
Tudo novo, de novo.
Esse é o principal ponto desse Raio-X. Quantas vezes nos últimos anos você não viu um jogo como aquele? Vamos a uma pequena descrição: Torcida animada, adversária forte, time em boa fase e só faltando uma nova confirmação pra entrar de vez na vaga pelo playoffs ou algo maior. Apenas nesse ano, posso situar situações parecidas com essa:
A partida contra o Detroit Lions na semana 4, e contra o San Francisco 49ers na semana 11.
Voltando mais no tempo, até mesmo no auge de Russell Wilson você meu caro leitor, irá perceber que sempre foi assim. Como não lembrar úlyima vez que chegamos em uma semifinal de conferência? Por coincidência, uma derrota para o Green Bay Packers, por 28-23. Em uma partida que não tivemos chance alguma.
A questão principal é a seguinte. São muitos anos abraçados nessa mediocridade. Muito tempo sem realmente ser competitivo para ganhar o superbowl. Muito tempo chegando quase lá. Pessoalmente não quero chegar no início da temporada que vem e ouvir mais uma vez que o Seattle Seahawks é um time que pode ir pros playoffs que não ameaça os contenders para título.
Todas as decisões da franquia tem quer ser tomadas a partir da seguinte pergunta: Como isso nos deixa mais perto do superbowl? Não falo de melhorar o time, ou de ir para os Playoffs, mas sim do colocar mais um troféu no VMAC. E se fornecessário, implodir o time.
Porque no final de tudo, o time que tem a primeira pick do draft, terminou o mesmo número de títulos do vice-campeão do superbowl. Nenhum.