Raio-X: Oasis no Deserto.

Faaaaaalaaaaa torcedores do Seattle Seahawks! Bem-vindos a mais uma Raio-X de VITÓRIA! Sim, mais uma vitória, mais precisamente a quarta seguida, algo que não conseguiamos desde de 2022. Nessa sequência maravilhosa triunfamos mais uma vez com o freguês Arizona Cardinals. É nada mais, nada menos que é SÉTIMA vitória consecutiva contra os pássaros vermelhos do Deserto. De longe a maior séria invicta do confronto.

Apenas pra se ter noção o último revés foi no longínquo 2021. O quarterback que jogou de azul marinho foi um Russell Wilson já com a cabeça fora de Seattle, e o quarterback que teve 328 (Trezentas e vinte e oito jardas) e 2 touchdowns foi simplesmente o eterno reserva Colt McCoy.

Mas esses traumas ficaram no passado! O Seattle Seahawks de Mike Macdonald é um novo time que supera os antigos traumas, inclusive nenhuma lesão no amaldiçoado gramada do State Farm Stadium. Nesse Raio-X, vamos discorrer sobre como tivemos uma vitória até tranquila no deserto de Arizona que nos deixou ainda mais isolado na liderança da selvagem NFC West.

Sataoa Laumena combinação interessante.

Eu tenho certeza absoluta que durante a sexta rodada do Draft de 2024, você meu caro leitor, não esperava que na centésima septuagésima nona posição (179th), escolhesse o Ofensive Tackle Sataoa Laumena. O primeiro motivo disso é que obviamente á essa altura do Draft, já no anoitecer de sábado, é virtualmente impossível prever qual será a escolha da sua franquia dada a infinidade de jogadores que estão nas board. E segundo e principal: Quem é Sataoa Laumena?

Sataoa Laumena é um jogador nascido no Estado da Califórnia e de origem Polinésia sendo um dos . Ele foi um recruta quatro estrelas (Máximo de cinco) saindo da Eisenhower High School, no seu estado natal. Foi recrutado pela Universidade de Utath, depois de ficar apenas treinando na sua primeira temporada (Red Shirt). No seu segundo e terceiro ano ele foi titular como Right Guard já nos dois anos seguindo ele tentou a transição para jogar na ponta da linha, dos mesmo lado. E foi nessa exata posição que ele foi escolhido para jogar na NFL.

Depois de doze jogos com muitas frustações nas posição de guarda pelo lado direito (Diga-se a péssima temporada de Anthony Bradford e a maior decepção em Christian Haynes) Laumena entra no meio da temporada e mostra qualidade que ninguém tinha demostrando. Ele apresentou uma combinação de força e velocidade para o jogo corrido que fez muita diferença para que Zach Charbonnet ser o destaque ofensivo. Inclusivo, na jogada do touchdown é que ele que se movimenta por trás da linha ofensiva para abrir espaço.

Não sei se ele terá sequência como titular, mas atributos para isso ele tem.

Zach Charbonnet vítima ou culpado?

Sim! Precisamos precisamos falar Zach Charbonnet. O runningback foi escolhido na segunda rodada no Draft de 2023 chegou com altas expectativas. Ainda mais considerando que o ex jogador de UCLA não necessitaria ser o protagonista partida do backfield, a final Kenneth Walker tinha tido uma sensacional temporada de calouro e claramente era uma estrela em ascensão.

A temporada de calouro do camisa #26 não foi exatamente perfeita. Foi uma temporada regular, certo que houveram alguns bons lampejos, principalmente recebendo passes e recebendo Screens (Pessoalmente me lembro de uma jogada gigantesca contra os Cowboys). Mas passou longe de ser algo estelar como foi a do seu parceiro de posição. Essa desnível de expectativa, aliado a um esquema que definitivamente não funcionou (Tanto com Shane Waldron e Ryan Grubb), levou parte da torcida, inclusive esse autor que vos fala, não ficar tão animado com essa temporada runningback.

No último domingo, foi uma surpresa para todos quando Charbonnet dominou totalmente a partida com sua corridas. É importante citar também volta de Abraham Lucas, a titularidade inesperada se Sataoa Laumena, e a entrada de Olu Oluwatimi como center titular. Esses três jogadores conseguem trazer muito mais agilidade para o jogo terrestre. Por outro lado, Charbs teve um caminhão de jardas depois do contato. E com iso carimbou a melhor atuação de um Runnigback dos Seahawks desde da semana 1. Se ele foi o culpado ou a vítima dessas atuações? As próximas irão dizer.

Ryan Grubb e a evolução.

O dita já dizia: É preciso dar a César o quê é de César. Ryan Grubb foi extremamente criticado, provavelmente desde da semana 1. O ataque foi muito mal desenhado, não existiam ajustes e a filosofia ofensiva parece que não era condizente com a qualidade e com as habilidades dos jogadores que o Seattle Seahawks possui no elenco. Outro ponto que foi levantado foi a fase de adaptação do jogo do College e para o nível profissional (Se você observar os jogos de Washington ano passado perceber as semelhanças notáveis).

Nessa partida foi perceptível os ajustes também. O jogo foi ajustado com melhores opções de checkdown (Passe curto de escape para o quarterback) para queimar as constantes blitz que o treinador Jonathan Gannon planejou. As consequências direta disso? Geno Smith jogou com menos pressão e o time conseguiu a façanha de não sofrer nenhum sack. Vamos esperar que na sequência final da temporada cooisas assim se repitam mais. Adaptar e sobreviver, em busca da jornada dos playoffs.

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